terça-feira, 27 de agosto de 2013

O que ele disse


"Tenho os e-mails das pessoas [diplomatas brasileiros] dizendo 'olha, a gente sabe que é um faz de conta, eles fingem que estão negociando e a gente finge que acredita'".
[...]
"Eu disse [ao Itamaraty]: 'se tiver uma situação limite, eu vou ter que tomar uma decisão'. E eu tomei porque havia um risco iminente. Ele [o senador] estava com um papo de suicídio. Era sexta-feira, estava chegando o fim de semana, quando a embaixada sempre fica mais vazia. Aí veio o advogado com o laudo médico me dizer [que ele poderia se matar] e eu disse: vou fazer agora."
Eduardo Saboia (na foto Alan Marques/Folhapress), encarregado de negócios da embaixada brasileira em La Paz, justificando por que tomou a decisão de arquitetar a fuga do senador boliviano Roger Molina para o Brasil.

5 comentários:

  1. Como ele agiu, foi criticado. Se o político se matasse, também seria criticado.

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  2. Dez pro Sabóia, zero para a Dilma

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  3. O "ranço esquerdóide cumpanheru" pesou mais.
    Se fosse um "disquerda" pedindo arrego, já tinha sido recebido como herói.
    Mas esse senador ousou ser opositor do maluquete socialista bolivariano Evo, quase sifu.

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  4. Ismael Moraes27/8/13 11:52

    Dá pra entender a política diplomática do Governo do PT: dão refúgio a um homicida condenado pela justiça italiana que é uma democracia incontestável e com quem o Brasil tem importantes relações comerciais, históricas e culturais, colocando em risco tudo isso. E quando é dado refúgio a um verdadeiro exilado político de um regime que não é exemplo de democracia, o Governo reage contra a diplomacia que prestigia os princípios fundamentais da República previstos na Constituição.

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  5. Zero para Dilma, Patriota e comissão faz-de-conta.

    ABs

    Jorge Alves

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