terça-feira, 29 de maio de 2012

Lula fez chantagem que assusta. Como toda chantagem.

Gilmar Mendes: ele terá conversado sobre futebol com Lula?

A parada é a seguinte.
Precisamos falar em português - do Brasil ou de Portugal, como queiram.
E em português, do Brasil ou de Portugal, a conduta do ex-presidente Lula, propondo ao ministro do STF Gilmar Mendes adiar o julgamento do Mensalão, em troca da promessa de que a CPI do Cachoeira deixaria de investigar as supostas relações entre o bicheiro e o magistrado, não tem outra definição.
A isso chama-se chantagem.
Chantagem pura e completa.
Falou-se muito em cooptação.
Cooptação?
Uma ova que isso foi cooptação.
Se o ex-presidente Lula realmente fez a proposta que reportagem da revista "Veja" diz ter feito ao ministro do Supremo, estamos diante de um caso de chantagem.
Tecnicamente, no entanto, pode-se especular que o ex-presidente, em tese, cometeu os crimes de obstrução da justiça, coação no curso do processo judicial ou corrupção ativa.
E se o Ministério Público agora tem conhecimento disso, não deverá agir?
Ontem à noite, Lula saiu do casulo.
Por meio de uma nota, disse que tudo não passa de invencionice.
O ex-presidente confirma o encontro com Gilmar Mendes, mas nega o teor da conversa relatado pela revista.
Gilmar Mendes, ao contrário, confirmou inteiramente o assédio - ou a chantagem - de Lula.
Estamos, portanto, diante de duas versões que, sendo confrontantes, apontaria um mentiroso.
Quem é o mentiroso?
É Lula?
É Gilmar Mendes?
Na sua nota, Lula se limita a dizer que a reportagem é inverídica, sem, no entanto, informar qual o propósito de sua conversa com Gilmar Mendes.
Qual foi?
Eles conversaram sobre o quê?
Encontraram-se apenas para falar sobre o tempo em Brasília?
Avistaram-se no escritório do Nelson Jobim - o boquirroto que Dilma mandou embora porque falou demais - apenas para discutirem futebol?
Paciência!
Gilmar Mendes já disse com todas as letras que foi alvo de proposta absolutamente indecorosa, que cheira a chantagem e, por extensão, tem o efeito de transformar a mais alta Corte de Justiça do país num recinto de subalternos de interesses político-partidários, conduzidos por personagem, no caso Lula, que se acha no direito de interferir em questões internas do Supremo apenas porque indicou vários de seus ministros.
Que coisa mais assustadora.
Porque é isso mesmo: chantagens sempre assustam.
Inclusive e sobretudo, é claro, quando partem de um ex-presidente da República.

Presidente do Sindifisco é o 1º a divulgar salário no Pará



O auditor fiscal do Estado Charles Alcantara, presidente do Sindicato dos Servidores do Fisco Estadual do Pará (Sindifisco-PA) se tornou nesta segunda-feira (28) o primeiro servidor público da esfera estadual a divulgar seu contracheque, seguindo o próprio arbítrio e o exemplo da ministra Cármen Lúcia, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e integrante do Supremo Tribunal Federal (STF).
A decisão de Alcantara de dizer quanto o Estado lhe paga de salário, adiantando-se à anunciada publicação de dados pelo governo estadual, por imposição da Lei de Acesso à Informação que vigora desde o último dia 16, deve-se ao caráter pedagógico: o sindicato do Fisco, que prega transparência, deve ser exemplo. O contracheque do auditor e sindicalista, que tem 28 anos de serviço público, revela que ele está recebendo agora em maio R$ 10.788,42, descontados R$ 11.674,11, incluindo R$ 3.780,11 só de Imposto de Renda. Os demais trabalhadores da categoria do Fisco terão as remunerações disponibilizadas na internet, conforme as reiteradas declarações na imprensa do auditor-geral do Estado, Roberto Amoras.
No Sindifisco Pará, um Portal da Transparência em construção vai publicar o valor do salário por carreira funcional, deixando a individualização por conta do governo, como diz a lei. Além disso, o Sindifisco Pará contribui para a democracia da informação com campanhas permanentes na imprensa, rádio e internet defendendo um Fisco cidadão.
De grande impacto visual, sob a direção do cineasta paraense Fernando Segtowick, uma das peças publicitárias criadas para decantar a autonomia do Fisco unicamente voltado ao Estado e ao contribuinte, sem sonegação e corrupção, é um clipe musical que está em exibição na TV Cultura. O rap “Fisco é essencial”, composto por Charles Alcantara, é interpretado por MC Calibre e a cantora Adriana Cavalcante.

Fonte: Ascom/Sindifisco-PA

PSOL anuncia nesta quarta a pré-candidatura de Edmilson

O PSOL marcou para esta quarta-feira (30) o anúncio público da pré-candidatura do deputado estadual Edmilson Rodrigues à Prefeitura de Belém para as eleições deste ano. O evento será às 18h, no auditório João Batista, na Assembleia Legislativa do Estado do Pará. A pré-candidatura de Edmilson foi aprovada na conferência interna do PSOL, no último sábado, 26.
Paraense, de Belém, Edmilson é professor, arquiteto, ex-prefeito da Capital e militante da luta popular pelo socialismo. É arquiteto graduado pela Universidade Federal do Pará (UFPA), com especialização em Desenvolvimento de Áreas Amazônicas e mestrado em Planejamento do Desenvolvimento, pelo Núcleo de Altos Estudos Amazônicos (Naea/UFPA) e doutorado em . em Geografia, com a tese sobre “Território e Soberania na Globatização - Amazônia, Jardim de Águas Sedento". Também é professor da Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra).
Edmilson Rodrigues foi eleito deputado estadual pelo PT, por dois mandatos(1987-1990 e 1991-1994). Ainda pelo PT foi eleito prefeito municipal de Belém do Pará, também para dois mandatos (1997-2000 e 2001-2004). Em setembro de 2005 se desfilou do PT e ingressou no PSOL. Atualmente, cumpre o terceiro mandatodedeputado estadual, iniciado no ano de 2011.
Edmilson também é autor dos livros “Aventura Urbana: urbanização, trabalho e meio-ambiente”; “Os Desafios da Metrópole: reflexões sobre o desenvolvimento para Belém”, “Estado Nacional, Cidades e Desenvolvimento”; “Do Mito da Sustentabilidade Capitalista à Construção Social da Utopia”; e “La città, uma nuova cultura collaborativa, il potere populare”. Como co-autor, participou da elaboração dos livros “Tembé-Tenetehara: a nação resiste (Relatório final da Comissão Especial de Estudos sobre os índios Tembé Tenetehara da Reserva Indígena do Alto Rio Guamá no Pará)”; “Congresso da Cidade: construir o poder popular reinventando o futuro” (editado também em francês e italiano); “Luzes na floresta: o governo democrático popular em Belém (1997/2001)”; “Cooperação e relações internacionais”; “Reflexiones sobre la ciudad y su gestión”; “Instituições políticas no socialismo”; “Desafios do poder local: o modo petista de governar”; e “Reflexões sobre o PT e o poder local”.

Fonte: Assessoria de Imprensa

Dois ex-prefeitos são condenados por desvio de verbas

A Justiça Federal condenou ex-prefeitos de dois municípios do Pará por improbidade administrativa e malversação de recursos públicos destinados à educação. As condenações atendem a pedidos do Ministério Público Federal.
O ex-prefeito de Portel, na ilha do Marajó (PA), Elquias Nunes da Silva Monteiro foi condenado por ter empregado de forma irregular verba do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef), no montante de R$ 119.919,80, durante sua gestão do município no ano de 2000.
Já o ex-prefeito de Vitória do Xingu, no sudoeste do estado, Anselmo Hoffmann não prestou contas de R$ 118.595,07 do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), recurso que deveria ter sido aplicado nos projetos destinados à implantação de programas de apoio para a educação fundamental de jovens e adultos. O desvio foi feito enquanto Hoffman era prefeito, em 2003.
Elquias Monteiro foi condenado a ressarcir R$ 150 mil aos cofres públicos, com juros e correção monetária, e pagamento de multa civil no mesmo valor. Os direitos políticos do ex-prefeito foram suspensos pelo prazo de cinco anos e também não pode firmar contratos com o poder público ou receber qualquer incentivo dos entes da federação pelos próximos cinco anos. Além de ter que arcar com os custos do processo.
O ex-prefeito de Vitória do Xingu Anselmo Hoffmann foi condenado, inicialmente, a quatro anos de detenção, mas, devido a atenuantes, a pena foi substituída por multa no valor de R$ 20 mil e prestação de serviços por oito horas semanais ao Hospital Municipal de Pequeno Porte de Vitória do Xingu, durante quatro anos.
Entenda os casos - O ex-prefeito de Portel Elquias Monteiro adulterou a prestação de contas referente ao ano 2000, durante sua gestão, para justificar o mau uso de recursos federais do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério, o Fundef, no montante de R$ 119.919,80. A verba do fundo era para o pagamento de Salário-família aos professores do ensino fundamental do município.   
A fraude foi descoberta a partir de uma denúncia do Departamento de Acompanhamento do Fundef, que encaminhou ao Ministério Público Federal cópia da auditoria realizada pela Secretaria Federal de Controle no município, noticiando suposta irregularidade na aplicação da verba do Fundef. A Controladoria Geral da União (CGU), realizou em dezembro de 2002 auditoria na prestação de contas enviada pela prefeitura de Portel, à época na gestão de Monteiro, ao Tribunal de Contas do Município (TCM), na qual foi constatada o pagamento de valor inferior do Salário-família declarado ao TCM.
Elquias justificou que a diferença entre o declarado pela prefeitura e o valor nos contra-cheques dos professores foi utilizada para cobrir despesas com curso de capacitação que seria realizado nos meses de janeiro e fevereiro de 2001, contudo o recurso do Fundef é destinado à remuneração dos profissionais do magistério do ensino fundamental, o que caracterizou a aplicação inadequada do fundo – portanto, a conduta de improbidade administrativa.
Anselmo Hoffmann não prestou contas de parte dos recursos federais do FNDE destinados à Vitória do Xingu, no ano de 2003. Hoffmann admitiu que havia irregularidade na prestação de contas, mas que esta ocorreu devido ao secretário de educação ter apresentado em um mesmo documento a prestação de contas dos anos 2003-2004, fato que, segundo o ex-prefeito, não possibilitou o detalhamento da aplicação da verba do FNDE.
O MPF, contudo, contestou a justificativa, já que “a singela alegação de que 'os recursos não foram desviados, houve apenas irregularidade na prestação de contas, não por má-fé, mas por culpa do secretário de educação', por óbvio, não retira sua responsabilidade em relação ao gerenciamento das verbas que lhe foram repassadas. Como gestor de recursos públicos, deveria assumir a prestação de contas, já que era chefe do Poder Executivo Municipal a quem a lei conferiu o dever de prestar contas. Portanto, não há nos autos elementos que descaracterizem tal configuração”, diz o MPF no processo.

