sexta-feira, 15 de junho de 2012
Britto tenta compor o revisor e o relator do mensalão
Do Consultor Jurídico
O presidente do Supremo Tribunal Federal, Ayres Britto, foi incumbido por seus pares de mediar um entendimento entre o relator da Ação Penal 470 (“mensalão”), Joaquim Barbosa, e o seu revisor, Ricardo Lewandowski. A razão é que há divergência em torno do formato do julgamento. Barbosa anunciou que pretende montar o roteiro da sua apresentação como fez no julgamento que recepcionou a denúncia: examinando as acusações por delito indicado. Lewandowski discordou. Para ele, adotar a ordem dos denunciados proposta pelo Ministério Público implica incorporar a conveniência da acusação.
O provável é que a vontade de Barbosa prevaleça. É consensual que o colegiado não pode impor ao relator como ele deve fazer seu trabalho. Uma forma alternativa poderia ser o relator manifestar sua decisão a respeito de cada imputabilidade e cada ministro, em seguida, dizer se adere ou não ao entendimento.
Mas há uma outra possibilidade, aventada pelo ministro Cezar Peluso na fase privada da última reunião administrativa do pleno. Ele perguntou porque não deixar que cada ministro dê seu voto por inteiro, lendo-o do início ao fim — sem intercalar blocos. E deixou no ar a sensação de que poderia adotar esse script. O ministro tem um motivo legítimo para tanto. Seu último dia de trabalho na Casa será em agosto, já que sua aposentadoria será a 3 de setembro, uma segunda-feira.
A fórmula suscitada por Peluso tem mais efeito que a mera ordem dos trabalhos. Ela antecipa a fase em que cada ministro decidirá a pena a ser aplicada, em caso de condenação, como prevê o artigo 59 do Código Penal. Se apresentar todo seu voto de uma vez, o ministro apresentaria a sua dosimetria de uma talagada só. Pela receita do relator e do revisor, as penas só serão examinadas ao final do julgamento.
Em sua coluna publicada nesta segunda-feira (11/6), na Folha de S. Paulo, a jornalista Mônica Bergamo informa que se Peluso se aposentar antes do final do julgamento, a presidente Dilma Rousseff poderia indicar um substituto ainda em setembro. “Se isso ocorrer, advogados dos réus entendem que as acusações e as alegações dos 38 advogados de defesa teriam que ser feitas novamente”, escreve a colunista.
A questão é aberta e pode gerar controvérsias, avaliou um dos ministros mais antigos da corte. O mais provável, contudo, é que, se um novo ministro for nomeado, ele só vote caso se declare habilitado – o que descarta a hipótese de precisar ouvir de novo o que já disseram os advogados em sessão pública.
Há também a possibilidade de Peluso não conseguir proferir seu voto em tempo hábil e um substituto não assumir antes do final do julgamento. Neste caso, poderia ocorrer empate em alguns casos. Como se trata de uma Ação Penal, se isso acontecer prevalecerá o princípio do in dúbio pro réu. Ou seja, na Duvida, o réu é absolvido. Para a condenação é necessária certeza das acusações ou, no caso, a maioria, ainda que simples, dos votos dos ministros.
Pelo itinerário combinado na semana passada (clique aqui para ler), o julgamento começa dia 1º de agosto com a leitura do resumo do voto do relator. Todos os ministros concordaram que o relatório de Barbosa, tendo sido distribuído com antecedência às partes, não precisa ser lido por inteiro. Em seguida é a vez do Ministério Público. Roberto Gurgel poderá revezar-se na leitura da acusação com a subprocuradora Deborah Duprat para a extenuante missão que deve tomar cinco horas de sessão.
O dia 2 de agosto, pela ordem, deve abrir com a defesa feita pelo advogado José Luís de Oliveira Lima, que representa o ex-ministro José Dirceu. Como os demais defensores, Oliveira Lima terá 1 hora para concluir seu trabalho. O encerramento do desfile de alegações finais está previsto para o dia 14 de agosto.
Na sessão seguinte, uma quarta-feira, os juízes passam a anunciar suas decisões, começando pelo relator, depois o revisor, indo da mais nova integrante da Casa, Rosa Weber até o decano Celso de Mello. O último a votar será o presidente Ayres Britto. Pendente ainda a participação de Dias Toffoli, que ainda não anunciou se vai se considerar impedido. Os ministros não têm prazo para proferirem seus votos. Por isso, não é difícil fazer uma estimativa do final do julgamento.
Antes de ingressar no mérito, ficarão muito tempo debatendo preliminares, especialmente sobre a quebra do princípio do juiz natural de quem não tem foro por prerrogativa de função.
