sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Dívida? Qual dívida, afinal de contas?

De um Anônimo, sobre a postagem Estado esclarece sobre números do governo Jatene:


Nada como o debate para ir esclarecendo as coisas. É verdade que a nota da SEFA não explica o principal: afinal de contas, que dívida o governo anterior deixou para ser paga? Foram 700 milhões como alardeou o titular da Sepof no início do governo? 400 milhões, como deixa entender governador, usando o "déficit primário" em seu pronunciamento na Alepa ? Ou nada, como defende os petistas ?
A nota não explicam mas deixa pistas. Logo vemos que na avaliação do Tesouro Nacional de fato é apontado um "déficit primário de 433 milhões", todavia, esta informação é complementada com outra que diz : " O Estado incorreu em deficiência financeira de 50 milhões em 2010..."
Esta aparente contradição ocorre justamente porque, no caso do resultado primário, usa-se para o cálculo apenas a "receita líquida", que em 2010 foi de R$ 9,8 bilhões, enquanto a "receita efetiva" alcançou R$ 12,33 bilhões.
Há aqui inclusive uma diferença, nada desprezível, entre o balanço do Estado e a própria nota do Tesouro Nacional, pois nesta a receita bruta de 2010 é calculada em R$ 11,27 bilhões e no balanço, como dito, está em R$ 12,33 bilhões, quase um bilhão que pode fazer diferença no final.
Minha conclusão é: de fato, existiram dívidas deixadas pelo governo anterior. Mas muito menos que os 700 milhões inicialmente alardeados ou os 400 milhões disfarçadamente divulgados pelo Governador. O número mais razoável deve girar aí pelos 50 milhões de reais que, se não é pouco, não serve nem de longe para explicar a paralisia de um governo que a dois anos arrecada mais de R$ 13 bilhões em cada exercício.

5 comentários:

  1. Somente sendo puxa-saco desse governo pra acreditar que a paralisia decorre de dívida.
    Somente sendo puxa-saco do governo anterior para acreditar que deixou uma pequena dívida.
    Ou seja: só acredita em governo quem é puxa-saco. E trouxa. Ou, ainda, tem interesse em se manter junto ao poder, bebericando injustificados cargos e órgãos públicos.

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  2. Quem disse que o governo do estado está mal das contas????
    Olhem ai o que foi publicado hoje no Diário Oficial do Estado. Tem dinheiro sobrando.... é farra.... vamos pegar uma boquinha gente...
    E ainda tem otário que vai acreditar que isso é investimento em cultura.
    Isso tudo é muito nojento. Jamais deveria ser feito com dinheiro público! Mostre um País civilizado, de primeiro mundo, que banca atividades dessa natureza. Fica o desafio.



    Fundação Cultural do Pará "Tancredo Neves".

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    NÚMERO DE PUBLICAÇÃO: 487586
    Inexigibilidade: 13/2013
    Data: 08/02/2013
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    sayonara, por sua apresentação no encerramento da quadra
    carnavalesca, no dia 12/02/2013, em salinas pará
    Fundamento Legal: Artigo 25, Inciso III, Lei 8.666/93
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    13392136665230000 339039 0101000000 Estadual
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    I

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    Objeto: pagamento de cachê artístico em favor das Bandas TRIO
    BALANCE e CIA DE CIRCO NÓS TANTOS, por suas apresentações
    no carnaval de bragança no periodo de 08 a 12/02/2013, em
    bragança/pa.
    Fundamento Legal: aRTIGO 25, iNCISO iii lEI 8.666/93
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    Programa de Trabalho Natureza da Despesa Fonte do Recurso
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    CARNAVAL 2013 EM SOURE,
    Fundamento Legal: Artigo 25, Inciso III, Le

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  3. O comentarista 08:02 tá correto.
    O das 08:10 tá aloprando; os valores são ínfimos, as atrações são bem paraoaras mesmo. Tá procurando chifre em cabeça de cavalo.
    "menas" sumano, "menas".

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  4. Déficit e dívida são dois conceitos totalmente diferentes.
    Dívida é estoque, ou seja, são passivos acumulados.
    Déficit é fluxo, fruto de receitas menores que despesas de modo corrente. Usando uma metáfora simples seria mais ou menos dizer o seguinte: Se o salário do trabalhador não cobre as despesas mensais, então ele tem um déficit mensal que para sobreviver vai ter de contrair dívidas.Todo mês ele tem um déficit que vai aumentando a dívida dele.A lógica é:o déficit público é um dos fatores geradores da dívida pública.
    A importância do resultado primário como indicador da saúde das contas públicas,bem como a constatação do resultado primário negativo, foram confirmados por documentos do tesouro nacional que utiliza estes indicadores como principais instrumentos de avaliação de ajuste fiscal de estados e municípios. Agora, se o anônimo não admite isto, ele está questionando todo o aparato institucional que foi criado para acompanhamento de gestão pública e duvidado de informações do tesouro nacional, que certamente não teria qualquer razão, mesmo de natureza política, para inventar uma mentira que prejudicaria um governo estadual (PT)do mesmo partido do governo federal (PT) na época.
    Sem pretender ser indelicado, ou desrespeitar o saber dos outros, qualquer atitude de confundir conceitos seria apenas uma vã tentativa de torturar a realidade na esperança que ela confesse que não é real.
    Independente das simpatias ou antipatias partidárias, o importante mesmo é colocar alguns pingos nos ïs"para que a população não seja enganada.
    Bermeguy, este é um bom debate.

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  5. pena que meu texto, esclarecendo a confusão conceitual do anônimo, não tenha tido o mesmo espaço do texto confuso dele. Serviria pra esclarecer ainda mais a confusão.
    Mesmo assim, obrigado pelo espaço democrático

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