"A rigor, muitas vezes a Corte pode decidir contra a opinião popular. Porque, se não, faríamos plebiscito toda hora e alteraríamos a Constituição. A pena de morte seria aprovada. O modelo contramajoritário pretende defender o indivíduo de si mesmo."
Gilmar Mendes, ministro-presidente do Supremo Tribunal Federal, no julgamento da Lei da Ficha Limpa.
É, por isso...também podem decidir a favor dos vossos interesses, né?!
ResponderExcluirDoa a quem doer, o ministro Gilmar está certo.
ResponderExcluirPela maioria, haveria no Brasil a pena de morte, o aborto livre, as drogas liberadas, etc.
Tempos atrás, certa sociedade européia acreditou na ideia criminosa segundo a qual eliminar Judeus era a solução para os problemas da humanidade. E o pior que isto foi criminosamente chancelado pelo seu Poder Judiciário.
No Brasil, o golpe de estado de 1964 foi tido como revolução e teve as bençãos do Judiciário da época.
Têm sociedades que apedrejam suas mulheres e a condenação, pasmem, sai do seu respectivo poder Judiciário.
Esse negócio de opinião popular é muito arriscado. Aliás, extremamente arriscado.