Duciomar coleciona 37 processos. Apenas em duas instâncias.

Dotô Duciomar, dizem, está na Europa.
Duciomar, no caso, é o Gomes.
Duciomar Gomes da Costa, o huno, aquele que dizimou Belém por oito anos consecutivos.
Duciomar é aquele que, como já disse aqui o Espaço Aberto, é lembrado até quando é esquecido.
Que o diga o prefeito Zenaldo Coutinho.
Que o digam os belenenses, inclusive aqueles que deram dois mandatos a Duciomar Costa.
Pois é.
A Europa talvez seja mesmo um bom destino para Duciomar renovar as energias, espairecer, relaxar.
De energias renovadas, espairecido e relaxado, ele terá, na volta, duas atribuições que haverão de ocupar inteiramente o seu tempo, nestes dois anos que nos separam das próximas eleições.
Uma das atribuições é cuidar de sua própria candidatura ao Senado.
A outra, bem menos prazerosa, será administrar, digamos assim, os processos a que responde perante a Justiça Estadual e a Justiça Federal.
Olhem as imagens acima.
Foram capturadas dos ambientes de busca processual em site oficiais.
As buscas revelam que o dotô Duciomar é parte em nada menos de 37 processos, nos quais figura como réu em praticamente todos.
São 12 na Justiça Federal e 25 da Justiça Estadual
25 + 12, vocês sabem, são 37.
O mais recente está quentinho.
Saiu do forno na última sexta-feira, dia 11.
Olhem abaixo.

Viram?
A ação tramita na 11ª Vara de Fazenda de Belém, que tem como titular o juiz João Lourenço Maia da Silva.
Duciomar responde, pela enésima vez, por improbidade administrativa.
O MPE, que pede liminarmente a indisponibilidade do ex-prefeito e demais réus, acusa Duciomar de ter patrocinado irregularidades em processo licitatório que resultou na contratação da empresa Central de Tratamento de Resíduos Guajará (CTR Guajará) para administrar o aterro sanitário do lixão do Aurá.
Segundo a ação, uma das empresas concorrentes, a Revita Engenharia S/A, chegou a pedir a suspensão do processo licitatório, alegando ilegalidades como a inexistência de licença ambiental prévia para o empreendimento, a incompatibilidade dos termos do edital com a Lei de Licitações, omissões no anúncio do edital, entre outros.
Saiu vencedora no certamente apenas a S.A Paulista de Construções e Comércio, que então constituiu a empresa CTR Guajará especificamente para firmar a contrato com a gestão de Duciomar.