Vejam só uma coisa.
O Espaço Aberto já disse que o Remo, ao perder, apanhar e bater em Marbá, no último domingo, acabou protagonizando dois péssimos exemplos.
Pois é.
Agora, cliquem aqui.
Vocês vão ler uma postagem intitulada Na lata.
Está no blog Tudão e Tudinho, do jornalista José Maria Trindade.
A postagem transcreve intervenção do ex-presidente e Grande Benemérito do Remo, Ronaldo Passarinho, durante reunião do Conselho Deliberativo do Remo (Condel), na última segunda-feira, portanto um dia depois do vexame remista em Marabá.
O desabafo de Ronaldo Passarinho, segundo informa Jose Maria Trindade, deixou boquiabertos os circunstantes, entre eles o presidente do clube, Sérgio Cabeça Brás.
Aliás, os demais conselheiros que ouviram Ronaldo não ficaram apenas boquiabertos.
Ficaram mudos.
Mudos e quedos.
Leiam abaixo:
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Ronaldo Passarinho:
1 - Percebo que no Remo há uma tentativa de me desmoralizar. Um dos maiores absurdos que já vi na minha vida foi o contrato do Sinomar com o Remo. Ele, pessoa física, assinou contrato com o Remo (pessoa jurídica), com este dando plenos poderes para que o treinador contratasse quem ele quisesse para o clube. Sinomar ganhava salário de R$ 20.000 e em dezembro, mês difícil financeiramente para o clube, ele passa a perceber R$ 30.000 sem que o departamento jurídico do clube fosse ouvido.
2 - Fábio Oliveira foi contratado, e eu fiquei sabendo por que o Hamilton [Gualberto] disse num programa de rádio que a contratação do jogador era de responsabilidade do presidente Cabeça. O presidente sabe que o jogador tinha R$ 30.000 prá receber, dividido em duas parcelas de R$ 15.000. E eu mais uma vez não fui consultado pelo meu amigo presidente Sérgio Cabeça.
3 - Aldivan, eu vi pela TV, sozinho na delegacia sem nenhum representante do Remo ao lado do jogador. O que vi foi o Galvão passando a mão na cabeça do nosso jogador. E o Aldivan não poderia ter a atitude que teve de perdoar. Quando ele foi agredido ele vestia a camisa do CR. Não foi só o Aldivan o agredido, foi o Remo, a instituição.
4 - O senhor Sinomar contratou jogadores do interior de Goiás. É melhor o Remo fechar às portas.
5 - Faço essas acusações de frente, senhor presidente, agora se quiser o cargo de vice-jurídico, pode me demitir. Se quiser o de Grande Benemérito pode me tirar. O único que nem o senhor e nem ninguém podem me tirar é a condição de ser remista. Obrigado!(silêncio total).
Dá-lhe, Ronaldo! Saudades da época em que se apagavam os holofotes do Baenão se o Leião estivesse perdendo. Agora é só um bando de frouxo dirigindo esse time. Ou será "timeco"?
ResponderExcluirAo Blogger: Ronaldo Passarinho foi um dos responsáveis pelo primeiro Rebaixamento do Remo em 2004, isso nem ele, nem defensor dele pode negar. Pra aparecer, o ex conselheiro do Tribunal de contas usa até coluna social pra mostrar que resolveu pendências trabalhistas. Sinceramente, o Tempo o Sr. Ronaldo Passarinho já passou, e com ele a oportunidade de PROFISSIONALIZAR setores do Clube considerados fundamentais. Ele, assim como outros que se acham acima do bem e do mal, tratam o Remo como se fosse a empresa de família, mal administrada e fadada ao fracasso. Tá na hora de MODERNIZAR as idéias e as pessoas que administram o Remo, não somente como clube de futebol, mas como clube social, de grandes memórias passadas. Hoje o remo é um amontoado de pessoas "idosas" sem a menor intenção de modernizar o clube, o Remo é o meu maior amor depois da minha família, e como parte integrante da minha vida, tenho a maior vontade de poder ajudá-lo a se recuperar, mas enquanto houverem "cardeais" e conselheiros escolhidos porque pagam uma "taxa" pra ser candidato, a coisa não vai mudar. O Remo precisa de eleições diretas pra presidente, e mais poder ao seu associado. Gostaria que essa mensagem fosse publicada, pois ela demonstra o sentimento de alguns torcedores insatisfeitos com o "status quo" vigente dentro do clube.
ResponderExcluirArnaldo Ampuero- 23 anos, Sócio Remido do Clube do Remo.