terça-feira, 10 de abril de 2012

Criação de novos Estados ainda é a melhor saída

Da leitora Reginal Alves, sobre a postagem Relatos de viagens. De exclusões, abandonos e isolamentos.:

Data vênia, sob o ponto de vista econômico-social, penso que é indiscutível que a criação desses novos Estados ensejará benefícios às regiões abandonadas pelo (des)governo do Pará.
O que falta aos separatistas é profissionalismo e competência.
Os estudos existentes, a começar pela "escolha geográfica" têm pouco poder de convencimento.
Uma revisão da proposta já apresentada, o aprofundamento dos estudos já realizados, com as adaptações necessárias às novas determinantes do projeto, e tudo isto aliado a um eficaz planejamento e execução de publicidade de primeira grandeza.
resultará em um crescimento marginal das chances de vitória do grupo retrocitado.
Há economistas muito competentes estudando o assunto. Tive oportunidade de ler uma síntese de um trabalho, ainda inconcluso, do professor Marcos Klautau, que me pareceu, a princípio, ser o caminho que poderá "virar o jogo" a favor dos adeptos à criação dos novos estados.
O problema crucial é que os políticos não entendem do assunto e não chamam quem conhece.
"Assim eles se matam".

3 comentários:

  1. Se falta aos separatistas "profissionalismo e competência", então a própria Regina tá dizendo que separar não vai adiantar. Afinal, eles não vão ter competência para administrar os novos estados.

    Essa contradição mata todo o argumento.

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  2. Cara Regina, concordo com você. Só tem um detalhe: o Pará perdeu o bonde da história, agora é tarde, não haverá uma nova oportunidade e, ainda que houvesse, seria novamente aniquilada. O Pará perdeu - todos perdemos. Sigamos, pois.

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  3. Será mesmo bom dividir? Ontem o Poster publicou um Sermão do Padre Vieira em 1655, o Sermão do Bom Ladrão. Ele continua muito atual. Por isso, o cuidado é pouco em aumentar a estrutura dministrativa deste país. Com isso, só vejo uma coisa: A ladroagem vai aumentar! No último programa Fantástico, da Globo, foi mostrado vários exemplos dessa roubalheira, destacando-se o Estado do Amapá. Já emancipado há muitos anos, só contribui com 0,2% do PIB nacional e os seus Deputados levam R$1.200.000,00 cada um para gastar como quizer. E haja postos de gasolina e outros comerciantes a darem Notas Fiscais! Sem falar em outros tantos escândalos daquele estado. E ainda mais, Alagoas separado de Pernanbudo no século XIX continua sendo um peso para a Federação. Sem falar na criação fracassada de vários municípios no próprio estado, onde impera também a ladroagem. Será bom esse caminho da Divisão?

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