quarta-feira, 18 de julho de 2012

Paraguai aprova o impeachment. E agora, Josés?

E agora, hein, Josés?
Enquanto aqui, neste Paraguai, ainda se esperneia diante da deposição de Fernando Lugo da presidência do Paraguai, lá no Paraguai a vida corre.
Lá no Paraguai, legítimo, o verdadeiro, a vida corre mansa.
Corre calma.
Tranquila.
Plácida.
Sem hordas nas ruas.
Sem barricadas.
Sem passeatas.
Sem assaltos aos cofres dos golpistas.
Sem o confronto entre as zelites, golpistas e direitista, e milícias pré-revolucionárias em estado de franca ebulição.
No Paraguai pós-Lugo, a maioria aprova o impeachment do presidente Fernando Lugo.
Pesquisa do instituto Ati Snead, feita por encomenda da Telefuturo, Rádio Monumental e do diário "Ultima Hora", aponta que 56% estão de acordo com a deposição de Lugo, que recorreu à Suprema Corte do país, com uma ação de inconstitucionalidade.
Ainda segundo a mesma sondagem, 61% julgam desnecessário adiantar as eleições, previstas para abril de 2013.
Então, é isso.
Vai ver que o alegado golpe, protagonizado pelas zelites paraguaias contra legiões enormes, imensas, formadas predomiantemente por deserdados simpatizantes do presidente deposto, vai ver que o golpe ainda não motivou as milícias a saírem às ruas para quebrar o pau.
Isso, repita-se, lá no Paraguai, o legítimo.
Porque aqui, neste nosso Paraguai, a coisa ainda pega fogo.
Neste nosso Paraguai, vamos ter revolução.
As barricadas estão para fechar as avenidas das maiores cidades do país.
Da Almirante Barroso, em Belém, à avenida Paulista, em São Paulo.
Passando, é of course, pela Esplanada dos Ministérios, em Brasília.
Com esta pesquisa, vejam só, descobrimos a pólvora.
Descobrimos que a maioria paraguaia é forma pelas zelites.
Putz!

4 comentários:

  1. Conversa mole. As urnas dirão.
    Isso é pesquisa de encomenda. Lá, ainda são Brasil em 1989, só que com o território, demografia e indicadores sociais do Piauí.

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  2. Quem dera, tivessemos ferramentas a "la paraguaian" em nossa contituição. Muitos politicos já teriam o cargo. Porém, aqui se valoriza o "direito do tempo". Tempo de todo mundo esquecer, tempo da grana desaparecida sumir, tempo de não recuperarmos nada,muito menos de recuperarmos adignidade humana de um povo que pode ter culpa de ter escolhido quem escolheu, mas os remédios deveriam ser céleres, cntra aqueles que meteram a mão grande nos cofres do governo, ou prometerão o que nunca poderiam cumprir, nas campanhas eleitorais.

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  3. Golpe de Estado en Paraguay
    Fernando Lugo mantiene una imagen favorable en 58% de los paraguayos

    Caracas, 16 Jul. AVN.- El presidente Fernando Lugo, destituido a través de un golpe de Estado parlamentario el pasado 22 de junio, mantiene 58% de reconocimiento popular entre los paraguayos, reveló la encuestadora Ati Snead Consultores.

    El estudio de opinión fue realizado entre el 3 y 10 de julio, pocos días después del juicio político exprés que adelantó el Congreso contra el mandatario y que culminó con su destitución ilegítima.

    El juicio político contra Lugo fue avalado por 56% de los encuestados y rechazado por 41%. Sin embargo, entre buena (45%) y muy buena (13%) para un total de 58% fue calificada la imagen del líder paraguayo, detalló el diario local Última Hora.

    Paralelamente, el sucesor de Lugo designado por los parlamentarios, Federico Franco, cuenta con una valoración "muy buena" de solo 10% de los entrevistados y "buena" de 36% para una suma de reconocimiento de 46%, más de diez por ciento por debajo de Lugo.

    El rechazo hacia Franco se ubicó en 48%; 34% cataloga su imagen de "mala" y otro 14% de "muy mala". Mientras que en el caso de Lugo los datos arrojaron una valoración "mala" de 28% y "muy mala" de 13%

    Solamente 15% de las personas manifestó "mucha confianza" en Franco y 28% "ninguna confianza". 41% cree que "no tiene capacidad" para "solucionar los problemas".

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  4. Meu caro o que ocorreu no Paraguai foi um atentado a democracia e ao estado de direito,que são sustentáculos de qualquer regime democrático independente de quem esteja no poder, portanto procure pautar o seu comentário e sua abordagem jornalistica na defesa da democracia e da liberdade politica enquanto valores universais e não pelo que a revista veja e seus aliados pseudo democratas tucanos apregoam

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