Fonte: Ministério Público Federal

Uma lei de acesso à revolução democrática

Por LEOPOLDO VIEIRA, da direção nacional da Juventude do PT, assessor da Secretaria de Investimentos Estratégicos do Ministério do Planejamento e editor do blog Juventude em Pauta!

No último dia 16, entrou em vigor a revolucionária Lei de Acesso à Informação Pública (PL 12.527), mais um avanço do governo Dilma no sentido de fortalecer uma institucionalidade republicana e eficiente naquilo que é objeto da administração pública: servir, com eficiência e eficácia, ao povo.
A proposta, aprovada entre 2009 e 2011 pelo Congresso, constrói a transição do conceito de informação como favor para informação como bem público, pelo menos aquela mantida pelo Estado, regulamentando o inciso XXXIII do Artigo 5o da Constituição, pelo qual todo cidadão tem direito de receber informações de seu interesse (pessoal ou coletivo) dos órgãos públicos.
Referenciada em vários tratados e documentos internacionais, a LAI está em conformidade com a idéia de que todo indivíduo tem o direito humano de procurar e receber informação (Declaração dos Direitos Humanos), de que o público tem o direito de ter acesso à informação sobre o funcionamento e os processos decisórios da administração pública (Convenção contra a Corrupção das Nações Unidas) e a de que todo cidadão tem direito ao acesso à informação mantida pelo poder público (Declaração Interamericana sobre Princípios de Liberdade de Expressão). Ela é de caráter nacional e submete toda a administração direta e indireta, em toda a federação.
A 12.527 converte o sigilo em exceção e a informação em regra, alterando paradigmas da cultura do segredo que, paradoxalmente, ainda é hegemônica no serviço público, pela qual os cidadãos/sociedade não saberiam bem utilizar a informação pública, grupos de interesse usariam-na de forma distorcida a alcançar seus interesses, que o serviço público “perderia tempo” informando questões específicas à sociedade, que caberia aos “chefes” decidir o publicável ou não ou ainda que o cidadão só deveria (e quando) ter acesso àquilo de seu estrito interesse pessoal. A partir dela, novas premissas, adequadas ao princípio da publicidade, e à um Estado Democrático de Direito, com governo e parlamento eleitos pela soberania popular e vontade geral, devem ganhar força: considerar a demanda cidadã por informação legítima, preparar o serviço público para oferecê-la, aprimorar os canais de interação, diálogo e comunicação entre sociedade e governo e estabelecer os procedimentos e normas que organizem esse fluxo democrático de informação, partindo sempre da idéia de que não interessa ao poder público o fim a que se destinará a informação repassada justamento ao…Público!
Com ela, o Brasil entrará nos hall dos 90 países com legislação a respeito, contribuindo para aproximar a política das pessoas, desenvolver a confiança popular em seus representantes e nas instituições democráticas concomitantemente em que poderá ampliar seu controle e conhecimento sobre ambos. E o maior salto de todos: será aberto o canal fundamental para o incremento de uma forte participação social nos rumos do Estado.
Em resumo, algumas questões da Lei de Acesso à Informação Pública:
* Cria o Sistema de Informações ao Cidadão em cada área da administração pública, que fará a gestão de protocolos, trâmite de documentos e a divulgação de onde, quando e como a informação solicitada será repassada.
* A informação solicitada pelo cidadão será oferecida gratuitamente e sem justificativa, vedado o anonimado e sendo obrigatória que ela seja feita de modo específico quanto ao seu objeto.
* O órgão público terá, caso a informação não esteja disponível para ser imediatamente concedida, 20 dias, prorrogáveis por mais 10 para repassar a resposta demandada.
* Caso a informação esteja sob sigilo (Ultrasecreto [25 anos renováveis 1 vez], Secreto [15 anos] e Reservado [5 anos]), a resposta terá que contar a justificativa de porque o sigilo e/ou a certidão negativa quanto aos documentos parcialmente sigilosos, isto, porque e qual assunto está ocultado.
* Os servidores poderão ser punidos por se negarem a dar a informação, manipulá-las, ocultarem-nas, destruírem-nas ou passá-las incompletas e imprecisas. Tudo isso, desde que seja intencionalmente, claro.
* Será atribuição do presidente, vice, ministros, comandantes das Forças Armadas e chefes de missão diplomática estabelecerem o que é Ultrasecreto; destes e dos presidentes e equivalentes de autarquias, empresas públicas, fundações e sociedades de economia mista decidir o Secreto; e destes mais DAS 5 o Reservado.
* Toda a linguagem usada deve ser acessível, inclusive acessibilidade é palavra-chave para os instrumentos de acesso á informação.
* O governo deverá divulgar previamente dados sobre programas, ações, projetos e obras públicas; endereço, contato e horário de funcionamento dos órgãos públicos e as principais perguntas e respostas mais frequentes do público.
Mudanças nas atas do BC são primeira vitória da Lei de Acesso à Informação
A mídia tentou plantar a desconfiança quanto ao alcance e eficácia da nova Lei de Acesso á Informação Pública, mas contra fatos não há argumentos e o melhor exemplo da utilidade da nova medida foi a decisão do COPOM de passar a publicar não mais apenas o placar de suas votações, mas o voto de cada um dos seus membros nas devidas atas. A mudança é radical: a sociedade civil, a imprensa e a população de modo geral poderá, exatamente, pressionar os agentes políticos (sim, sim, sim!) do órgão a convergirem com os interesses públicos e constranger os que agem como funcionários do mercado. Ela está justamente o espírito elementar da nova lei que é opor a transparência à cultura do segredo, segredo este que tantas vezes sacrificou o desempenho da economia brasileira e, com ela, o povo mais pobre.
Como parêntesis vale citar o que disse o ex-ministro Delfim Neto no Estadão recentemente (“Para Delfim, a ideia de BC independente já acabou”). “Não existe câmbio flutuante em lugar nenhum do mundo. Só um idiota pode dizer que existe câmbio flutuante” e “Essa ideia de que o BC é independente já acabou. É coisa ridícula, de pessoas que provavelmente desde a crise de 2008 não leram um artigo sobre a tragédia do Fed”, arrematou. É isso. O BACEN sempre foi gerenciado por escolhas estratégicas políticas e a ideologia da autonomia sempre disfarçou isso blindando o mercado e o pior, tornando-o um sujeito ameaçador à população leiga. Com o governo de esquerda desde 2002, já está óbvio que o BC converge com as diretrizes da chefia da República e, agora, estará à mercê da capacidade individual de seus membros enfrentarem a opinião pública.
Ante tanto avanço democrático, de claro cunho republicano, chega a ser risível a reportagem no Globo “Congressos e tribunais não estão prontos para abrir informações”, na qual entrevista o “especialista” canadense Gregory Michener. A tese dele é de que a LAI é falha pelos seguintes motivos: “a falta de independência da Controladoria Geral da União (CGU), as relações entre governo e mídia, a baixa escolaridade brasileira e a fragilidade da oposição”.
Pelo contrário, seus motivos só justificam a lei. A CGU tem revelado enorme independência em julgar casos administrativos e, além disso, a lei da transparência não é contra o governo, mas a favor do livre acesso à informação pública. As relações governo e mídia são ruins, logo, por esta, a lei será usada exatamente como pretende o primeiro argumento do canadense. Os mesmos valem para o argumento da “fragilidade da oposição”. E, por favor, a baixa escolaridade do país, que vem diminuindo, só incentiva medidas que abram cada vez mais o poder público ao público, estimulando a participação, a curiosidade, o interesse e a informação na fonte adequada. Devemos imaginar que Michener defende uma “lei de nenhum acesso à informação pública” em nações africanas ou caribenhas.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

O que ele disse

"Precisamos compreender uma coisa: ministro do Supremo não é cooptável. No dia em que for, teremos que fechar o Brasil para balanço.
[...]
"Se eu fosse advogado de algum acusado [no caso Mensalão] estaria muito chateado com a situação. Pois parece um gol contra. Mas como julgador, continuo no mesmo patamar de isenção. Nada repercute. É o que eu tenho dito. Esse é um processo como tantos outros. Quando for liberado, será julgado. O que me preocupa é outra questão. Se tem gente que pensa que, diante de um ministro do Supremo, que é o órgão máximo do Judiciário, é capaz de interferir, interceder, influenciar, imagina o que deve acontecer com um juiz de primeira instância."
Marco Aurélio Mello (na foto), ministro do Supremo Tribunal Federal, sobre a tentativa do ex-presidente Lula de cooptar o ministro Gilmar Mendes - e por extensão toda a Corte - sobre o julgamento do caso do Mensalão.

