Em Belém, os invasores elegeram nada mais, nada menos que Batista Campos, bairro que se inclui no time do top dos tops entre os mais caros e elegantes da cidade.
No silêncio da madrugada de sábado para domingo, dois caminhões chegaram à Conselheiro Furtado e pararam em frente a um muro que fica mais ou menos no meio da quarteirão, no perímetro entre a travessa Doutor Moraes e a avenida Serzedelo Correa.
Por trás do muro, se esconde um terrenão. Há trocentos anos que está desocupado.
Pois é nesse terrenão que os invasores - às dezenas - desembarcaram com pinta, com todos os ares de que vão fazer morada.
Olhem as fotos abaixo - remetidas para o Espaço Aberto por um leitor que reside nas redondezas - e vão acompanhando.
Olhem agora a foto abaixo.
Observem o cara. É da turma que desceu no caminhão.
Ponham o olho na foto seguinte.
A pessoa em azul também se encontrava ontem, no início da tarde, emprestando a sua contribuição para desbastar o matagal que toma conta da área.
Olhem agora a imagem a seguir.
Esse portão é o que dá entrada para o terreno. E vejam, um pouco à direita do portão, várias motos. O movimento ontem, por ali, foi frenético. Mas era até certo ponto imperceptível, justamente porque o terreno tem o muro que o esconde.
Por fim, vejam abaixo que maravilha de terrenão, com frente para a avenida Conselheiro Furtado, no coração de Batista Campos.
Ah, sim, tem um detalhe nada desprezível: é bem aí, nessa imediações, que em janeiro deste ano vários desocupados, também bandidos nas horas vagas, estavam arrupiando, com assaltos a carros e agressões físicas a transeuntes.
O episódio foi objeto de postagem do Espaço Aberto, intitulada Esquina em Batista Campos vira zona da bandidagem.
É o caso de o Município, através da SEFIN, baixar a lenha através do IPTU progressivo pela inutilidade de sua função socioeconômica. Aliás, será que o dono está pagando IPTU?
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