Simplesmente impagável uma, digamos assim, contenda verbal travada em sessão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) entre seu presidente, o ministro do STF Joaquim Barbosa, e o conselheiro Tourinho Neto, desembargador federal do TRF da 1ª Região.
Em pauta, um processo para aposentar compulsoriamente um juiz do Piauí, acusado de beneficiar advogados.
Ministro e desembargador passaram, então, a expor suas opiniões e seus juízes sobre o relacionamento entre magistrados, advogados e membros do Ministério Público.
"Tem juiz que viaja para o exterior para festa de casamento de advogado e não acontece nada", diz Tourinho, ao referir-se a Sua Excelência o ministro do STF Dias Toffoli, que em 2011 fez uma viagem a Capri, na Itália, para participar das bodas do advogado Roberto Podval.
Barbosa rebateu: "Há muitos (juízes) para colocar para fora. Esse conluio entre juízes e advogados é o que há de mais pernicioso. Nós sabemos que há decisões graciosas, condescendentes, absolutamente fora das regras".
"Se for para colocar juiz analfabeto para fora, tem que botar muita gente, inclusive juiz de tribunais superiores", devolveu Tourinho.
"Juiz não pode ter amizade nenhuma com advogado. Isso é uma excrescência. [...] Fui juiz do interior da Bahia, tomava uísque na casa de um, tomava cerveja na casa de outro, e isso nunca me influenciou", acrescentou o desembargador, para demonstrar que nunca se influenciou em razão da amizade com juízes.
O conselheiro criticou ainda aqueles que só recebem conjuntamente os advogados de ambas as partes. É exatamente assim que aconteceu no Supremo com alguns de seus ministros.
"Eu atendo o advogado de 'A' e depois o de 'B'", disse Tourinho.
E Barbosa, de novo, afirmou: "Isso está errado".
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Rapaz, fico com o JB.
ResponderExcluirGraaaannnnde Bat Barbosa!!
ResponderExcluirA luz no fim do túnel.