"Duciomarices" e bagunças. Pior para os pobres.

Então é assim.
Mesmo ainda em tempo de postagens meio vasqueiras, em virtude das férias, o blog não tem como deixar constatar: onde tem Duciomar, ali tem desgoverno.
Onde tem desgoverno, ali tem Duciomar sentando a pua na população, que sofre os efeitos de uma administração desgovernada.
Duciomar, o huno, pior prefeito de Belém em quatro séculos - os quatro que já passaram e os quatro que ainda virão - vai tocando, contra tudo e contra todos, estas obras do tal BRT.
O trânsito, claro, está uma bagunça na avenida Almirante Barroso.
E Duciomar? Nem aí.
Deve estar sorrrindo de orelha a orelha.
Aos que reclamam da bagunça e do transtorno, sacará da cartola aquela velha lenga-lenga padrão: "É para o bem de todos e felicidade geral esta bagunça toda".
É?
Uma ova.
Primeiro, ninguém sabe se o prefeito concluirá esta obra, eis que sua inoperância pregressa aponta na direção de obras inconclusas ou concluídas muito aquém do projeto, como é o caso desse Portal da Amazônia.
Segundo, a bagunça vem sendo imposta não apenas aos, diagamos, motorizados, aqueles que têm carro.
A população pobre é que está sentindo na pele, mais do que ninguém, os efeitos dessa duciomarice toda.
Reportagem - excelente, por sinal - do repórter Victor Furtado, publicada em O LIBERAL de ontem, informa que os preclaros empresários de ônibus simplesmente tem tirado coletivos das ruas, simplesmente estão reduzindo as viagens.
Por quê?
Porque, com a bagunça causada pelas duciomarices, as viagens são mais demoradas e, em consequência, as horas-extras dos motoristas de ônibus estão aumentando. Da mesma forma, os custos das empresas.
Afinal de contas, o que é que o usuário tem a ver com isso?
Nada.
Portanto, as empresas deveriam se entender com Duciomar, se acham que estão tendo prejuízos por causa das obras do BRT. O que não podem fazer é prejudicar a população.
Mas a reportagem informa que a CTBel apura essa artimanha dos empresários de ônibus. A malandragem, ao que se diz, pode resultar na imposição de multa às empresas no valor de até R$ 800 por viagem não feita.
Sim, mas as multas, uma vez constatadas as transgressões das empresas, serão aplicadas retroativamente às viagens que não foram feitas?
Ou serão aplicadas apenas daqui pra frente?
Duciomar pode explicar?

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"Eu sou Obama, Obama do BRT"



E por falar em BRT, em guardas de ficção, em bagunça e obras inconclusas.
E por falar em duciomarices.
E por falar em Duciomar Costa, o pior prefeito que Belém já produziu em toda a sua História, assistam ao videoclipe acima, que está bombando aí pelo YouTube.
É simplesmente impagável.
Ou por outra: paga a constatação de que a gestão de Duciomar é a pior da História de Belém.
É uma graça!

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Coragem de mamar em onça

Por ANDRÉ COSTA NUNES, que também edita o blog Tipo assim... folhetim

De repente se passaram três anos.
Dia 30 de maio faz três anos que abrimos o Terra do Meio Restaurante Rural.
Não cabe o lugar comum “parece que foi ontem”. Não. Foram três anos,
mesmo. Nunca trabalhei tanto e com tanto prazer. Por vezes me
descobria menino. Adolescente, pleno de juventude e tesão. Lato sensu,
claro. Mas que passou rápido, passou. Aliás, como tudo que é
imensamente gostoso.
Tipo assim… orgasmo!
É claro que nem tudo foram flores. Houve tempo de angústias, de
solidão. Cheguei a fechar por uns dias. Odiei-me por isso, mas já me
esqueci. A porção boa, romântica, picaresca, prevaleceu. Esbanjou.
Empreender com ousadia, irresponsabilidade, partir pro foda-se, com
poesia, a perseguir um sonho é a minha cara.
E o pior, ou melhor, é que este certamente não será o último. Outros
sonhos estão permanentemente em gestação. Se terei tempo de pari-los,
é irrelevante. O sonhar é a essência.
Durante esse tempo não abri mão das minhas bandeiras. Velhas
bandeiras, novas lutas. O majestoso Xingu, o singelo Uriboca. Aquele a
espernear contra as grandes empreiteiras. O Uriboca e o Uriboquinha, frágeis, pequenos,
a lutarem contra a Máfia do Lixo.
Se por vezes pareci fraco, acovardado, terá sido apenas síndrome de I-Juca Pirama, como a dizer “me aguardem”. Don Quixote e o Curupira são
meus ícones.
Eu e a Esther agradecemos o apoio, as críticas, os elogios, os papos, não, os longos papos na beira do lago, à sombra da palha. Agredecimentos de montão, que não caberiam aqui, a toda galera do Facebook, do Twitter, do site do restaurante e deste blog.
Enfim, o Terra do Meio, como aquela outra, mesopotâmica, entre os rios
Xingu e Iriri, da minha paixão e da qual sou oriundo, tem uma única
missão:
FAZER AS PESSOAS FELIZES.
Tipo Assim…

Tormenta à vista


Sem fim e sem rumo. A opção pela austeridade continua a fazer vítimas e a não produzir resultados. Exaustos das torturas de severidade, indignados das chantagens dos mercados, as massas continuam nas ruas para protestar. A Europa vive uma crise terminal. Caixa de ressonância da opinião oficial alemã, a mídia conservadora acena com os riscos do populismo à esquerda e à direita e não se cansa de atribuir a crise europeia aos desmandos fiscais dos governos gastadores e perdulários. O ministro das Finanças da Alemanha, Wolfgang Schauble, roda o realejo de Angela Merkel: "não há alternativa para austeridade". A Wermacht e Goebbels não fariam melhor.
Na aurora do euro, eliminando o risco cambial pela adoção da moeda única, a corrida dos bancos para abocanhar novos devedores na periferia foi frenética. Os bancos alemães e franceses lideraram o certame, à frente dos suecos, austríacos e ingleses. Em meio à consigna que proclamava "desta vez será diferente" os bancos do "centro" promoveram um impressionante "movimento de capitais" intraeuropeu, capturando em sua rede de devedores os congêneres dos "periféricos". Formaram posições credoras pesadas contra os colegas da Espanha, de Portugal, da Irlanda, da Grécia. A dívida intrafinanceira foi às alturas e disseminou paulatinamente o risco sistêmico.
A maioria dos ditos PIIGS caiu na farra do endividamento privado, ensejada pela redução rápida e drástica dos juros cobrados aos devedores privados dos países cujas moedas, se existissem, não proporcionariam tal moleza. As mentiras e tapeações começam por ignorar que até 2007 os déficits fiscais dos ditos periféricos (Grécia, Portugal, Espanha, Itália, Irlanda) estavam muito bem comportados, respeitavam, com sobras, os critérios de Maastrich, ainda que Grécia e Itália apresentassem níveis de endividamento cronicamente elevados. Resumo da peça: os bancos estrangeiros, sobretudo alemães e franceses, financiavam o consumo dos gastadores periféricos que derramavam suas demandas pressurosas nas engrenagens da indústria alemã.
Diante dos riscos de o país abandonar o euro, os capitais escapam da Grécia. Assustados com o possível retorno do dracma e no afã de proteger o valor de suas reservas líquidas e de seu patrimônio, os investidores - cidadãos e empresas - sacam dos bancos locais os depósitos e transferem as aplicações ainda denominadas na moeda única. Na maioria dos casos, a grana corre para onde? Claro, para a Alemanha. Aí, o dinheiro dos gregos dá impulso à valorização dos títulos alemães e engorda os depósitos dos bancos.
A Hélade vive os tormentos de uma crise terminal. A crueldade que atormenta há quatro anos os assalariados dos setores privados e público, submetidos à tirania de uma austeridade que só agravou o problema, ameaça agora se transmutar numa colossal desvalorização de riqueza. A evolução da crise demonstra seu caráter impessoal: as tentativas individuais de proteção e a "fuga para qualidade" jogam o jogo da destruição da riqueza coletiva. Por isso, na área monetária unificada, a Grécia não estará só em suas desventuras. Espanha, Itália, Portugal, vulneráveis, também sofrerão de maneira aguda os efeitos da derrocada grega.
Mas, oh, é tormenta à vista, mesmo. França e Alemanha custam a se entender, enquanto a crise se acelera na Grécia e na Espanha. É provável que a crise não atingisse tais culminâncias se as autoridades europeias tivessem admitido a inevitabilidade de uma reestruturação ordenada da dívida e do controle público do sistema bancário. Ademais, teriam, assim, mitigado as agruras da recessão e bloqueado o avanço contagioso da crise financeira.

