sexta-feira, 21 de setembro de 2012
Caos na saúde chega ao Hospital Metropolitano
Pacientes em macas nos corredores, aparelho de raios X, Tomografia Computadorizada e de ressonância magnética sem funcionar, falta de medicamentos. O cenário de caos comum nos prontos socorros da travessa 14 de Março e do Guamá em Belém pode ser visto agora também no Hospital Metropolitano em Belém que já foi considerado modelo de atendimento aos pacientes de trauma na Região Metropolitana e cidades vizinhas.
A constatação foi feita por uma equipe de diretores do Sindicato dos Médicos do Pará (Sindmepa) que, após sucessivas denúncias dos profissionais que trabalham no local, realizou visita técnica ao hospital na última quarta-feira. Durante a visita, os diretores do Sindmepa encontraram pacientes em macas nos corredores e enfermarias improvisadas onde deveriam funcionar consultórios. Especializado em trauma, o hospital está com aparelhos de tomografia e ressonância magnética sem funcionar há mais de três meses. Pacientes têm que ser levados para outras unidades para realizarem esses exames. Os estoques de medicamento foram reduzidos e o prédio apresenta sinais de que precisa de reformas urgentes.
O Metropolitano é um hospital do Estado, administrado pela Organização Social Idesma que tem contrato de 60 meses para gerir a unidade.
O diretor do hospital, o economista Pedro Anaiss contou aos diretores do Sindmepa que a demanda do hospital cresceu muito nos últimos 12 meses porque ele deixou de atender apenas casos referenciados e graves para se tornar um hospital do tipo geral. Com isso, o custo de manutenção teria aumentado. O Hospital foi projetado para atender a 28 pacientes em leitos no Pronto Atendimento, mas opera com 100 leitos. Até uma UTI de dez leitos teve que ser improvisada. Além disso, o Estado estaria atrasando os repasses para a Idesma o que resultaria no atraso ao pagamento de profissionais e fornecedores. Segundo Anaisse, 70% dos recursos são destinados ao pagamento de pessoal. O Hospital tem 1.093 servidores e conta também com serviços das cooperativas dos anestesistas e ortopedistas.
O Sindmepa vai levar o caso ao Conselho Estadual de Saúde. Ministério Público Estadual, Ministério Público Federal e Ministério da Saúde e recomendar às autoridades que tomem medidas urgentes para tentar sanar os problemas que estão deixando o atendimento aos pacientes com trauma ainda mais caótico na Região Metropolitana de Belém.
Fonte: Assessoria de Comunicação do Sindicato dos Médicos do Estado do Pará (Sindmepa)
Dia virá que esses hospitais acabarão e tudo ficará por conta de iniciativa privada.
ResponderExcluirEste é o governo Jatene realmente existente, quando não está coberto pela propaganda.
ResponderExcluirA saúde pública está um verdadeiro caos...
ResponderExcluirSou funcionário, e lamentável ver um hospital que era referencia no que se diz respeito a trauma. ficar abandonado com falta de medicação e material medico. ficamos cerca de 10 dias sem sedação algo que leva o paciente a morte. auguem tem que tomar uma providencia urgente.
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