terça-feira, 10 de julho de 2012

Mário Couto e Pagot frente a frente. Pela primeira vez.



Vejam o vídeo acima.
Não é novo.
É do ano passado.
Nem por isso deixa de ser nitrogliceria pura.
Nele, o senador Mário Couto (PSDB-PA), num discurso da tribuna do Senado aparece chamado de "ladrão", entre outros mimos verbais, o ex-diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Luiz Antônio Pagot.
Ambos, acusador e acusado, têm um encontro marcado em agosto próximo.
Cara a cara.
Face a face.
Olho no olho.
Pela primeira vez isso vai acontecer, desde que Mário Couto, com base em relatórios circunstanciados do Tribunal de Contas da União (TCU), começou a acusar frontalmente Pagot de dilapidar recursos públicos, antes mesmo de o ex-diretor ser afastado pela presidente Dilma Rousseff, em meio à faxina que ela promoveu no setor de Transportes, no ano passado.
"Vou repetir na frente dele todas as acusações que já lhe fiz", garantiu ontem o senador Mário Couto, em contato por telefone com o Espaço Aberto.
O parlamentar confirmou presença na CPI do Cachoeira, que ouvirá Pagot, além do dono da Delta, Fernando Cavendish, e do prefeito de Palmas, o petista Raul Filho, que recentemente foi mostrado em imagens gravadas pelo contraventor, discutindo a liberação de verbas públicas.
No final de junho passado, Mário Couto, que não é membro da CPI, mas comparecia e tinha direito a voz em todas as sessões, envolveu-se num bate-boca durante depoimento do jornalista Luiz Carlos Bordoni, que então fazias acusações ao governador de Goiás, o tucano Marconi Perillo.
"Se vossa excelência não deixar mais eu falar, me retiro desse plenário! Isso não é ditadura não! Isso é uma avacalhação, não é CPI!", bradou àquela altura o senador, que desde então não pôs mais os pés na CPI. Mas em agosto, segundo ele, estará de volta, ao vivo e em cores, para encarar Pagot.
Sobre o julgamento de amanhã, em que o plenário do Senado vai julgar, mediante o voto secreto, se cassa ou não o mandato do senador Demóstenes Torres (sem partido-GO), Mário Couto preferiu não adiantar ao blog qual será o seu voto.
"Estou impedido de revelar meu voto, porque ele é secreto", argumentou o tucano. Ele revelou que sua tendência, no entanto, é de votar pela cassação, até mesmo para manter a coerência de seu posicionamento no Conselho de Ética, onde votou pela aprovação do voto do relator, senador Humberto Costa (PT-PE), favoravelmente à cassação do parlamentar goiano.

2 comentários:

  1. Nossa, nossa, assim você me mata (de rir) hahahahahaha Que moral né? Esse Brasil é uma graça, precisaria existir ou seria inventado.

    ResponderExcluir
  2. Ambos caberiam muito bem na lista de personagens da "Avenida Brasil"; parcerias mil com Carminhas, Tufões...rsrsrs

    ResponderExcluir