quarta-feira, 21 de novembro de 2012
Autobiografia de repórter do "Times" chega ao Brasil
Do Comunique-se
Dependente de cocaína e crack nos anos 1980 e 1990, David Carr se livrou do vício e ganhou espaço como um dos principais repórteres dos EUA. Atualmente na editoria de mídia do The New York Times, a autobiografia do jornalista chegará ao Brasil por meio da editora Record, que lança a obra em dezembro.
O livro traz detalhes sobre a vida de Carr, que relata os momentos de transformação. "Eis o que lembro sobre como 'aquele cara' se transformou 'nesse cara': Não muito. Viciados não costumam colocar coisas em caixas; eles usam as caixas em suas cabeças, de modo que tudo à sua volta --o céu, o futuro, a casa rua abaixo-- está perdido para eles", diz um dos trechos, adiantado pela Folha de S. Paulo.
"Na escola e fora dela --eu assistia às aulas quando podia, enquanto trabalhava no Little Prince--, eu dizia às pessoas que era jornalista, tendo como evidência apenas a palavra sussurrada. Depois, peguei uma história real para o Twin Cities Reader, um semanário alternativo local, e a febre de continuar com isso. Desenvolvi imediatamente um intenso interesse por essa atividade", conta.
No The New York Times, David escreve uma coluna para a seção de economia que tem como foco nos assuntos relativos a mídia. Além disso, ele é repórter do caderno de cultura. Neste ano ele veio ao Brasil para participar do 7° Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo.
Mais um caso incrível de queda seguida de reerguimento. Outro caso foi o do jornalista Guilherme ("Meu nome não é Johnny) Fiúza, que trabalha na revista Época e escreve superbem.
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