Vejam só como são as coisas. Em relação ao disciplinamento da circulação de caminhões em Belém, São Paulo deveria ser tomado como modelo.
Em Belém, está em vigor um decreto, o de nº 66.368, editado no ano passado. O regramento estipula horários e locais para tráfego de caminhões de carga.
Nunca foi cumprido.
Em 25 de janeiro de 2010, a Justiça expediu uma primeira liminar regulamentando a circulação de veículos de carga.
Nunca foi cumprida.
Ontem, a 2ª Vara de Fazenda Pública da Capital, em Belém, homologou acordo para cumprir o decreto. Para tanto, a CTBel terá primeiro de sinalizar as vias públicas em 60 dias.
O acordo será cumprido?
Tomara que o seja. Mas ninguém acredita muito, diante dos precedentes.
Vejam agora em São Paulo.
O Sindicam (Sindicato dos Transportadores Autônomos de Bens do Estado de São Paulo), que representa os caminhoneiros que fazem o transporte de cargas, começou uma paralisação. Formaram-se 159 km de filas em toda a cidade.
A paralisação dos caminhoneiros é um protesto contra a restrição dos caminhões na marginal Tietê nos horários de pico. Apesar de estar em vigor desde dezembro, as multas aos caminhoneiros que desrespeitarem a restrição começou ontem.
O prefeito Gilberto Kassab já disse, em alto e bom tom: "Não vamos ceder a chantagistas [os caminhoneiros].
Ontem à noite, a Justiça de São Paulo concedeu liminar determinando que o sindicato dos caminhoneiros autônomos retome a distribuição de combustível em São Paulo.
São Paulo está no caminho de oferecer a Belém de que lei ou decreto, qualquer um tem de ser cumprido.
Duela a quem duela.
Daí você fica do lado do fascista do Kassab? Bem ao seu estilo mesmo, por exemplo, quando você se referiu à greve dos professores, defendendo que a polícia atuasse contra os grevistas. Parabéns.
ResponderExcluirEntão passa agora lá no ver-o-peso pra ver a balburdia gerada por caminhoes estacionados ao longo da castilhos frança.
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