sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

O debate, sim. A baixaria, não.

Alto lá, meus caros.
Vamos devagar para compreendermos bem o sentido de algumas postagens feitas aqui.
Uma postagem do Espaço Aberto, intitulada Agressões e exibicionismo em vez de debate, parece não ter sido muito bem compreendida.
Comporte-mo-la (toma-te!), então, dentro de seus devidos e exatos termos.
A postagem critica o humorista Rafinha Bastos por ter agredido - gratuitamente, imotivadamente, afrontosamente e outros mentes - o apresentador da Globo Luciano Huck, que se negou a fazer o teste do bafômetro ao ser parado numa blitz.
E aí?
E aí que alguns leitores - poucos, ao que parece - entenderam a postagem como se o blog estivesse apoiando, chancelando, concordando com a conduta de Huck, ao negar-se a fazer o teste do bafômetro depois de beber.
Pois olhem aqui o que consta da postagem:


O humorista até acertou no sentido, mas errou na forma.
Acertou no sentido, mas errou na dose de agressividade.
Aventurou-se em pegar um bom exemplo para discutir o bom-mocismo, o politicamente correto e suas repercussões e práticas na vida privada de cada um. Mas errou por ter expressado, sem mais nem menos, uma forma de se exibir da maneira mais deplorável possível.
Uma pena.

Pronto.
Diga-se o mesmo, portanto, com outras palavras.
Rafinha Bastos acertou em comentar o caso, em condenar a conduta de Huck.
Mas errou na forma e na dose.
Rafinha Bastou acertou em em "pegar um bom exemplo", ou seja, o caso de quem se nega a fazer o teste do bafômetro, para discutir o bom-mocismo e o politicamente correto - atributos normalmente associados a Luciano Huck - e suas repercussões na vida privada.
Com régua e compasso na mão, continuemos, mas já para encerrar: o que Huck fez, ele que se porta normalmente com bom-moço e como politicamente correto, é censurável sob todos os aspectos. E deve ser discutido amplamente, com direito até a concordâncias e discordâncias.
O que não se admite é a baixaria, como fez Rafinha Bastos.
E tanto é assim que o próprio se desculpou.
É isso.

4 comentários:

  1. A postagem anterior em momento algum condenou o fato de o apresentador da globo não ter feito o teste do bafômetro. Deve ter sido esquecimento desse blog.

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  2. Tem gente que só desenhando, seu Espaço.

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  3. Pior é ver que esse espaço tem puxa-saco, não é das 11:04

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  4. "Rafinha Bastou acertou em em "pegar um bom exemplo", ou seja, o caso de quem se nega a fazer o teste do bafômetro, para discutir o bom-mocismo e o politicamente correto - atributos normalmente associados a Luciano Huck - e suas repercussões na vida privada."

    Dá pra interpretar que o bom exemplo é o caso de quem se nega a fazer o teste de bafômetro.

    Releia, poster.

    junto com o desenhista das 11:04.

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