terça-feira, 4 de dezembro de 2012

A oposição avança nos clubes. No Remo também?

Mas que coisa, hein?
A oposição vai faturando sem dó nem piedade nas eleições em clubes de futebol.
Na última sexta-feira, foi Vandick Lima que levou a parada no Paysandu, ganhando de 479 a 201 da chapa de Victor Cunha, apoiada pelo atual presidente, Luiz Omar Pinheiro.
Ontem, foi a vez do Flamengo.
Lá, Patrícia Amorim, que tentava a reeleição, levou uma sova - e que sova! - de Eduardo Bandeira de Mello, que venceu por 1.414 votos a 914. Jorge Rodrigues, que também concorreu, acabou em terceiro, com 347 votos.
E no Remo?
Na quinta-feira, Roberto Hesketh Cavaleiro de Macedo, candidato da chapa oposicionista, disputará com a encabeçada pelo atual presidente, Sérgio Cabeça.
Mas o Remo, infelizmente, manteve as eleições indiretas. Ou seja: somente os integrantes do Condel (Conselho Deliberativo) é que votam. E como o mandato dos conselheiros é de quatro anos, a composição do Condel de agora é praticamente a mesma que aclamou Sérgio Cabeça, dois anos atrás. Não se descartam surpresas, no entanto.
A pergunta é: situacionistas ou não, oposicionistas ou não, essa turma vai profissionalizar a gestão dos clubes?
Olhem, meus caros, o que se diz é que a dívida do Remo está em R$ 4,4 milhões. Só nesta gestão, já foram abatidos R$ 3,5 milhões em acordos que livraram o Leão de pagar somas astronômicas.
No Paysandu, Luiz Omar apresentou um balanço, cujo resumo, impresso, estava sendo distribuído a rodo no dia das eleições.
Diz ele que pegou o clube destroçado, com R$ 38 milhões de dívidas, em boa e grande parte herdada da gestão desastrosa de Artur Tourinho. Agora, o Paysandu deve cerca de R$ 8 milhões.
O esforço de Remo e Paysandu para se livrarem das dívidas já é um grande, um enorme avanço.
Ainda que não seja tudo.

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