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SERGIO BARRA é médico e professor
sergiobarra9@gmail.com

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Segmentos do PTB reagem à indicação de Anivaldo

Então é isso.
Quando se imaginava que tudo estivesse definido no PTB, com o lançamento da candidatura de Anivaldo Vale (PR) a prefeito, com o apoio de Duciomar Costa, eis que petebistas, sobretudo os que integram a bancada do partido, tentam dar um êpa.
Há um temor generalizado de que a indicação de Anivaldo Vale como cabeça de chapa enfraqueça a representação parlamentar do PTB.
Mas quem conhece bem os humores de Duciomar, acha que dificilmente ele recuará da decisão de livrar-se da candidatura de Almir Gabriel em favor de Anivaldo.
Aliás, no próprio PTB houve quem chegasse a acreditar que Almir, mesmo descartado por Duciomar sem solenidade alguma, ainda pudesse dar a volta por cima.
A volta por cima de Almir, acreditavam alguns petebistas, tem nome: Roberto Jefferson, o presidente nacional do PTB e principal fiador do ingresso do ex-governador na legenda.
Mas não teve jeito.
Tenham ou não ocorrido os contatos com Jefferson, o certo é que Almir está certo de que perdeu a parada para Duciomar.
Melhor para Anivado.
Mas não se sabe se é melhor para o PTB.

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Não deu. Mas isso é futebol.



Pois é.
Não deu para o Flu.
Infelizmente, não deu.
O Fluminense foi guerreiro como sempre, jogou melhor - sobretudo no primeiro tempo -, buscou mais a vitória e fez tudo para chegar ao segundo gol, que lhe daria a classificação às semifinais da Libertadores.
E mesmo se não marcasse o segundo, poderia conquistar a vaga através do que chama de loteria dos pênaltis, uma vez que ganhava por 1 a 0.
E quando se esperava o segundo gol tricolor, eis que o Boca, ele mesmo, marca o gol do empate.
Gol do empate e da classificação.
E aos 45 minutos do segundo tempo, quando não havia mais tempo para a reação.
"Na única vez que trocamos três passes foi gol", disse o próprio Riquelme, astro argentino, resumindo a superioridade do Flu.
Mas futebol é assim.
É meio imprevisível.
Aliás, é isso que torna o futebol apaixonante.
Vejam também o caso do Vasco, eliminado pelo Timão por 1 a 0.
O Vasco, no segundo tempo, teve nos pés de Diego Souza um gol feito, mas inacreditavelmente perdido. Confirma aí no vídeo.
Se tivesse marcado aquele gol, o Vasco estaria agora festejando a passagem às semifinais da Libertadores.
Enfim, isso é futebol.
Parabéns aos que vencerem - ou aos que estão seguindo em frente.
E bola pra frente aos que perderam.

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CPI do Cachoeira "é uma farsa", diz Mário Couto

Pelo andar da carruagem, a CPI do Cachoeira não vai apresentar nenhum resultado concreto. Será mais uma comissão parlamentar de inquérito que vai acabar em "pizza". A opinião é do senador Mário Couto (PSDB-PA), que em pronunciamento considerou que a CPI servirá apenas "para desmoralizar" o Congresso Nacional e o próprio Brasil diante do fato de que, desde o início, a criação da comissão tem sofrido influência e interferência do Governo Federal, para somente investigar aquilo que é mais conveniente para os governistas. O pronunciamento de Mário Couto ocorreu no momento em que a CPI tentava ouvir o contraventor Carlinhos Cachoeira, que usou o direito constitucional de não prestar depoimento. Avisou que não falará nada antes de depor em juízo, o que para o senador tucano não foi nenhuma surpresa.
"Há alguns meses, estive nesta tribuna chamando a atenção da pátria. Eu dizia aqui que essa CPI, que o Governo mostrava para a nação como séria, que o Governo parecia querer abrir, parecia esquisita. Eu dizia, naquela ocasião, que essa CPI, depois de ser instalada, seria uma pizza das maiores de todas que já passaram por aqui. O Governo, com essa CPI, desmoraliza a Nação. O Governo, com essa CPI, desmoraliza o Congresso Nacional, acaba com o Congresso Nacional", criticou Mário Couto.
Para o senador tucano, entre os sintomas de que as investigações não irão avançar consta a blindagem da construtora Delta, apontada pela Polícia Federal como braço financeiro do esquema de corrupção montado por Carlinhos Cachoeira. "A Delta continua assinando contrato neste País. Ontem, assinou um contrato de R$ 30 milhões. Pior, Brasil: ela não foi a ganhadora; ela tirou o terceiro lugar e assim mesmo deram para ela (o contrato)", assinalou Mário Couto. "A Delta está rindo da cara dos brasileiros porque sabe que o Governo a protege. Nada vai acontecer, Brasil. Nada", protestou o senador paraense.
Outro sintoma, apontou Mário Couto, está na blindagem, por integrantes da própria CPI, de governadores que poderão ser convocados para depor na comissão. Couto citou especificamente o flagrante ocorrido na quinta-feira passada, 17, de uma troca de torpedos entre o deputado federal Cândido Vaccarezza (PT-SP) e o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB).
Em meio à reunião da CPI, que votava requerimento de convocação, o ex-líder petista escreveu para o governador: "A relação com o PMDB vai azedar na CPI, mas não se preocupe, você é nosso e nós somos teu (sic)". Para Mário Couto, a mensagem revela a falta de isenção dos membros da comissão. "Esse membro da CPI deveria sair imediatamente dessa comissão e deveria ser questionado. Ele deveria responder por essa frase. Ele deveria ir para o banco dos réus. Mas nada vai acontecer, Brasil. Os réus estão aí, e ele não vai pertencer a esse grupo, mesmo ficando comprovada a audácia da frase daquele deputado", disse o senador.
Ao final do seu pronunciamento, Mário Couto voltou a questionar o papel do Congresso Nacional diante da implantação do que ele define como "ditadura política" no Brasil, desde que o PT assumiu o Governo: "É um país desmoralizado por esse PT. Por esse partido que assumiu esta nação para acabar com o Congresso Nacional, para desmoralizar o Congresso Nacional, para roubar o povo brasileiro, para manipular, para não acontecer nada com aqueles que roubam o povo brasileiro. O que adianta esta Casa? Para que esta Casa, Brasil? Para que, se essa CPI é mais uma farsa? Mais uma patifaria. Para quê? Eu pergunto, Brasil: o que estamos fazendo aqui? Papel de quê? O PT acabou com o Senado Federal. Acho que isso foi proposital".

Fonte: Assessoria Parlamentar

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quarta-feira, 23 de maio de 2012

No vazio das estações, o reflexo do caos

Estação da Sé, a maior da cidade, quase vazia por volta das 12h.

Estação da Sé, no sentido Jabaquara: movimento reduzido a quase zero

Estação Consolação: às moscas

Estação Paraíso: igualmente às moscas

Saída da Estação Ana Rosa

Estação Paraíso: funcionamento precário

Então é assim.
Uma greve é uma greve.
E uma greve em São Paulo, que normalmente já tem um trânsito caótico, eleva o caos à enésima potência.
Vejam as fotos acima.
Foram feitas pelo Espaço Aberto, há cerca de 1 hora.
Mostram estações vazias, em decorrência da greve dos metroviários, deflagrada a partir de zero hora desta quarta-feira.
O vazio das estações se expressa no caos fora delas.
Hoje de manhã, por volta das 10h, a cidade enfrentou o maior congestionamento de sua história: 250 quilômetros de lentidão.
Em algumas estações que o repórter percorreu, a paralisação é parcial.
Na linha 2 (Verde), por exemplo, os trens só estão fazendo o percurso da Estação Clínicas à Ana Rosa, que faz conexão com a 1 (Azul).
E o funcionamento parcial só está sendo possível por causa de improvisações que repercutem, claro, na lentidão e na precariedade dos serviços.
Na Estação Consolação, por exemplo, o repórter pagou com R$ 15,00 quatro bilhetes, que custavam R$ 12,00
A "bilheteira" - improvisada de bilheteira, é claro - passou 3 horas para passar os R$ 3,00 de troco.
Sabe-se lá como é que vai ser para milhões de pessoas voltarem para casa.
E mais: tem jogo daqui a pouco, no Pacaembu, entre Corinthians x Vasco, pela Libertadores.
Em dias de jogos no estádio, milhares de pessoas se servem do metrô e saltam na Estação Clínicas, bem perto do Pacaembu.
Há cerca de 30 mil ingressos vendidos.
Como a puliça vai fazer para controlar o acesso dessa montanha de gente ao estádio?
Sabe-se lá.
Enfim, uma greve é uma greve.

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Cenas - e ceninhas - diante do silêncio de Cachoeira

Cachoeira e Bastos: na CPI, o bicheiro fez apenas
e tão somente o que a Constituição lhe permite fazer
Essa CPI do Cachoeira, com todo o respeito, já acabou e ainda nem sabe.
Depois do silêncio resistente e renitente do dito cujo, na sessão de ontem, tudo o que essa CPI fizer será para fazer de conta.
Engraçado foi a revolta de algumas Excelências diante do silêncio de Cachoeira.
Céus!
Todos queríamos, é claro, que o cara falasse, se possível até pelos cotovelos, para revelar tudo sobre suas licenciosidades, digamos assim, com políticos de todos os naipes.
Mas ele preferiu, por orientação de seus advogados, à frente o ex-ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, manter-se mudo e quedo.
Essa, sabem todos, é uma prerrogativa constitucional que lhe assiste.
Está na Constituição.
Por que, então, o estrebucho?
É só para fazer cena?

