segunda-feira, 21 de janeiro de 2013
Mais tolerância com o julgamento dos árbitros
Vejam só uma coisa.
Nem tudo está perdido: coleguinhas já estão sendo bem mais, digamos assim, complacentes com árbitros e bandeirinhas no julgamento de certos lances.
Ontem, no jogo Fluminense 2 x 0 Nova Iguaçu, o lance que originou o primeiro gol do Fluminense despertou polêmica (cliquem aqui para ver), justamente neste lance que aparece acima, em que um jogador do time da Baixada Fluminense cai numa disputa com o tricolor Wellington.
De início, o comentarista de arbitragem da Globo, Renato Marsiglia, disse que vira falta mas, de antemão e muito honestamente, avisou que não teria nenhum problema em voltar atrás, caso se convencesse de que não houve infração.
Aí, a televisão mostrou de novo o lance, num outro ângulo.
Marsiglia disse que retratava, convencido de que não fora falta.
Imediatamente depois, ao rever o lance pela segunda vez, agora em novo ângulo, Marsiglia retratou-se da retratação; ou melhor, ficou em dúvida se realmente não foi falta.
Quer dizer: precisamos todos nós, jornalistas, torcedores, comentaristas, todo mundo, enfim, maneirar mais em relação à arbitragem.
Porque árbitros e assistentes precisam decidir num átimo de segundo, enquanto torcedores e jornalistas assistem a imagens captadas por dezenas de câmeras instaladas nos estádios. E mesmo assim, não chegam, de imediato, a uma conclusão sobre certos lances.
Como poderão, portanto, cobrar perfeição de árbitros e assistentes?
Copa de 98: pênalti do Jr Baiano e gol da Noruega. Todos nós reclamamos da arbitragem. Após o jogo, uma tv da conchinchina mostra o lance por outro ângulo, provando que o pênalti existiu.Por isso o Arnaldo sempre demora a analisar o lance, aguardando o replay. Reparem que o narrador também demora a pedir a intervencão do comentarista, pra dar tempo.
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