quinta-feira, 8 de março de 2012
"“Grandes são os outros, o Fluminense é enorme"
Senhoras.
Senhores.
Leiam abaixo.
“Esqueça os fatos, a razão, a lógica. O Fluminense desafia todos eles e vence. Essas coisas não combinam com o Tricolor, ele está acima disso, é uma questão mais de amor, paixão, tradição, coragem, esperança, superação e acima de tudo, emoção. Fluminense? Não se explica…”
“Grandes são os outros, o Fluminense é enorme. Sou tricolor, sempre fui tricolor."
“Pode-se identificar um Tricolor entre milhares, entre milhões. Ele se distingue dos demais por uma irradiação específica e deslumbradora.”
“Se quereis saber o futuro do Fluminense, olhai para o seu passado. A história tricolor traduz a predestinação para a glória”.
“Quando o Fluminense precisa de número, acontece o suave milagre: os tricolores vivos, doentes e mortos aparecem. Os vivos saem de suas casas, os doentes de suas camas e os mortos de suas tumbas.”
“O Fluminense é o único time tricolor do mundo. O resto são só times de três cores.”
Essas não são frases.
São sentenças.
São máximas.
Quem as disse foi Nelson Rodrigues.
Tricolores que somos, evocamos todas essas sensações, essas máximas, essas sentenças ontem à noite, na partida épica do Flu, que ganhou do Boca Juniors por 2 a 1, no mítico estádio de La Bombonera, em Buenos Aires.
Havia 36 jogos oficiais que o Boca não perdia.
Trinta e seis, meus caros.
E em toda a sua história na Libertadores, o Boca só havia perdido em seu estádio para três times brasileiros. Apenas três: Santos, Cruzeiro e Paysandu.
O quarto foi o Fluminense.
Com licença dos que não são tricolores, mas vale repetir, como uma sentença - irrecorrível: “Grandes são os outros, o Fluminense é enorme. Sou tricolor, sempre fui tricolor."
E olhem só: como a edição nacional do Globo Esporte de hoje deve dedicar apenas 30 ou 35 segundos para essa jornada épica do Fluminense, tratemos logo nós, os tricolores, de inscrevermos, lá no fundo d'alma, essa vitória histórica. Que, como todas as vitórias históricas, são atemporais.
São imorredouras.
E eternas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário