quinta-feira, 1 de novembro de 2012
Complôs, não. Erros, sim.
E então?
Como ficamos agora?
Como ficamos agora que muitos - coleguinhas, inclusive e principalmente - começam com essas patranhadas de que há um complô de arbitragem para supostamente ajudar o Fluminense a ser campeão brasileiro?
Meio mundo está dizendo por aí que juízes têm errado propositalmente para beneficiar o Flu.
Como se, ao contrário, o Tricolor já não tivesse sido prejudicado flagrante e escandalosamente por vários árbitros.
Pois vejam os lances no vídeo acima.
São de Atlético-MG 1 x 1 Flamengo, ontem à noite, no estádio Independência, em Belo Horizonte (MG).
Reparem só no pênalti sofrido pelo Ronaldinho Gaúcho.
Foi escandaloso.
Clamoroso.
Claríssimo.
Foi, como se diz, muitíssimo pênalti.
E Sua Senhoria não marcou.
Vamos dizer que há um complô para ajudar o Flamengo a não ser rebaixado?
Claro que não.
A arbitragem errou.
Como tem errado em relação a todos os clubes.
A arbitragem brasileira é péssima, vocês sabem.
E neste Brasileiro, está pior ainda.
Mas daí a falar-se em complô é coisa de gente que, com todo o respeito, não tem nada o que fazer.
O Flamento mandou bem, mostrou que tem e sempre terá camisa. (De quebra, ainda ajudou indiretamente o Fluminense do blogueiro).
ResponderExcluirA culpa é da FIFA que ignora o avanço da tecnologia.
ResponderExcluirEnquanto até a medicina já "obra milagres" (exageros à parte), no futebol, o recurso do “Ripley” não pode ficar à disposição dos árbitros para que, em torne de minuto e meio de paralização e sozinho em uma cabine fechada possa ele rever o lance e reformar ou confirmar a sua marcação. Para que o jogo não parasse de minuto a minuto, bastaria que um árbitro auxiliar, sintonizado em no mínimo três fontes da crônica esportiva presente no estádio, imediatamente alertasse ao árbitro principal que esse ou aquele lance capital (previa e regulamentarmente capitulado) teria sido ou não duvidoso. Ainda que todo o processo demorasse mais que esse tempinho de minuto e meio, nenhum árbitro mais, no futebol profissional, seria crucificado, senão em paga às suas deficiências técnicas ou interpretativa ou ainda pelo exercício de deliberada venalidade No primeiro caso, expondo-se a uma severa reciclagem, passiva de exclusão e, no segundo à sumária exclusão do cenário esportivo, a bem da moralidade.
Dessas elucubrações, alguém dirá que, pelo rito incumbido ao árbitro auxiliar, o futebol ficaria maçante, que perderia a dinâmica, o encanto. Nem assim, declino da ideia porque, afinal, quando a tecnologia virtual projeta linha de impedimento, distância de barreira e até mede os quilômetros percorridos pelos jogadores em campo além do desgaste físico de cada um, certamente poderia também ser expandida para suprir o concurso do árbitro auxiliar no processo. Quem sabe, avisando o árbitro através de um estratégico ponto eletrônico. Nos limites da tecnologia, tudo é ou parece possível. É pagar para ver.
Lá fora, os erros também persistem.
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