segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Mensalão. Assassinato. Às favas com tudo isso.

João Paulo Cunha: condenação não impediu que seu vice se elegesse prefeito de Osasco, em São Paulo

Vejam bem.
Quem quiser que acredite nessa balela de que mensalão e que tais tiveram influência na eleição de outubro passado.
João Paulo Cunha, deputado federal (PT-SP), renunciou à candidatura a prefeito de Osasco tão logo foi condenado pelo Supremo, acusado de corrupção ativa por envolvimento no mensalão.
Seu vice, Jorge Lapas, passou a ser o cabeça de chapa.
E acabou eleito, com mensalão e tudo.
Tem outra situação, que nada tem a ver com mensalão, mas com um crime.
E crime de morte, vale dizer.
Envolve Donisete Braga (PT-SP).
Em março de 2006, Sua Excelência festejou decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo, que mandou arquivar um inquérito criminal por falta de provas.
Ele era investigado por suposto envolvimento na morte do ex-prefeito de Santo André, Celso Daniel, em janeiro de 2002.
Falta de provas?
É.
Falta de provas, apesar de ter sido apurado que antenas próximas ao cativeiro da vítima captou pelo menos 15 ligações que tinham o telefone de Donisete como emissor.
E aí?
E aí que Donisete disputou a eleição para prefeito de Mauá (SP).

Sua adversária, Vanessa Damo, sentou-lhe a pua. Baixou o sarrafo.
Fez espalhar panfletos pela cidade, vinculando diretamente Donisete ao assassinato.
Resultado: o petista venceu por 57% a 43% dos votos válidos.
É assim.
A democracia brasileira é um rico laboratório para que perscrute, estude, investigue as motivações do eleitores em casos como esses.

Um comentário:

  1. Nossa piscina tá cheia de ratos;
    Nossas idéias não correspondem aos fatos;
    Ideologia....eu quero uma pra viver.

    É o New deal cumpanheru.

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