Compradora de um Fiat Palio Economy - tipo esse aí - na Atlas Veículos não sabe mais o que fazer.
Ou melhor: sabe sim.
Ela vai ao Procon.
Vai lá fuxicar da Atlas Veículos.
Vai contar o que a Atlas Veículos está fazendo com ela.
Antes de contar ao Procon, a compradora, indignada, contou ao Espaço Aberto.
Em 30 de novembro do ano passado, ela comprou o carro na Atlas.
Pagou R$ 13 mil cash e financiou os outros R$ 19 mil.
Os R$ 32 mil, vale ressaltar, incluíam todos os serviços, inclusive o lacre do Detran.
No dia 12 dezembro, ela foi buscar o veículo.
Aí é que a compradora começou a conhecer, realmente, a Atlas Veículos.
Quando foi receber o carro, notou que faltava o lacre.
Disseram-lhe que isso era com ela. A compradora objetou que era com a empresa, até porque o serviço de lacre estava incluído nos R$ 32 mil.
Ficou para retirar o carro da concessionária no dia 13. Como já era noite, ela nem percebeu que ainda não havia o lacre.
Isso foi só o começo.
"O carro estava cheio de avarias por dentro. Estava todo riscado", relatou a compradora do veículo ao blog.
De dezembro pra cá, só vem dando Atlas na vida dessa cliente, que se sente, claro, lograda pela Atlas.
São dois meses de idas e vindas, vindas e idas à Atlas.
Várias peças já precisaram ser repostas.
O painel também.
A coluna do cinto de segurança, idem.
Agora, mais recentemente, foi o som.
A dona do carro desconfia que, ao trocarem o painel, danificaram o som.
Ela já quis até trocar o carro. A Atlas recusou-se a fazer a troca, alegando, entre outras coisas, que o veículo é financiado.
A compradora não aguenta mais.
Não aguenta mais o tempo perdido e muito menos a sensação de ter comprado gato por lebre; ou carro por carroça - com todo o respeito às carroças.
Até amanhã, ela irá no Procon.
E vai contar tudo.
Tintim por tintim.
Só não sabe se vai até o Procon no carro - ou na carroça - que comprou na Atlas.
É que o Fiat Palio não sabe mais ser dirigido por outros caminhos.
Só sabe ir à Atlas e vir da Atlas, tantas têm sido as vezes que a compradora tem visitado a concessionária, nos últimos dois meses.
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por falar em carro, veja só, blog, a nova lei em Osasco, SP. Quem dera que fizessem o mesmo por aqui.
ResponderExcluirOs motoristas que gostam de equipar seus carros com som potente e sair por aí com o volume no máximo podem sofrer uma pesada multa em Osasco, cidade da região metropolitana de São Paulo. Com base na Lei Complementar Nº 206, de 09 de maio de 2011, a Prefeitura do Município iniciou uma campanha de controle sonoro que pode resultar em multa de R$ 6.425,50 ao infrator.
A Lei Complementar, que dispõe sobre a ordenação da paisagem e controle sonoro no meio ambiente urbano do Município de Osasco, estabelece o seguinte:
Art. 25 São expressamente proibidos os ruídos:
I – produzidos por veículos automotores com o equipamento de descarga aberto ou silencioso adulterado ou defeituoso;
II – produzidos por veículos automotores ou não, munidos de equipamento sonoro onde a potência ultrapasse o perímetro interno do mesmo, em desacordo aos limites de emissão estipulados na presente Lei Complementar;
Falando especificamente em relação aos carros, a Lei toma como base as normas expedidas pelo Conselho Nacional de Trânsito:
Art. 29 A emissão de som por veículos automotores, aeroplanos ou aeronaves, nos terminais rodoviários e aeródromos, bem como os produzidos no interior dos ambientes de trabalho obedecerão, as normas expedidas pelo Conselho Nacional de Trânsito – CONTRAN e pelos órgãos competentes dos Ministérios da Aeronáutica e do Trabalho.
Para infringir a lei, basta ultrapassar o limite máximo de 70 decibéis:
Art. 38 Para os fins desta Lei Complementar, consideram-se infrações:
IV – ultrapassar os limites de emissão sonora estipulados pela presente Lei Complementar:
O Artigo 42 da lei estabelece que as multas serão aplicadas da seguinte forma:
IV – para as infrações previstas nos inciso IV e V o art. 38, o valor de 3.000 (três mil) UMFO (Unidade Monetária Fiscal de Osasco);
Considerando o valor atual da UMFO, a multa será de R$ 6.425,50.
De acordo com a Prefeitura, agentes ficarão posicionados em pontos estratégicos munidos de decibelímetro para detectar os infratores. Ao identificar que um carro está com o som acima do limite permitido, a medição será impressa imediatamente e a multa aplicada. O motorista multado poderá recorrer da multa.
Um detalhe que pode incomodar os adeptos das personalizações é o fato da Prefeitura rotular carro com “som alto” como “carro tunado”. Logo se vê que o departamento de comunicação não entende muito bem do assunto.
Prefeitura compra 200 decibelímetros
O CARPLACE também recebeu a informação de um funcionário da Prefeitura de Osasco que não quis se identificar informando que foram comprados 200 decibelímetros para a fiscalização.
Na cidade, alguns postos de gasolina em bairros extritamente residenciais viraram pontos de aglomeração de pessoas durante à noite e com isso, alguns motoristas paravam no local e deixavam o som estritamente alto, incomodando os moradores próximos. A partir desta situação, a Prefeitura criou esta Lei complementar e a ampliou da forma como está disposta acima.
O assunto se tornou muito polêmico nas redes sociais, origem da foto que ilustra o post, com muitas pessoas a favor e diversas contra. E vocês leitores, o que acham? Será que abre um precedente para outras prefeituras?
Fonte: Prefeitura de Osasco