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Os anseios dos remistas e as qualidades dos cartolas

Mas engraçado.
Há dirigentes do Remo, que sempre se consideraram acima do bem e do mal, magoadíssimos com críticas que se espalham aí por essas chamadas redes sociais.
Os cartolas acham que estão sendo, como diríamos, massacrados por distintos internautas, aos milhares, em decorrência da conduta deplorável que eles, cartolas, tiveram em relação às combinações, maquinações, articulações para o ingresso do Remo no Brasileiro da Série D, na vaga do Cametá, campeão paraense deste ano.
Mas por que, afianal de contas, esses beicinhos dos dirigentes que sempre se colocaram acima do bem e do mal?
Eles queriam afinal o quê?
Queriam que os próprios torcedores do Remo fossem para a Doca fazer uma passeata, comemorando a forma como o Leão ingressou na Série D?
Olhem só: os remistas querem o Remo campeão não apenas da Série D; querem-no campeão do mundo.
Para que esse anseio se concretize, no entanto, os remistas esperam duas coisas.
A primeira: que o Remo forme um time para ser campeão da Série D e depois campeão do mundo.
A segunda: que os dirigentes do Remo tenham qualidades e méritos compatíveis com os sonhos do torcedores remistas.
Têm?

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CPI ouve acusada de tráfico de crianças para Europa

Deputados componentes da CPI do Tráfico Humano da Câmara Federal promoveram nesta terça-feira (22) audiência na sede da Polícia Federal para ouvir Maria José Rodrigues, acusada pela polícia paulista de tentar comprar um bebê, para fins de tráfico humano.
Presa em flagrante no dia 7 de maio passado, depois de receber da adolescente M.J.S., de 17 anos, um bebê recém-nascido logo depois de a criança ter alta em um hospital na Zona Sul de São Paulo, Maria Rodrigues, de 53 anos é acusada de fazer parte de uma quadrilha internacional que envia crianças para a Europa. Ela vinha sendo monitorada pela polícia mineira. Acompanhada de seu advogado, Maria negou as acusações e afirmou que desejava apenas ter a criança para si, mas sem explicar como o faria legalmente.
Para o deputado Arnaldo Jordy (PPS/PA), que preside da Comissão Parlamentar de Inquérito, não houve novas revelações no depoimento da acusada, porém várias contradições foram identificadas em relação às suas declarações à polícia. "A convicção que os membros da Comissão tem é de que há fortes indícios de que a acusada faça parte de uma rede que atua no tráfico de crianças para a Itália, país no qual ela possui dupla nacionalidade", afirmou o parlamentar paraense.

Quebra de sigilo
A CPI encaminhará o relatório do depoimento e pedirá a quebra de sigilos bancário e telefônico à justiça e solicitará ainda à polícia federal um levantamento das entradas e saídas da acusada do Brasil. Com base nos dados, a Comissão deliberará se reforçará o pedido de indiciamento de Maria Rodrigues à justiça. A próxima reunião da CPI acontecerá no próximo dia 29, na Câmara Federal.

Fonte: Assessoria Parlamentar

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Von pede unidades integradas de polícia

Com base no que dispõe o artigo 189 do regimento interno da Assembleia Legislativa, o deputado estadual Alexandre Von (PSDB-PA) protocolou moções em que solicita ao governo do Estado, através da Secretaria de Estado de Segurança Pública e de Defesa Social, a urgente implantação de duas Unidades Integradas de Polícia (UIPs), no âmbito do programa estadual Pró-Paz, na sede do município de Belterra e na vila de Curuai, para atendimento da população da região do Lago Grande, no município de Santarém. Ao justificar e defender esses investimentos, o parlamentar santareno lembrou que, tanto no município de Belterra quanto na região do Lago Grande, a violência e a criminalidade crescentes têm exigido uma presença mais eficaz das instituições da área de Segurança Pública, sobretudo realizando ações de segurança comunitária dentro da proposta de promover uma cultura de paz nessas regiões.
Ao lembrar que o novo município de Mojuí dos Campos e o distrito de Alter-do-Chão receberão em breve, suas unidades de polícia integrada, através de investimentos públicos em fase de conclusão por parte do Governo do Estado do Pará, Alexandre Von defendeu que os novos investimentos na área de segurança pública possam agora contemplar o município de Belterra e a região do Lago Grande de Franca, no município de Santarém.
As unidades de polícia integrada são construções que contemplam em sua estrutura uma Delegacia de Polícia Civil, um destacamento da Polícia Militar, além de uma equipe multiprofissional do Programa Pró-Paz, para interação com as comunidades abrangidas.

Fonte: Assessoria Parlamentar

Sefa discute controle social em mesa-redonda

A Secretaria da Fazenda do Pará (Sefa) vai realizar, no dia 5 de junho, mesa-redonda de debates com jornalistas, com o objetivo de incentivar a participação cidadã num setor que é formador de opinião, bem como disseminar informações sobre a gestão dos recursos públicos, controle social, participação social e direito à informação. A programação faz parte das comemorações ao Dia Nacional de Respeito ao Contribuinte, instituído pela Lei 12.325/10, e está sendo organizada pelo Grupo Estadual de Educação Fiscal.
O evento será no auditório da Sefa, com duração de aproximadamente quatro horas, com direito à certificação pela Escola Fazendária (Efaz). O público alvo preferencial são os jornalistas de rádio, TV, jornal, e de mídias alternativas.
Os temas a serem debatidos são Sonegação como Crime Social, Educação fiscal e participação cidadã, e Acompanhamento do gasto público pela sociedade. As inscrições podem ser feitas pelo email efaz-capacitacao@sefa.pa.gov.br.
Maiores informações pelos telefones da Efaz, 3212.2495 e da Assessoria de Comunicação da Sefa, 3323.4210.
Serviço
Mesa-redonda para jornalistas : Cidadania, um novo olhar da mídia
Dia 05/06/2012 , terça-feira
Auditório da SEfa, Av Visconde de Souza Franco, 110 - Belém
Horário: 8h30 às 13h
Programação/Temas
Educação fiscal e participação cidadã, com Ubiratan Cazzeta, Procurador do Ministério Público Federal
Sonegação como Crime Social, com José Tostes Neto, Secretário de Estado da Fazenda
Acompanhamento do gasto público pela sociedade, com Ivan Costa, do Observatório Social de Belém

Fonte: Assessoria de Imprensa da Sefa

terça-feira, 22 de maio de 2012

Guardas de ficção para um governo de ficção



Ainda fora de Belém - e de férias, daí as postagens não muito regulares por aqui -, o repórter toma conhecimento de que Duciomar, o huno, pior prefeito de Belém em oito séculos, os quatro que já passaram e os quatro que ainda virão, surpreendeu mais uma vez.
O dotô, segundo se noticiou, instalou ao longo da avenida Almirante Barroso, transformada num caos duplicado com as obras do tal BRT, uns bonecos com o aspecto de agentes de trânsito.
São agentes de faz-de-conta, em suma.
Tudo a ver com a Duciomar.
Tudo, mas tudo mesmo a ver com o governo dele - inoperante, mas não dizer inexistente. Um desgoverno.
Para um governo faz-de-conta como o de Duciomar, nada melhor que agentes de faz-de-conta para tomar conta do trânsito.
Um trânsito que é a cara do governo caótico de Duciomar.
Aliás, e por falar em faz-de-conta, apareceu ontem, no Twitter, um fake, ou seja, um perfil falso de Duciomar.
Trata-se do @Duduciomar.
Até ontem à noite, tinha apenas sete seguidores.
A bio (descrição) do falso Duciomar é muito bacana.
Diz assim:

Tão oficial como meu diploma de médico... Reclamando de mim, por que votou?

Ah, sim.
E numa de suas primeiras tuitadas, @Duduciomar manda ver:

Se fosse na Venezuela ou Argentina, esse @EspacoAberto já tava fora do ar.

É.
Pode ser.
Hehehe.

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É obra que não acaba mais. É obra de cansar os dedos!

E por falar em faz-de-conta, em desgoverno, e por falar em Duciomar Costa, o huno, o valente Davi Batalha comparece ao Espaço Aberto mais uma vez. Davi Batalha, vocês sabem, é uma espécie de Anônimo identificado que integra o rol de seletos comentaristas que há alguns meses tem batido ponto aqui no blog, mostrando que Duciomar fez o melhor governo em Belém, nos quatro séculos que a Capital está para emplacar.
Pois vejam o que Davi Batalha escreve na postagem Mais uma promessa - não cumprida - de Duciomar, na batalha para mostrar que o governo Duciomar não é o que verdadeiramente é: inoperante.

