Ufa!
Já não era sem tempo!
Judiciário, Ministério Público, Defensoria Pública e Polícia armam um esquema integrado para garantir a segurança de torcedores que, nos próximos dois domingos, forem ao Mangueirão para assistir aos dois clássicos Re-Pa que vão decidir o primeiro turno do Parazão.
Mais de 800 policiais reforçarão a segurança.
Dois helicópteros devem monitorar o movimento de torcedores antes e depois dos jogos.
Torcedores flagrados em atos de violência ou outras condutas afrontosas ao Estatuto do Torcedor serão levados a um dos três juizados itinerantes que vão funcionar na área do Mangueirão e ali mesmo serão sentenciados.
Integrantes da ditas torcidas organizadas, que em verdade não passam de vândalos postos a serviço de seus instintos selvagens, serão presos no ato. Para isso, basta que exibam camisas ou quaisquer outros adereços referentes a uma dessas gangues que estão, há anos, proscritas por sentença judicial.
É assim que deve ser feito.
É assim que já deveria ter sido feito há bastante tempo.
Há um detalhe, apenas, que precisaria ser observado, para que efetivamente se garanta a segurança dos verdadeiros torcedores: não seria demais que a polícia, um dia qualquer, desse uma batida, como se diz, nos locais que servem de sede dessas gangues, também chamadas comumente de torcidas organizadas.
É preciso sabe por que, estando proscritas, essas galeras ainda continuam a se reunir.
É preciso saber quem as sustenta, quem paga os locais onde se reúnem.
É preciso saber por que as diretorias de Remo e Paysandu agem com um despudor tamanho, capaz de tratar a pão de ló esses elementos.
Isso precisa ser feito pelo bem dos torcedores - os verdadeiros -, que torcem por seus clubes movidos pela paixão, e não por instintos selvagens.
Vamos torcer para que, na real, essa malandragem violenta e despreparada que for presa passe ao menos 24h no xaxado.
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