Olhem aqui, meus caros.
Precipitações nunca são recomendáveis.
Moderações sempre o são.
Quando se ocupa um cargo de relevo na administração pública, então, aí mesmo as precipitações devem ser descartadas.
E agora?
E se esse boato sobre a extinção do Bolsa Família, que resultou numa corrida - literalmente - de milhares de pessoas a agências bancárias em 12 Estados do país, de onde foram sacados, em dois ou três dias, mais de R$ 150 milhões?
E se o tal boato não tiver sido boato, mas um mal entendido - monstruoso?
E se o mal entendido tiver provindo das entranhas do governo?
E se for assim mesmo - um mal entendido, de dimensões nacionais -, como é que vai ficar a precipitada, a alvoroçada Maria do Rosário, ministra dos Direitos Humanos, que pouco tempo depois do início do corre-corre, levantou a suspeita de que a oposição - deliberadamente, maliciosamente, criminosamente - é que fora a fonte da boataria igualmente criminosa?
O que dirá a ministra, se for constatado que uma falta de comunicação nas entranhas do próprio governo é que gerou esse fuzuê todo?
Precipitações nunca são recomendáveis.
Moderações sempre o são.
Quem duvida?
Quero ver se o inquérito que o governo federal mandou instaurar vai prosseguir, depois que viram que a merlim foi a CEF que fez.
ResponderExcluirEla não dirá, a ministra tal qual o grande mestre Lula, "não sabia de nada".
ResponderExcluirFalou por falar, até por que o ministério dela só faz número pra compor a bolsa-cumpanherus.