Caro Paulo, certamente Duciomar fez muito mais do que a Duque e a Marques, apesar de serem modelos de vias sustentáveis economicamente e ecologicamente corretas. Parabéns, Dudu! E não se esqueça de mencionar, vós que sois competente jornalista, as mais de 2.500 ruas asfaltadas; a Nova Orla de Belém a ser entregue em junho; o Portal da Amazônia; a Macrodrenagem da Bacia da Estrada Nova; a Vila da Barca; o Pórtico Metrópole; a Casa Escola da Pesca; o transporte fluvial gratuito para a população ribeirinha; o salário inicial de mais de R$ 3.600 para professores; dois mandatos sem greve de professores; mais de 18 milhões investidos recentemente em reforma e construção de escolas; capacitação de professores; cursos de aprimoramento para os servidores; contas públicas enxutas pela 1a vez em Belém; e o BRT. Quer mais? Meus dedos cansaram, ufa! Mas Duciomar é ainda mais inteligente do que nós, tenha certeza, caro Paulo, e a resolução em breve desse trantorno do trânsito só o cacifará mais ainda. Grave essa, amigo, e repasse ao Sidou.

Se a gente "quer mais?"
Não, Batalha.
Chega.
Guarde seus dedos para relacionar mais obras de Duciomar em outras oportunidades.
Ufa!

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Em Auvers, a vida vicejante de Van Gogh



Enquanto viveu, por apenas 37 anos, de 1853 a 1890, Van Gogh vendeu apenas um quadro.
Em 1990, cem anos depois de sua morte, apenas um e somente um de seus quadros, Retrato de Dr. Gachet, foi vendido por nada menos de US$ 82,5 milhões - cerca de R$ 160 milhões em valores de hoje.
Enquanto viveu, Van Gogh deixou de comer - ou comeu o mínimo possível - para economizar dinheiro e mandá-lo para o irmão Théo, que ele adorava, comprar-lhe material de pintura.
Em seus 37 anos de vida, Van Gogh residiu em mais de 30 lugares diferentes.
Seu último domicílio foi em Auvers-sur-Oise, distante cerca de 40 minutos de trem, ao norte de Paris.
Em Auvers, Van Gogh passou os 70 últimos dias de vida.
Residiu numa pensão, o chamado Auberge Ravoux.
O quarto de Van Gogh, o quarto de um gênio, foi de um despojamento, de uma humildade comovente.
Não tinha mais de 5 metros quadrados.
Atualmente, o espaço está lá, preservadíssimo.
Na época, a pensão custava a Van Gogh 3,50 francos à épóca.
O único objeto que se encontra estrategicamente colocado bem no centro do aposento é uma cadeira semelhante à que o pintor retratou no quadro A Cadeira de Van Gogh com Cachimbo.
No curto período de seus últimos 70 dias em Auvers, Van Gogh pintou cerca de 80 quadros, vários deles retratando recantos da vila, como a sede da prefeitura e a Igreja.
Auvers, além de ter sido o recanto que ficou marcado como o último em que Van Gogh viveu, também entrou para a história como o local do repouso eterno para Van Gogh e seu irmão Théo, nos braços de quem ele morreria.
Os corpos de ambos estão sepultados no pequeno cemitério.
Suas sepulturas destoam de todas as outras.
Sãos as únicas que não têm túmulos de mármore, mas plantas.
Por perto, sempre fica um regador. É comovente como os visitantes, por impulso natural, regularmente regam as plantas que se mantêm sempre verdejantes na sepultura de Van Gogh e do irmão.
E como se a vida ainda pulsasse ali, vicejante como as plantas que adornam o local onde ambos foram sepultados.
Quem tiver oportunidade de visitar Paris, não custa nada esticar até Auvers sur Oise.
Basta ir à Gare du Nord, uma das maiores estações de trem da capital francesa, e comprar a passagem.
Atenção: é preciso logo comprar o bilhete de ida e volta, porque não há venda de bilhetes em Auvers.
De Paris até a cidade, há trens em vários horários.
Mas de Auvers até Paris, os horários dos trens na volta são às 18h15 e às 21h30, mais ou menos.
Na ida, é preciso trocar de trem na cidade de Saint-Ouen-l'Aumône e daí seguir até Auvers.
Na volta, a mesma coisa: é preciso sair do trem em Saint-Ouen-l'Aumône e esperar o outro que segue até Paris.
O Espaço Aberto visitou, em Auvers, o Auberge Ravoux, o cemitério onde estão as sepulturas de Van Gogh e Théo e outros locais da cidade - agradável, serena, tranquila - que preserva todo o bucolismo para acolher um pintor da genialidade de Van Gogh.
Vejam no vídeo acima.

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Ver mapa maior

No meio de um aeroporto tinha um carrinho. Ou carrinhos.

Sabem o Aeroporto de Belém?
É o melhor do mundo.
O de Santarém, idem.
O de Pasárgada, muito mais.
Comparadamente ao de Guarulhos, em São Paulo, qualquer aeroporto é melhor.
Não bastasse estar estrangulado, completamente estrangulado, Guarulhos ainda conta com o privilégio de ter uma administração que consegue triplicar, senão quadruplicar o caos.
Ontem, no início da manhã, passageiros - trocentos e tantos - que desembarcaram na ala internacional deram de cara com uma inventiva ideia.
Os carrinhos para transportar bagagens ficam estacionados sabem onde?
Entre as esteiras de bagagens.
No espaço restrito para a lomoção de passageiros - às centenas - que precisam de um espaço mínimo para conduzir os carrinhos que transportam suas malas, a administração do aeroporto entendeu de demarcar uma área onde ficam estacionados dezenas de outros carrinhos disponíveis para quem quiser apanhá-los.
Céus!
Isso é uma barbaridade.
Aquele monte de carrinhos poderia ficar estacionado até mesmo na rua, mas nunca naquele espaço, que já é restrito.
O repórter ainda procurou, no próprio aeroporto, um local para deixar uma reclamação por escrito, acompanhada de nome, CPF, RG, número do título de eleitor, da carteira de motorista, passaporte e quantos mais documentos houver e que sejam suficientes para atestar a identidade do reclamente.
Infelizmente, o local para esse tipo de reclamação não foi encontrado.
Mas será procurado.
É claro que a reclamação por escrito será jogada no lixo, destino fatal para os esperneios de usuários de péssimos serviços públicos.
Convém, assim mesmo, reclamar.
E por escrito, se possível.
Apenas para que alguém se dê o trabalho de jogar a reclamação no lixo.

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Justiça condena três ex-prefeitos e ex-senador por desvios

A Justiça Federal no Pará condenou só na semana passada três ex-prefeitos e um ex-senador, todos por desvio de recursos públicos. As condenações são baseadas em ações do Ministério Público Federal (MPF).
Os herdeiros do ex-prefeito de São Sebastião da Boa Vista Benedito Odival Oliveira Gomes terão que devolver à União recursos desviados pelo falecido. A Justiça condenou o espólio de Gomes a devolver ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef) R$ 1,8 milhão mais correção monetária.
O MPF acusou o ex-prefeito por improbidade administrativa porque não prestou contas de recursos federais repassados ao município.
Também por desvio de verbas do Fundef, a ex-prefeita de São Sebastião da Boa Vista Violeta de Monfredo Borges Guimarães e quatro ex-integrantes da comissão de licitação do município (Vivaldo Macedo Rodrigues, Ronaldo José Borges Guimarães, Francisco Veriano Araújo da Silva e Almir Bogoevich Lage) terão que devolver R$ 1,5 milhão aos cofres públicos, mais juros e correção monetária.
A Justiça Federal também condenou todos os acusados ao pagamento de multa de R$ 100 mil e suspendeu seus direitos políticos por dez anos.
Já o ex-prefeito de Ponta de Pedras Bernardino de Jesus Ferreira Ribeiro foi condenado a seis anos de reclusão, em regime semi-aberto, por desvio de R$ 37 mil de um convênio entre o município e o Ministério do Meio Ambiente para projetos de sustentabilidade ambiental e turismo.
O engenheiro Nelson Lopes da Silva Chaves, acusado pelo MPF de ter ajudado na falsificação de documentos e recibos, foi condenado a cinco anos de reclusão em regime semi-aberto. Os dois condenados não poderão exercer cargo ou função públicos por cinco anos e terão que ressarcir os cofres públicos.
Ex-senador é condenado - Também na semana passada foi publicada no Diário Oficial da Justiça Federal na 1ª Região a condenação do ex-senador pelo Pará Luiz Otávio de Oliveira Campos e de outros ex-integrantes do grupo Rodomar pelo desvio de R$ 12 milhões em recursos da Agência Especial de Financiamento Industrial (Finame).
Em 1992, o grupo Rodomar conseguiu o empréstimo com a justificativa de que iria construir balsas, o que nunca foi feito. A fraude contou com o apoio da Estaleiros Bacia Amazônica SA (Ebal).
O ex-senador foi punido com 12 anos de reclusão em regime fechado e multa. À mesma pena foram condenados outro dirigente da Rodomar, José Alfredo Heredia, os então dirigentes da Ebal André Moraes Gueiros, Paulo Érico Moraes Gueiros e David Jacob Serruya e os então funcionários do Banco do Brasil Manoel Coriolano Monteiro Imbiriba Neto e José Roberto Lobão da Costa, que participaram da operação fraudulenta.
Fonte: Ministério Público Federal

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Mais uma promessa - não cumprida - de Duciomar

Vejam vocês como é a parada.
Vejam como é qualquer parada em que se meta Duciomar Costa, o huno, pior prefeito do Pará em oito séculos de história de Belém - os quatro que já se passaram e os quatro que estão no porvir.
Duciomar é o cara que, em oito anos de uma péssima gestão, só concluiu duas obras de porte: a Marquês de Herval e a Duque.
O restante, ou melhor, o minguado restante, ele não concluiu. É o caso, por exemplo, do prolongamento da João Paulo II e do Portal da Amazônia.
Em relação ao Portal da Amazônia, o pior não é apenas o fato de de Duciomar descumprir suas promessas de entregar as obras além do estágio em que se encontram.
Pior do que tudo isso foi o logro, o embuste contra dezenas de famílias.
Na última terça-feira, no final da manhã de ontem, moradores da área de entorno das obras do Portal protestaram em frente à Prefeitura de Belém.
Reclamavam do atraso de três anos na entrega de 367 apartamentos, que fazem parte das obras, alegando que foram retirados de onde moravam há quatro anos, mas não há previsão de entrega dos apartamentos.
A obra, vejam só, deveria ser concluída em um ano e os remanejados são obrigados a alugar casas com R$ 450 mensais, repassados pela Prefeitura. Garantem, no entanto, que o valor é insuficiente e normalmente é repassado com atraso.
A Seurb, como conviria, não deu prazo para a entrega dos apartamentos e alegou que os atrasos são responsabilidade da empresa que executa a obra.
Putz!
Nunca antes, jamais, em tempo algum, Belém teve administração tão inoperante como a de Duciomar.

