quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Dona Patrícia, aquela que não olha para o próprio umbigo

Patrícia Amorim, presidente do Flamengo: façam o que ela diz. Mas não façam o que ela faz.
Dona Patrícia Amorim, a presidente do Flamengo, passou várias dias, há duas semanas, espinafrando cartolas do Fluminense.
Acusou-os de falta de ética porque, conforme a dita senhora, teriam atravessado as negociações para levar Thiago Neves para o Flu.
As negociações se processaram, sabem todos e todos sabem, quando já havia inclusive expirado o prazo para o Flamengo se manifestar se queria ou não pagar o que o clube árabe pedia para ficar com o jogador.
Pois é.
Mas se a questão é ética, dona Patrícia poderia explicar se está conforme a ética deixar de pagar os jogadores de seu clube.
Também poderia dizer se ético desautorizar o técnico do Flamengo, Vanderlei Luxemburgo, que pedia - e não conseguiu - o aval dela, dona Patrícia, para punir rigorosamente Ronaldinho Gaúcho, que levou uma mulher para dentro da concentração.
E afora as questões éticas, há também as questões envolvendo práticas de gestão.
Nesse campo, dona Patrícia poderia bem explicar como é que o time de maior torcida do país ainda não encontrou patrocinador até agora.
O que diria dona Patrícia Amorim sobre essas questões, se perguntassem a ela?

Um comentário:

  1. Sou flamenguista, mas a presidente está equivocada e, cá entre nós, jogando para a platéia. Esse jogo pesado faz parte do futebol profissional e, se o Fluminense tinha a grana que falta ao Flamengo, paciência. O que não se justifica é o clube mais querido do Brasil não dispor de recursos e pague salários de jogadores e empregados com atraso.

    Em suma, a presidente começou bem, mas já começa a patinar na sua gestão.

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