quinta-feira, 2 de agosto de 2012
O bate-boca de Galvão e suas intimidades
E o Galvão, hein?
Volta a ser notícia.
Ontem à noite, ao vivo e em cores, no Conexão Sportv, protagonizou um bate-boca imperdível, eletrizante, digamos assim, com Renato Maurício Prado, que integra a bancada do programa.
O bate-boca foi por causa de uma brincadeira de Renato.
Galvão exasperou-se.
Exasperando-se, fez o estilo Galvão.
Seu estilo é assim: travar intimidade com os outros fora da telinha e transpor essa intimidade para suas aparições na telinha. Permite-se, pois, tirar confiança com muita gente.
Para o Parreira, por exemplo, ele chamou num programa de Parreirinha, um tratamento que talvez nem a mulher do Parreira lhe concede.
Pois é.
Ao tranpor essas intimidades para a telinha, agride o telespectador.
É que o telespectador, que não participa das intimidades de Galvão com certos personagens, fica achando que ele está fazendo grosserias.
Vejam o caso de Arnaldo César Coelho, o comentarista de arbitragem da Globo.
Ha tempos, há muito tempo que Galvão o trata com o bobo da corte - tanto nas narrações como em outros programas, inclusive agora, no Conexão Sportv.
O impressionante é que Arnaldo se presta a esse papel.
Galvão faz de Arnaldo um pateta, um paspalho, um objeto de diversão.
E isso acontece, inclusive, quando o comentarista faz intervenções interessantes, mas que são ridicularizadas por Galvão Bueno.
Ele, Galvão, já disse em entrevista que "eu adoooooooooro o Arnaldo. Ele é meu amigo".
Mas Arnaldo é amigo do Galvão.
E não dos telespectadores.
E quando Galvão faz grosseiras brincadeira com "o Arnaldo", aquilo soa como uma agressão aos telespectadores.
Ontem, a pé de pau aconteceu porque Renato, aproveitando o clima descontraído do programa, tirou confiança com o apresentador, que depois começou com aquelas suas encenações, para deixar tudo por menos.
E tentou deixar tudo por menos não propriamente porque passou dos limites, não porque propriamente se excedeu, mas para minimizar a repercussão nas redes sociais, conforme fez questão de frisar o próprio Galvão.
Mas Galvão nunca consegue.
Porque está sempre a se exceder em suas intimidades.
Nas intimidades, repita-se, que são dele, e não do telespectador.
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