Reúna, você mesmo, dez amigos.
Quando estiver com eles, peça para levantarem a mão os que já foram assaltados.
Confira você mesmo: de seis a sete vão acusar já terem sido vítimas de assaltantes em Belém.
Depois, peça que, entre os mesmos dez, levante a mão quem já teve um parente próximo, bem próximo vítima de bandidos em Belém.
Confira você mesmo: os dez vão dizer que um parente próximo, bem próximo já foi vítima de bandidos.
Um executivo de Belém tem feito, há anos, esse questionamento, essa enquete bem informal, instantânea durante suas andanças em palestras e em outros eventos.
Suas plateias são, no mínimo, de 100 pessoas.
Desse total, e sempre que o empresário faz questionamentos como os que foram feitos acima, de 60% a 70% dos circunstantes dizem já ter sido assaltados. E 100% acusam ter um parente próximo que já caiu nas mãos de meliantes.
E como já se disse aqui, em postagem de ontem intitulada Assalto na Domingos Marreiros. É o horror da violência:
E assim as relações sociais, nesta cidade do medo, vão se esgarçando, vão se deteriorando a ponto de não mais conseguirmos cruzar numa mesma calçada com uma pessoa, sem que a vejamos como um bandido em potencial.
E amplia-se aquele cenário surreal, quase ficcional, mas real - realíssimo - na dramaticidade cotidiana que traduz: os bons, os inocentes, estão atrás das grades de suas casas; os facínoras, os maus, os assassinos em potencial, estão livres.
Quem duvida disso?
E assim as relações sociais, nesta cidade do medo, vão se esgarçando, vão se deteriorando a ponto de não mais conseguirmos cruzar numa mesma calçada com uma pessoa, sem que a vejamos como um bandido em potencial.
E amplia-se aquele cenário surreal, quase ficcional, mas real - realíssimo - na dramaticidade cotidiana que traduz: os bons, os inocentes, estão atrás das grades de suas casas; os facínoras, os maus, os assassinos em potencial, estão livres.
Quem duvida disso?
Hahahaha tô rindo pra não chorar. Isso é só uma "çensassão" de "medo" ou de insegurança. rsrsrsrs
ResponderExcluirA bandidagem é esperta, sabe que do outro lado tem também apenas "uma sensação de justiça e penalidade".
ResponderExcluirCom essa legislação penal de mil oitocentos e antigamente, e mais as infinitas "bondades" contidas, as penas são apenas remedinhos homeopáticos, florais suaves.
Sabem que, quando e se forem julgados, não demorarão nadinha pra sair lépidos e prontos para a próxima "parada".
Os atenuantes são muito mais eficazes do que os agravantes, fumado é o que morre na mão da bandidagem.
Resumo: nesse país, qualquer um tem direito de matar uma vez; só pega alguma coisa, quando pega, se for reincidente.
E não pega muito não, basta ter bom comportamento e logo vai para o tal "semi-aberto".
E, se "dimenor", tá na rua imediatamente.
Ôrra meu!