ResponderExcluirParte 1:Examine, não seja boi de boiada, use a inteligência. Ricardo Lewandowski dar seu parecer, voto, como relator do mensalão do PT até o fim deste mês. De 69.000 páginas que contam resumidamente nossa história desde 15 de novembro 1889, da proclamação da República. Ou 1894, data da eleição do primeiro presidente da República do Brasil, Prudente de Moraes. Desde lá, de 1894 por definições limitadas de controle de gastos de campanha já existia o caixa 2, ainda que usassem outro nome para este tipo de auxílio, patrocínio, àos candidatos. Como é feito até hoje por falta de regras bem definidas sobre o tema. De uma forma ou de outra sempre há caixa 2 em campanhas eleitorais.
ResponderExcluirSe o ministro Ricardo Lewandowski levar em consideração a realidade brasileira desde os remotos tempos de 1894, de Prudente de Moraes. Poderá economizar o tempo de leitura das 69.000 páginas do processo do mensalão do PT e dar o seu parecer, voto, imediatamente e com toda segurança. Absolvição total e restrita para o caixa 2 de campanha. Quanto aos outros crimes se por ventura houveram, como a compra de votos de parlamentares para projetos e etc... vai depender dos laudos, se há provas ou não.
O que não podemos deixar acontecer é que homens sem nenhum compromisso com o brasil e qualquer sentimento de patriotismo transformem este projeto em um palco circense com um espetáculo que denigra a imagem do Brasil e de seus três poderes. Para dentro desta falsa realidade montada possam explorar ainda mais as nossas riquezas, como inclusive o petróleo do pré-sal. Porque ao final, tudo, inclusive a manipulação das massas, é para atender os interesses dos grandes grupos capitalistas, que obviamente atuam diretamente na mídia e na política para tanto.
Resta-nos aos brasileiros patriotas uma única saída, uma única salvação. Que o mais alto grau de discernimento e patriotismo de nossos ministros do STF entrem em ação mais uma vez, salvando o Brasil mais uma vez e nos mostrando que quem segue a cabeça dos coronéis da imprensa é boi, vai rumo a boiada para o próprio abate acreditando que estão indo para o paraíso, justiçados, pela imprensa de donos, que cuidam de seus negócios antes de mais nada.
Parte 2:O Brasil pede à Ricardo Lewandowski, faça justiça junto a Ayres Brito e todos os outros ministros do STF, no tempo que for necessário, mas justiça. Salvem o nosso povo, ensine-os a seguir o patriotismo que bate em seus peitos e não histórias da carochinha, de pura publicidade, que destruir integridade de homens brasileiros de valor é bom para o país.
ResponderExcluirEncerro este com um lembrete à todos nós: "Salve lindo pendão da esperança, Salve símbolo augusto da Paz." Amamos nossa bandeira, que nos representa, o Brasil.
Não podemos aceitar que usurpadores de nossas riquesas disfarçados sob um emaranhado de leis enturvilhadas que com seus lobys enfiaram goela abaixo de nossas instituições fiscalizadoras para dificultar e em alguns casos, como o das privatizações, impossibilitar ou prolongar ao máximo a recuperação do patrimonio público lesado, do nosso dinheiro, das riquezas de nosso país, arrancada debaixo de nossas barbas sem ainda podermos fazermos nada.
Enquanto tiram onda de mocinhos e herois para nos afrontar com agressividades verbais e sorrateiramente físicas e mentais como o fazem em tantos outros países, sem nenhum pudor. E não caiam em mais um de seus contos de fadas, acreditando como eles querem, que, o usurpador é os EUA.
Nem os comunistas acreditam nisso, até mesmo eles sabem que antes de tudo os EUA é Americano, o guardião de nossa Águia da renovação, de nossa Fênix da espiritualidade, de Norte a Sul. Somos Americanos, homens de missões divinas para unir os homens de bem no mundo.
O Brasil exige e merece respeito, não abaixos-assinados e petições embromatórias e ficticias como a que forçou o maior equívoco do judiciário brasileiro nos dias de hoje, a lei da ficha limpa. Uma afronta ao direito do cidadão brasileiro porque ela nos tira direitos conquistados por séculos sem nada a acrescentar, a não ser mais facilidade para os grandes grupos capitalistas estrangeiros poderem interferir com mais facilidade na direção do nosso país e ususrpar mais ainda de mais de nossas riquezas.
O circo armado para o espetáculo do Mensalão, é uma afronta à inteligência do povo brasileiro, infelizmente ainda manipulada pela maioria da grande mídia. Mais uma vez o destino de nossa nação esta nas mãos do Supremo Tribunal Federal. Não caiam nessa embromação, nesta teia de artimanhas sorrateiras por puro interesse financeiro de grupos estrangeiros. É a história de nossas gerações futuras em suas mãos, o destino das Américas.
José da Mota.
Bm dia Senhor, Bloger
ResponderExcluirÉ possível condenar condenar o Zé Dirceu mesmo, como é o caso, que não haja provas contra ele?
JOão Prado - Urará - PA