Mapará servido ao ponto


A bela e merecida conquista do time de Cametá, que encheu de orgulho a brava gente da terra dos Romualdos, não merecia ser manchada com a nódoa da tibieza revelada pela decisão autocrática do pequeno títere que se intitula presidente do clube, ao renunciar em favor do Remo o direito de disputar o Campeonato Brasileiro da Quarta Divisão.
Povo de tantas tradições na história do Pará, os cametaenses mal tiveram tempo de festejar a chegada de seus heróicos filhos e se quedaram perplexos e revoltados com a furtiva "negociação" promovida pelo presidente do brioso campeão paraense de futebol/2012, nas caladas da noite de domingo, logo após a memorável conquista. Esse fato é emblemático da falta de sensibilidade de "cartolas" que fazem do clube trampolim para negociações políticas, tr ansações comerciais, tráfico de influência e outros interesses nem sempre confessáveis.
A falta de profissionalismo na gestão dos clubes de futebol costuma produzir tais distorções. Clubes de massas como Remo e Paysandu, movidos pela paixão de milhões de torcedores, infelizmente, acabam despertando a cobiça de dirigentes despreparados, tal a oportunidade que oferecem para promoção pessoal e culto a personalidades medíocres diante da exposição aos holofotes da mídia.
Tais dirigentes não se preocupam com ações de planejamento nem com a preparação das escolas de base, que poderiam se tornar berçários de futuros craques do futebol, com projeção nacional, como Giovanni e Ganso, jogadores paraenses de nível de seleção brasileira, só revelados "lá fora". Preferem contratar "bondes" em final de carreira, sem qualquer identidade com os valores da cultura paraense, que buscam apenas "se dar bem" ganhando altos salários, onerando as finança s dos clubes e desestimulando os jovens jogadores que sonham jogar no time principal , sempre barrados pelos "medalhões" arrivistas.
Remo e Paysandu mantem escolas de base, onde são revelados talentos promissores, mas que não ficam em Belém, pois "olheiros" do sul do país logo os descobrem, negociando-os com grandes clubes do Brasil e até do exterior. Os clubes que investiram neles nada ganham, por falta de competência e de visão empresarial de seus dirigentes. Ao invés de ganhar dividendos investindo em futuros craques, os clubes paraenses acabam se enrolando cada vez mais com ações trabalhistas em cascatas interpostas pelos mesmos "bondes" come-e-dorme que importam de outras plagas, onde não tem vez nem mais como reservas.
Táticas de gestão empírica e desastrada que estão levando nossos clubes a colher pífios resultados em campo, descendo ladeira abaixo na escala de divisões, sem calendário de jogos para o resto do ano, a não ser amistosos caça-níquel no interior, onde, aliás, também deixaram de ser atração , pois desde 2011 o melhor futebol no Pará vem sendo praticado justamente pelos times interioranos. Por que será ? O que dizem nossos colegas jornalistas esportivos sobre esse "fenômeno", hein Sérgio Noronha?
Dizia o saudoso mestre Edyr Proença que "opinião não se discute". Mas, às vezes, se lamenta. É o caso de alguns analistas que têm procurado justificar esse gesto lamentável do sr. Peixoto "vendendo" uma conquista gloriosa de seu time sob a alegação de qua faltam recursos financeiros ao brioso Mapará para disputar os jogos do Campeonato Brasileiro em outras cidades pelo Brasil afora.
Ora, senhor Peixoto, sonhos não se vendem nem se alugam. O senhor brincou com os sentimentos e os brios de todo o bravo povo cametaense jogando pela janela da insensibilidade os louros de uma épica conquista. Tem coisas que não se pode medir apenas pela ótica d o vil metal.O futebol é movido sobretudo pela paixão. Paixão que também pode mover montanhas de dinheiro quando canalizada para ações positivas de marketing esportivo.
Se o prefeito de Cametá não pode ajudar, com medo de ser enquadrado na Lei de Responsabilidade(?) Fiscal, então por que não recorrer a empresas privadas e ao bravo povo cametaense através de uma campanha de marketing com o objetivo de conseguir os meios necessários para viabilizar a participação honrosa do Cametá no Campeonato Brasileiro da Quarta Divisão? Por que não convocaram o Gerson Peres, filho ilustre e grande defensor de Cametá, para liderar essa campanha? Com certeza, ele não só toparia como ainda iria arregimentar muitos colaboradores e doadores voluntários para essa nobre causa.
O episódio da renúncia ao direito conquistado em campo pelos bravos jogadores do Cametá, com heroico empenho, suor, amor e lágrimas, também expõe a indigência dos cartolas do futebol paraense. Falta-lhes não só competência, mas, também, profissionalismo, engenho e arte. Não por acaso perdemos a Copa 2014 para Manaus. Aliás, não perdemos para Manaus. Perdemos para nós mesmos.

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FRANCISCO SIDOU é jornalista
chicosidou@yahoo.com.br

"Os nossos grandes precisam voltar a ser grandes"

Da jornalista Fátima Duarte Gonçalves, sobre a postagem Uma "peixotada". Uma vergonha de envergonhar:

Como o Paysandu em 2000, acharia justo o Remo tentar uma vaga baseado em sua tradição e na paixão de sua torcida. Por que não? Não se conserta um erro mostrando outro "erro". A história é bem diferente.
Em 2000, o Paysandu não tirou a vaga de ninguém que ganhou em campo. Pelo contrário, pediu uma outra vaga. Seria mais honesto isso ocorrer hoje, não acha? Mas não sou daqueles que pensam que quanto pior melhor.
Acho que o Cametá ganhou em campo e merece representar na série D. Acho também que o Remo não pode ficar fora do campeonato brasileiro. Os nossos grandes precisam voltar a ser grandes para não precisarem passar por esses vexames.

Seminário discute fortalecimento do Banpará

Será neste sábado (19), no auditório do TRT-Pará - Tribunal Regional do Trabalho, a partir das 9h, o Seminário em defesa do fortalecimento do Banpará.
Bancários, trabalhadores, centrais sindicais, associações de municípios, OAB-Pará, Banpará, Conselho de Administração do banco, parlamentares e prefeitos estão convidados para o debate sobre a importância de se manter e fortalecer o Banco do Estado do Pará como banco público e do povo do Pará.

Clique aqui para ver a programação completa.

Na verdade, a comissão é de limpeza

No blog Na Rede, da jornalista Ana Diniz, sob o título acima:

Eu não entendi bem porque se chama “da verdade” essa comissão que foi criada para, pelo menos na intenção, iluminar os desvãos da violência política recente.
A verdade é um valor cuja definição é polemizada há milhares de anos; a verdade histórica, entretanto, geralmente é a História do ponto de vista do vencedor. Além disso, é um princípio bem conhecido aquele que recomenda uma perspectiva temporal para que se analisem os fatos: as informações do passado recente são sempre incompletas, a complexidade das sociedades humanas não permite que se veja o quadro se estivermos muito próximos dele.
A lei que cria a comissão estabelece, como finalidade de sua atuação, “examinar e esclarecer as graves violações de direitos humanos” cometidas ou sofridas durante o período da ditadura militar e, para isso, deverá por às claras tudo o que se praticou naquele tempo em nome da política e da ideologia.
Ou seja: vamos lavar os porões. E isso não é bem uma questão de verdade, mas de limpeza.
Eu gostaria que essa limpeza fosse mais abrangente: afinal de contas, os presos políticos sofreram o que sofriam os presos comuns. As violações de direitos são as mesmas: a tortura foi um instrumento policial considerado válido até bem recentemente. O pau de arara, as surras e os choques elétricos, além de alguns outros bizarros instrumentos (uma pequena amostra pode ser vista no minimuseu do “São José Liberto”, em Belém do Pará) faziam parte do cotidiano do investigador e do preso. Se a causa era política ou não, para mim não interessa: todos aqueles submetidos a esses métodos de apuração da verdade eram pessoas humanas e tiveram seus direitos violados.
Porque todos os setores envolvidos nas listas de assinaturas pedindo a revisão política se omitem nesse ponto e se recusam a ver o suspeito de um crime comum em igual condição à do suspeito de um crime político? Porque existe indenização, concedida por mecanismo administrativo, para os inocentes torturados ou punidos em razão de ordem política e não existe para os inocentes igualmente torturados ou punidos na apuração de crimes comuns? Estes têm que se submeter a uma longa demanda judicial, mesmo com o corpo e a vida mutilados. E não são poucos...
Alguns veem nessa comissão um passo para a revisão da anistia. É uma posição tola. Além de não haver condições objetivas – o que aconteceu há 50 anos não vai mobilizar as massas – condenar à prisão idosos senhores que foram um dia foram cruéis apresenta o risco considerável de que a imagem de hoje se sobreponha à de ontem, criando correntes de simpatia que geram certas ideias indesejáveis.
Eu gostaria também que a limpeza abrangesse outros setores, que não o carcerário. Principalmente, tirar da administração pública o restolho que ficou desse período. A herança da ditadura está em toda a organização tributária e orçamentária brasileira: ela é profundamente desrespeitosa com o cidadão, é ditatorial (ou imperial, se quiserem) e nos faz pagar ao Estado muito mais do que devíamos. A adoção da democracia de multidões só piorou as coisas: as diferenças regionais são cada vez mais profundas. Está, também, na organização das polícias (as polícias militares com seu viés de infantaria, as polícias civis circunscritas a divisas que se tornam mais fluidas cada dia que passa) e responde, em boa parte, pela sua inoperância e pelas sucessivas crises de segurança que vivemos em todo o país.
É também herança desse período a inflexibilidade burocrática que emperra todas as iniciativas e alimenta a corrupção. A república brasileira do papel carimbado se consolidou durante a ditadura, efeito direto do hábito militar, fruto das necessidades de guerra, de reduzir tudo a manuais e regulamentos. Houve uma tentativa, nesse período, de podar os excessos, com o Ministério da Desburocratização. Ficou na tentativa, e até hoje, diante da administração pública, a pessoa vale menos que o papel que ela exibe.
Espero que a comissão consiga preencher algumas reticências ou trechos obscuros da narrativa histórica – mesmo que só nossos tataranetos possam saber se ela conseguiu.
 

