Duciomar Costa é duro na queda.
Duríssimo.
Como prefeito de Belém, fez a pior administração em oito séculos da história da cidade - os quatro que estão para se completar e os quatro do porvir.
Como ex-prefeito, tem tudo para ficar rindo, mangando, debochando da cara do sucessor e dos, como dizem, munícipes.
O sucessor, no caso, é Zenaldo Coutinho, eleito no final de outubro passado.
Os munícipes, ninguém se engane, são todos aqueles que passaram oito anos convivendo com uma gestão que, a rigor, só concluiu três obras: a Duque, a Marquês de Herval e aquele portal ali em frente ao Castanheira.
No mais, Duciomar começou mas não terminou.
Deixou tudo inconcluso.
Até calçada.
Até o Projeto Orla.
Até o tal BRT, aquele que o gestão municipal pariu do dia para a noite e está aí, como um dos legados que retratam, à exaustão, o estilo Duciomar de gerir a coisa pública.
Pois são especialmente essas obras que motivam Duciomar, como já dito, a mangar de seu sucessor.
É que Zenaldo, quando assumir, não pode apenas se valer daquelas velhas e surradas ações de emergência para mostrar que a nova administração começou trabalhando duro.
Por ações de emergência entendam-se aquelas desobstruções de canais que a Prefeitura se põe a fazer a cada início de ano, período em que as chuvaradas começam a se intensificar.
Zenaldo precisará, isso sim, anunciar algumas medidas concretas, mais estruturantes, como se diz, para mostrar à população que o período de pasmaceira é coisa do passado.
O prefeito eleito está ciente dessa necessidade.
Não à toa, tem viajado constantemente a Brasília, ultimamente, em busca de verbas que lhe permitam anunciar a construção, ainda no próximo ano, de um pronto-socorro em Icoaraci, que contribuirá para desafogar os dois de Belém.
Também tem tentado regularizar questões burocráticas que permitam ao governo municipal concluir as obras do BRT, um mondrongo que Duciomar plantou bem no meio da Almirante Barroso.
E igualmente tenta descolar alguns milhões para dar seguimento ao Projeto Orla, que prevêm a urbanização de seis quilômetros, mas que Duciomar só se dignou entregar pouco mais de um quilômetro.
O prefeito em final de mandato sabe que deixou esses pepinos todos.
Tem consciência de que não será fácil destrinchar a liberação de recursos para dar sequência a essas obras.
E sabe que, afinal de contas, não seria nada mal um prefeito assumir o mandato sem ter plenas condições de anunciar medidas capazes de mostrar a Belém que a nova gestão não será tão ineficaz como a anterior.
É por isso que Duciomar, no fundo do fundão, deve estar torcendo para que Zenaldo não comece com essa bola toda.
Até porque o tucano, como é amplamente sabido, fez questão deixar bem claro, durante toda a campanha, que queria distância do apoio de Duciomar.
Pois vejam só: mesmo depois que assumir, Zenaldo continuará bem perto de Duciomar.
Ou por outra: continuará bem perto, de frente, de cara com uma cidade abandonada - a marca da gestão Duciomar.
Se tucano fosse sabido não inventava o Duciomar. kkkkkk
ResponderExcluirEspero que nas próximas eleições possamos seguir o exemplo dos eleitores de Bragança. Não reeleger ninguém. Vamos bragançear benenses! Só assim poderemos curtir uma Belém melhor e vislumbrar um melhor futuro e orgulho para nossos filhos.
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