José Raimundo Trindade: explicações à Sefa sobre pagamento de R$ 27 milhões à Assets Alicerce |
O promotor Nelson Medrado - aquele mesmo, o que está fazendo uma devassa como nunca antes, jamais, em tempo algum foi feita na augusta Assembleia Legislativa do Estado do Pará –, foi espectador e expectador privilegiado e atento de depoimento ocorrido na semana passada.
Foi espectador - com “s” sim, senhoras e senhores -, porque assistiu ao depoimento ao vivo e em cores.
Foi expectador - com “x” sim, senhoras e senhores -, porque está na expectativa, à espera de elementos que possam respaldar ações futuras.
Então é isso.
Medrado, na semana passada, esteve presente em carne e osso ao depoimento que o sua senhora o doutor José Raimundo Trindade prestou na Corregedoria da Secretaria de Estado da Fazenda.
Trindade, lembra-se?, é ex-sua excelência.
Foi secretário de Fazenda no governo Ana Júlia Carepa.
Depois, numa minirreforma administrativa, foi deslocado para o Idesp.
Trindade apresentou sua versão – ou versões – sobre tema dos mais palpitantes.
Ele falou sobre o pagamento, durante sua gestão e a de Vando Vidal, seu sucessor, da bagatela de R$ 27 milhões feitos à empresa Assets Alicerce Assessoria Empresarial Ltda., que ficava com R$ 0,14 de cada real arrecadado (ou 14% do total de créditos recuperados) junto a contribuintes inadimplentes.
Empresa de consultoria sediada em Minas Gerais, a Assets foi contratada para fazer um trabalho que qualquer contador ou analista da Secretaria da Fazenda (Sefa) poderia executar sem custo algum para os cofres públicos.
O Sindifisco, à época, mostrou que o contrato, celebrado depois de decretada a inexigibilidade do processo licitatório, era leonino e predatório aos interesses e às finanças do Estado.
Além do processo administrativo que rola na Corregedoria da Sefa, o Ministério Público também já investiga o assunto.
Não adianta; peixes grandes não pegarão nada.
ResponderExcluirSe engatarem na rede, rasgam e caem fora.
Só bagrinhos, piabas e gós magrelas.
E aja "suspeições" e engavetamentos, podemos esperar.
Sentados.
O Jarbas dançou de novo. É melhor esquecer a OAB, teve sua chance e a desperdiçou.
ResponderExcluirSe qualquer contador fazia o trabalho porque não foi feito antes ? Se a empresa recebia R$ 0,14 por cada um real que recuperava quer dizer que foram recuparados para o Estado quase 200 milhões. Pagar 27 para recuperar 200 é um mal negócio ?
ResponderExcluir17:40, segundo dizem, o que torna essa contratação da ASSETS suspeita é exatamente o fato de não terem comprovado que foram recuperados quase 200 milhões.
ResponderExcluirVamos aguardar o final das investigações da Corregedoria da SEFA e do MPE, aí vamos poder saber o que aconteceu realmente.
a comprovação está no site da STN. entrem no link abaixo e vejam a diferença na dívida do estado em 2009 e 2010. Ver "parcelamento"
ResponderExcluir2009
http://www.contaspublicas.caixa.gov.br/sistncon_internet/consultaDeclaracoes.do?acao=imprimir&numeroDeclaracao=173812
2010
http://www.contaspublicas.caixa.gov.br/sistncon_internet/consultaDeclaracoes.do?acao=imprimir&numeroDeclaracao=293135
está mais que comprovado