Faleceu há pouco, em Brasília, o advogado Castagna Maia.
Era o timoneiro de um dos mais respeitados escritórios de advocacia de Brasília, com mais de dez anos de experiência nas áreas de seguros, previdência complementar, direito público, direito do trabalho e acompanhamento de ações em tribunais superiores.
Também foi editor de um blog dos melhores.
Em outubro de 2009, revelou na postagem Licença para uma questão pessoal que estava com câncer.
"Há algumas semanas vinha sentindo aquela dor. Comecei a ter dificuldade para engolir. Finalmente, fui ao médico e foi solicitada endoscopia. Estou com um tumor de 1,5 cm no finalzinho do esôfago e começo do estômago. Daí vinha a dor ao engolir e que vinha se tornando cada vez pior, ao ponto da perda de peso. Foi ocasionado pelo ácido clorídrico do estômago que, por alguma falha, invadia e irritava o esôfago, fazendo lesões constantes que levaram ao surgimento do tumor. Há algumas semanas vinha sentindo aquela dor. Comecei a ter dificuldade para engolir. Finalmente, fui ao médico e foi solicitada endoscopia. Estou com um tumor de 1,5 cm no finalzinho do esôfago e começo do estômago. Daí vinha a dor ao engolir e que vinha se tornando cada vez pior, ao ponto da perda de peso. Foi ocasionado pelo ácido clorídrico do estômago que, por alguma falha, invadia e irritava o esôfago, fazendo lesões constantes que levaram ao surgimento do tumor", escreveu Castagna.
Em Belém, o advogado fez grandes amizades e travou relações fraternas, entre outras com a jornalista Vera Paoloni, que foi a Brasília especialmente para estar com Castagna em seus últimos momentos e hoje de manhã informou ao Espaço Aberto sobre a triste notícia de seu falecimento. Uma notícia de doer a alma e apertar a garganta..., como disse Vera, que postou em seu blog a foto acima, em que o advogado aparece na Estação das Docas, em novembro de 2010, ao lado de sua filha Carol.
Foi Castagna Maia quem propôs ação que tramita na 8ª Vara da Justiça do Trabalho, postulando, dentre outros itens, relevantes a isonomia de tratamento concedida pelo patrocinador Banco da Amazônia para assegurar direitos aos assistidos pela Capaf.
Que Deus acolha Castagna Maia.
E as condolências do blog a todos os seus familiares.
Lamento o desaparecimento do ilustre e competente advogado.
ResponderExcluirComo participante da PETROS (do sistema PETROBRAS),reconheço a sua competente participação na defesa dos nossos direitos.
É uma grande perda para aqueles que acreditam nos ditames do estado de direito.
Que descanse em paz.
Meu nome é André Bedê Marinho, sou sobrinho do Dr. Maia e quero agradecer pelo carinho.
ResponderExcluirRealmente perdemos um grande profissional mas, acima de tudo, um grande homem!
Muito obrigado!!!
Caro Maia,
ResponderExcluirLembro, com o sentimento da gratidão, o dia em que, na sede da AEBA, tive a oportunidade do primeiro contato contigo, um dos mais renomados especialistas em direito previdenciário do País, para nos assessorar quanto ao voto, no CONDEL, contrário ao “Amazonvida”. Sentimento pequeno demais para tudo o que representastes e dignificastes a advocacia brasileira; menos ainda para o que fostes, em vida terrena, como mensageiro de luz em defesa das tantas causas abraçadas como aquelas em defesa dos participantes da CAPAF e dos dignos e oprimidos participantes do AERUS. Não é demais nem inoportuno dizer-te, caro e eterno amigo Maia, que, não fora a tua atuação segura e destemida junto aos tribunais dos homens, os aposentados e pensionistas da CAPAF (por nós representados, no CONDEL e CONFIS, desde 97 até a data da recente intervenção determinada pela PREVIC), de há muito estariam à míngua, fadados ao destino que o Banco da Amazônia e a própria PREVIC lhes traçara.
Lembro, Dr. Maia, o dia em que, contigo, “confinados” no teu gabinete de trabalho, acompanhei o desenvolvimento da inicial que moverias, como movestes, contra o BASA e União, a respeito das responsabilidades sobre o déficit da CAPAF. Foi uma experiência única, porque, entendo, seriam poucos os profissionais que emprestariam tanta dedicação profissional e espírito humanitário a uma causa daquela dimensão, ao ponto de se dispor a uma jornada ininterrupta de trabalho, das 08:30h de um dia às 03:00h do dia seguinte, sem direito a nada mais que lanches e cafezinhos, “regime” somente quebrado depois de cumprida a missão, já quase ao raiar de um novo dia. Foi justamente o dia em que, já pela parte da tarde, receberas o telefonema de alguém do AERUS, dando conta da intervenção naquela entidade previdenciária. Acompanhei, naquele momento a tranquilidade que tivestes para prosseguir a exordial contra o BASA / União Federal, ao tempo em quer te preparavas para enfrentar, no dia seguinte, mais um delicado capítulo do caso AERUS. Comprovei, então, que estava diante de um profissional diferenciado. Um profissional que não conseguia deixar de se apaixonar pelas causas às quais se dedicava. Isto, Maia, é incomum, porque envolve mais que dedicação profissional. Envolve sentimento e garra de quem viveu neste Planeta Terra, predestinado à prática do bem em defesa dos oprimidos.
Maia, você foi diferenciado na vida terrena porque é um ser de luz, que deixa a vida encarnada para cumprir Missão Divina no Mundo Espiritual. Oxalá, dentro dessa missão, recebas mandato de Deus para prosseguir as nossas defesas, fora das tribunas cá da Terra, mas, ativamente, nas Tribunas Celestiais. Segue, com Deus, a tua jornada, Maia.
Cá da terra, ficamos eternamente gratos por toda a tua dedicação às nossas causas, mas, sobretudo, por tudo o que fostes como amigo dos teus amigos, e, tenho certeza, como homem comprometido com os atributos marais nas dignos na pessoa humana.
Aos teus familiares e a todos os que te querem bem, as nossas condolências pela ausência física e o conforto de saber que estarás no Reino do Senhor a interceder por nós, na dimensão exata da tua luz espiritual.
Forte abraço; continue conosco,
MADISON
OS: A partir de agora, estou substituindo a minha via de comunicação contigo. Deixarei os e-mails e adotarei a Oração Espiritual para que o Senhor te guarde em Luz Divina.
é lamentável perdermos um grande advogado honesto e competente. Ele fez muito pelos planos de previdência complementar. Sua morte terá uma laguna nesta área difícil de ser preenchida.
ResponderExcluirO que o Maia fez pelos eletricitários de Goiás, é algo que só aqueles que o conheceram consegue acreditar.
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