terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Nem ficção, nem realidade. Apenas Duciomar, a farsa.

Senhoras.
Senhores.
Distinto público.
Algum poder precisa se alevantar - alevantar tem um sentido, parece, mais forte do que levantar, não é? - para conter o doutor Duciomar Costa, prefeito de Belém; ou melhor, o huno que desgoverna esta cidade tão bonita, tão agradável, tão acolhedora, tão prazerosa, mas não tão maltrada por Duciomar.
Nunca antes, jamais se viu desfaçatez tão grande como a que essa Excelência vem protagonizando nos últimos sete anos.
Exemplos não faltam - todo dia, o dia todo.
Vejam agora.
Quinta-feira, Belém completa 396 anos.
E haja propaganda.
Nesta semana, a edição da revista Veja para assinantes, que circula em Belém, traz um suplemento de 26 páginas.
Título de capa: "396 anos - Querida Belém".
Trecho final do texto que está na capa: "Veja, nas páginas seguintes, alguns motivos de porque (sic) gostamos tanto da Cidade das Mangueiras".
Abram a revista.
Nas páginas 6 e 7, você verão a foto acima.
É do Portal da Amazônia.
O que foi construído desse projeto?
Dos 7 quilômetros previstos, apenas uns 700 metros. Faltam 6,3 mil metros.
Dos 1.200 empregos previstos para 11 bairros, quantos foram gerados? Nenhum?
Quando serão gerados os empregos? Sabe-se lá.
Quando serão concluídos os 6,3 mil metros que faltam da orla? Sabe-se lá.
Aonde foi parar o dinheiro? Hehehe. Ninguém sabe.
Isso é tudo ficção do dotô.
Agora, vamos à realidade.
Vejam as fotos abaixo.





Viram?
Como vocês veem, são fotos aéreas.
Foram batidas por um leitor do blog no dia 27 de dezembro de 2011. Há duas semanas, portanto.
Observem no lado esquerdo das fotos: aparece perfeitamente o final da ferradura que está na foto lá do alto, a da propaganda.
Com se vê, as obras estancaram estancaram na ferradura.
O trecho restante continua como sempre esteve há décadas: com palafitas, "portos" precários de estâncias, ocupações irregulares, favelas.
Alguém acredita que essa gestão ainda vai fazer mais alguma coisa?
Não haverá mais obra, é claro.
Ou haverá algum bate-prego por lá neste ano eleitoral? Que sabe.
Mas sabe-se de uma coisa: é preciso que alguém, que algum poder ser alevante para conter Duciomar.
Duciomar, entre a propaganda e a ficção, não é uma coisa nem outra.
É apenas Duciomar, o huno.
No fundo, lá no fundo d'alma de Duciomar, deve ressoar, sempre atual, a sentença daqueles discursos de Catão: Delenda Cartago.
Ou por outra: Delenda Belém.
Putz!

3 comentários:

  1. Como o assunto são romanices e barbalhices, que tal o Blog postar comenario sobre esta prestação de contas da Ana Julia que conseguiu prestar contas em 2 convenios diferentes com as mesmas notas? No meu entendimento estas barbalices e romanices tem o apoio do B. Brasil e BNDES, ambos dirigidos por ptistas pois eles tomaram conhecimento disto e não denunciaram a ninguem.

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  2. E ainda tem mais uma licitação estranha. Saiu na imprensa q o restaurante estação gourmet ganhou licitação para explorar restaurante panorâmico, único da tal orla, a ser construído pela Andrade gutierrez. Acontece q ninguém ficou sabendo do certame e o os donos do restaurante vencedor sao pais do genro do prefeito. Versão papa chibé da OAS , obrigado amigo sogro. Cade o MP

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  3. É complicada a situação do Dudu. Eu moro na Av. Bernardo Sayão, próximo ao tal portal q eu nunca vi. E só tenho a pedir o seguinte para o prefeito: Por favor, termine a obra de concretação do canal dessa avenida, q vc iniciou há uns dois anos e nunca terminou. A obra está quebrando, de mal feita, sem q tenha sido concluída. Sem falar, q quebrou a obra de concreto anteriormente feita pelo governo do Estado, num pequeno trecho em frente ao condomínio Aloísio Chaves, entre a Roberto Camelier e a Quintino. Ou seja, quebrou uma obra feita a cerca de um ano antes apenas para fazer outra.
    O segundo pedido, Senhor prefeito, deixe de fazer um lixão aberto do terreno baldio ao lado do Condomínio Aloísio Chaves, onde funcionava a antiga Telepará. Primeiro vc despejou lá a lama retirada da limpeza de canais da cidade, que incentivou a proliferação de mosquitos na área; depois foram os entulhos do edifício que caiu, que atraiu uma série de pessoas para retirar os vergalhões; depois veio a campanha da dengue, em que o senhor tirava os entulhos do centro pra jogar lá na nossa periferia. E, finalmente, prefeito, já q o senhor ensaia pela milhonésima vez uma obra neste dito terreno baldio, por favor, leve adiante. É necessário ocupar uma área por onde comumente circulam assaltantes, inclusive em fuga com troca de tiros.
    O terceiro pedido prefeito, já que o senhor desocupou os galpões instalados à margem da Baía do Guajará, na Bernardo Sayão, supostamente para onde estenderia a obra do Portal Amazônia, mas após 7 anos ainda não fez, peço q desista de utilizá-los como depósito de lixo doméstico. O senhor não imagina o desconforto de muitas famílias quando o vento bate em desfavor trazendo todo o cheiro para dentro das residências. O senhor não imagina o desprestígio para a sua administração, especialmente na hora do almoço. Pense na lembrança mal cheirosa q a sua administração deixará para uma parcela considerável da população.
    Qualquer um pode fotografar ou filmar os caminhões de lixo entrando nos galpões da Bernardo Sayão, especialmente aqueles q transportam contêineres.Eles entram cheios na orla e saem vazios.

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