Do jornalista Francisco Sidou, sobre a postagem Belém entupida de caos. Aonde isso vai parar?:
As ruas de uma cidade são com as artérias do corpo humano: quando entopem elas provocam o colapso no organismo.
Belém já atingiu seu ponto de "saturação" em 2010, data emblemática, pois constava de uma previsão dos japoneses da Jica feita em 1985 de que se nada fosse feito o trânsito de Belém iria "travar" por volta do ano "da graça" de e 2010.
E nada foi feito efetivamente, em termos de planejamento do tráfego urbano, salvo medidas cosméticas de nenhum efeito prático como os sinais de quatro tempos, as cocadas baianas e o viaduto de uma pétala na Almirante Barroso.
Vítima das quizílias paroquiais praticadas por nossos políticos, a população de Belém sofre hoje os efeitos danosos da cultura do atraso.
O BRT, apresentado como solução para todos os problemas, na verdade chega com atraso também, além do atraso nas obras. Os especialistas desaconselham sua utilização em núcleos urbanos com mais de um milhão de habitantes, pois não irão resolver o problema dos congestionamentos nem do fluxo de passageiros nos horários de pique.
Em tais casos, a solução é o metrô ou VLTs (Veículos Leves sobre Trilhos), também conhecido como "Metrô do Cariri", fabricados no Ceará, com grande aceitação em mais de 300 cidades até de médio porte em todo o Brasil.
Em artigo neste blog - Belém vai parar? - abordei esse tema, recorrente em várias outras colaborações. Na verdade, Belém já parou.
O metrô do Cariri tá meia boca.
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