quinta-feira, 17 de maio de 2012

A Festa do Pão. Sabores e arte. Arte e sabores.



Ir a Santarém sem conhecer Alter-do-Chão é como ir a Belém e não conhecer o Ver-o-Peso ou deixar de tomar açaí, por exemplo.
Da mesma forma, vir a Paris e não entrar em boulangeries ou deixar de fartar-se de trocentos tipos de pão é como ir a Santarém sem conhecer Alter-do-Chão ou visitar Belém e não tomar açaí.
Talvez nenhum país do mundo ofereça tantos tipos de pão como a França.
Talvez nenhuma capital do mundo tenha tantas boulangeries como Paris.
Há uma melhor que a outra em cada esquina, deixando exalar os melhores odores.
Odores que expressam o melhor da gastronomia francesa.
E franceses, vocês sabem, não apenas se deliciam com pães.
Eles quase os cultuam.
Fazer pão, na França, não é ganha-pão.
É arte.
Comer pão em Paris é saborear uma arté cultivada como os melhores trigais.
De segunda-feira última, dia 14, até o próximo domingo, La Fête du Pain (A Festa do Pão) armou sua tenda, literalmente, em frente à Catedral de Notre Dame.
É uma feira tradicional por aqui.
Na tenda principal, os mestres se exibem, no mais artístico sentido do termo, fazendo pães.
E quem quiser pode entrar na área reservada aos artistas do pão para experimentar, por alguns minutos que sejam, o prazer de meter a mão na massa. Literalmente.
É impressionante o interesse das crianças - e sobretudo delas - em experimentar a sensação do, digamos assim, experimento.
Os pães produzidos na tenda principal da feira saem quentinhos para a venda em barraquinhas que ficam armadas no entorno da Praça de Notre Dame.
Tem de tudo: baguetes, brioches, tartelottes, flans, palmier e mais. Muito mais.
Há pães doces e salgados.
De todas as formas.
Para todos os gostos.
Vejam nas imagens acima, que o Espaço Aberto fez hoje à tarde.

Uma "peixotada". Uma vergonha de envergonhar.


Ainda em ritmo de férias, e em tempo de postagens vasqueiras, o Espaço Aberto volta.
Então é assim.
O Remo está na Série D.
E tudo por causa de uma peixotada que teve como autor o então presidente do Cametá, Orlando Peixoto, presumidamente - para sermos generosos e complacentes com aquele princípio da presunção da inocência - sob a inspiração e o caloroso estímulo de dirigentes do Remo.
A peixotada, mesmo sem tamanho, chegou a encantar e inebriar os torcedores do Leão.
Como os daqui da redação, é claro.
Quando tomou conhecimento da notícia da desistência do Cametá, na última terça-feira, o poster entrou no Twitter e fez várias tuitadas classificando de "legal e legítimo" o ingresso do Remo na Série D, uma vez que, como vice-campeão paraense, entrou no lugar do campeão, que formalmente desistira de participar da disputa.
Acontece que, no momento das tuitadas, já era madrugada aqui por estes trópicos onde o repórter passa férias. E ainda era início de noite aí em Belém.
Somente no dia seguinte, quando ainda era madrugada aí em Belém e já era de manhã por aqui, é que a redação aqui foi inteirar-se do que acontecera.
E sobre o que aconteceu, não é mais preciso recontar aqui.
Vocês sabem.
E como já sabem, o blog pede licença para redimir-se dos juízos iniciais, segundo os quais o ingresso do Remo na Série fora "legal e legítimo".
Foi legal, sim.
Mas não foi legítimo.
Foi legal porque a desistência do Cametá amparou-se, formalmente, nos ritos, nas regras e normas estabelecidas pela CBF.
Foi legal porque o documento que consumou a desistência do Cametá é instrumento público, com fé pública, assim reconhecido pela Federação Paraense de Futebol, que apenas acolheu a desistência e comunicou à CBF, que até já confirmou o Remo na Série B.
Essa alegação de que o documento não teria validade porque foi protocolado no dia 15, mas com data de 16, quando o então presidente Orlando Peixoto já tinha renunciado. não passa de uma balela.
Uma grande balela.
A data do protocolo na FPF é que vale. E nada indica que o presidente signatário do documento foi coagido a assiná-lo.
Se Peixoto, o autor da peixotada, consultou seus pares de diretoria ou não, isso já é uma outra história. Para a FPF e a CBF, esse detalhe é nada, é coisa nenhuma, é desprezível.
É um detalhe despiciendo (toma-te!), como dizem nossos dotôres juristas.
Pois bem. O acesso do Remo à Série D, nesse sentido, foi legal.
Mas, repita-se, não foi legítimo.
A ilegitimidade deriva de presunções - uma vez que dificilmente alguém irá confessar a verdade publicamente - que indicam uma troca.
Uma troca vergonhosa.
O Remo deu parte da renda dos jogos da decisão para o Cametá e, em troca, o Cametá, alegando dificuldades financeiras para participar da Série D, desistiu da competição.
E assim foi acordado.
E assim foi feito.
E assim se consumou o ingresso do Leão na Série D.
Não. Sinceramente, não era desse jeito que o pessoal aqui do blog gostaria de ver o ingresso do Remo na Quarta Divisão.
Esse negócio de entrar pela janela é coisa de gente que, ao entrar pela janela, assalta os princípios, digamos, assim, corriqueiros, básicos, primordiais de boas condutas que devem reger as relações entre dirigentes de clubes de futebol também fora das quatro linhas, como dizem nossos coleguinhas.
E olhem só: esse negócio de entrar pela janela tem precedente sério, grave e igualmente vergonhoso.
Leiam a carta acima.
Ela é de 2000.
Dela, consta pedido para o ingresso do Paysandu na Segunda Divisão, após ter sido eliminado pelo Remo na bola, no gramado, no jogo.
Não. Entrar pela janela é coisa provinda de peixotadas vergonhosas.
O Remo mora no coração dos remistas.
A mesma coisa com o Paysandu em relação aos bicolores.
Mas remistas e bicolores não deveriam chancelar coisas assim.
Deveriam sempre ter repulsar a entradas, ou melhor, a assaltos pela janela.
E deveriam sempre separar a razão da emoção.
Para o pessoal aqui da redação, a emoção de ver o Remo na Série D está sufocada pela constatação de que seu ingresso foi, sim, legal.
Mas não foi legítimo.
Realmente, não foi.

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Os Jardins de Monet. Onde Monet se fez Monet.






Um recanto pra lá, muito pra lá de aprazível, os imensos jardins que Claude Monet plantou em sua própria casa, na vila de Giverny, a 70 quilômetros de Paris, serviram-lhe, em boa parte, de inspiração para imprimir novas feições ao Impressionismo e delinear suas novas experiências.
Monet chegou a fazer telas gigantescas, oito ao todo, para expressar uma parte da infinita variação de cores, tons e luminosidades proporcionadas pela luz do Sol, do alvorecer ao crepúsculo do dia.
As telas enormes atualmente se encontram no l'Orangerie, um museu bem pequeno, e por isso mesmo fácil de transitar por dentro dele. Fica bem na extrema direita, de quem fica para frente do Jardim das Tulherias. E quem for lá, ainda poderá degustar de uma centenas de quadros dos impressionistas. O ingresso, atualmente, está ao preço de 7,40 euros.
Nas imagens acima, os jardins de Monet, inclusive a casa onde ele viveu e que guarda uma bela, valiosíssima coleção de louças japonesas.
As duas últimas fotos são do Jardim Japonês, uma delas mostrando o ambiente refletido nas águas do lago.
As fotos são do Espaço Aberto.