A Celpa, empresa de distribuição de energia do Pará, entrou com pedido de recuperação judicial. A Celpa é uma das empresas controladas pelo grupo Rede, que tenta sua venda desde o fim do ano passado por conta de problemas financeiros. Recuperação judicial é a antiga concordata.
Segundo fato relevante divulgado pela companhia na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), “o pedido de recuperação judicial mostrou-se inevitável diante do agravamento da situação de crise econômico-financeira da Celpa e do imperativo de proteger a continuidade dos serviços públicos por ela prestados”.
A Celpa tem a estatal Eletrobras como acionista minoritária.
Em dezembro do ano passado, o Valor Econômico informou que o acionista controlador do grupo Rede Energia, Jorge Queiroz, colocou à venda sua parte na empresa, de 54% do capital total. O Rede tem ainda entre seus acionistas o Fundo de Investimento do FGTS, que fez um aporte de cerca de meio bilhão de reais há pouco mais de um ano, e a BNDESPar, que transformou parte da dívida da companhia em ações. Procurada, a companhia não se manifestou.
Nos últimos anos, a Celpa vem apresentando uma acentuada deterioração na qualidade de seus serviços. Em 2011, Belém, demais municípios da Região Metropolitana e de todas as regiões do Estado foram afetados por constantes apagões.
Numa das cenas mais reveladoras dos péssimos serviços oferecidos pela empresa, um consumidor em Belém chegou a barrar a entrada da empresa, depois de sofrer seguidos prejuízos com as constantes quedas de energia, sem que a Celpa atendesse aos seus chamados.
Call center
Na sexta-feira da semana passada, a Justiça Federal determinou que a Celpa apresente um plano de atendimento às metas de qualidade estabelecidas pela legislação para o Centro de Atendimento ao Cliente (CAC), o call center da empresa. O plano tem que ser apresentado dentro de 60 dias e sua execução deve ser iniciada dentro de 60 dias após a apresentação do plano.
Caso a Celpa não cumpra a decisão, será multada em R$ 100 mil a cada dia de atraso na implementação do plano. Os prazos começam a valer assim que a empresa for oficialmente notificada da decisão.
Segundo investigação do Ministério Público Federal (MPF), que ajuizou a ação em julho de 2011, o número de atendentes do call center é insuficiente. E dados que o MPF recebeu da Agência Estadual de Regulação e Controle dos Serviços Públicos e da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) comprovam que o serviço oferecido pela Celpa é precário.
Caso a Celpa não cumpra a decisão, será multada em R$ 100 mil a cada dia de atraso na implementação do plano. Os prazos começam a valer assim que a empresa for oficialmente notificada da decisão.
Segundo investigação do Ministério Público Federal (MPF), que ajuizou a ação em julho de 2011, o número de atendentes do call center é insuficiente. E dados que o MPF recebeu da Agência Estadual de Regulação e Controle dos Serviços Públicos e da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) comprovam que o serviço oferecido pela Celpa é precário.
O caso é mais grave do que se propala. O Grupo Rede decidiu transformar a Celpa em boi de piranha - sacrificar uma para tentar salvar as outras. Basta ver no balanço de 2008 o reconhecimento da dívida de R$600 milhões do grupo com a Celpa, os quais, num passe de mágica desaparecem no balanço do ano seguinte. O grupo criou um caixa único para que a Celpa pagasse a maioria das despesas corporativas do "sul maravilha". As multas aplicadas pela ARCON ou não eram pagas ou eram drasticamente reduzidas pela ANEEL. Ainda há um passivo regulatório fantástico. Ou seja, uma grande sacanagem feita com os paraenses e a imprensa comprada a peso de patrocínio calada. São tantas as "estórias" contadas por pessoas que conviveram com tudo isso que dá até frio na espinha. O Programa Luz Para Todos é uma sangria de dinheiro que levou a falência TODAS as empresas prestadoras de serviços locais. Os políticos calados se contentando com as migalhas de pequeninas obras em seus redutos. Redes mal construídas, em locais impróprios e que agora não podem receber manutenção. Obras carissimas pagas por km construído e não por poste, sob alegação do alto custo amazônico. Basta investigar os contratos e ver os rastros deixados. Verdadeiros absurdos. Não basta pedir recuperação judicial e a viúva federal pagar a conta. Há diretores com enorme patrimônio. Isto deve ser devidamente investigado! Onde anda o Ministério Público? Vamos ver se a classe política toma tento e não se contenta com afagos ao menos uma vez. A energia é hoje um vetor do desenvolvimento que deve ser tocada com seriedade e não por piratas aventureiros.
ResponderExcluirO Governo do Estado não pode perder a oportunidade para retomar o serviço e cobrar perdas de danos desse pessoal, que é muito incompetente, por sinal, afinal pagamos a energia mais cara do Brasil!
ResponderExcluirAnônimo disse...
ResponderExcluirO Governo do Estado não pode perder a oportunidade para retomar o serviço e cobrar perdas de danos desse pessoal, que é muito incompetente, por sinal, afinal pagamos a energia mais cara do Brasil!
RESPOSTA:
GOVERNO DO ESTADO?? NEM PENSAR!!
Essa empresa tem é que ser federalizada e entregue a Eletrobras!!
Alberto
Anônimo disse:
ResponderExcluir"GOVERNO DO ESTADO?? NEM PENSAR!!
Essa empresa tem é que ser federalizada e entregue a Eletrobras!!
Alberto"
Federalização, na mão do Governo Federal? Melhor entregar ao PCC.
Anônimo disse...
ResponderExcluirAnônimo disse:
"GOVERNO DO ESTADO?? NEM PENSAR!!
Essa empresa tem é que ser federalizada e entregue a Eletrobras!!
Alberto"
Federalização, na mão do Governo Federal? Melhor entregar ao PCC.
RESPOSTA:
OK,OK!!
Entregue ao PCC! Mas não ao Governo do Pará!
Até abro mão da Eletrobras...rsrsr!