Que coisa impressionante.
O incêndio que destruiu ontem à noite o depósito da Oi, no Marco, não teve vítimas, felizmente.
Mas indiretamente foi a causa da morte de um guarda municipal.
Uma morte dessas que acontecem a cada 1 milhão - senão mais.
Com as labaredas, faltou energia na avenida Almirante Barroso e ruas próximas ao prédio, que fica na avenida Romulo Maiorana, esquina com a travessa do Chaco.
Enquanto a luz não voltava, alguns guardas municipais ficaram orientando o trânsito na Almirante Barroso com a Humaitá.
Um dos guardas pediu permissão a um frentista do posto da Texaco, que fica na esquina, para ir ao banheiro.
Quando voltou do banheiro, postou-se por alguns momentos em pé, na esquina. Não estava nem orientando o trânsito.
Pois dois carros de passeio se chocaram violentamente, no cruzamento, por volta de meia-noite. Um dos veículos, desgovernado, foi pra cima do guarda, que foi projetado cerca de 60 metros adiante.
O corpo ficou bem em frente ao prédio da Faculdade Ipiranga.
O sentimento é de luto pela morte do guarda Adauto, amigo do meu marido. Penso que os carros estão cada vez mais potentes e os motoristas cada vez mais irracionais. É preciso leis que previnam esse tipo de coisa. Quem for pego dirigindo embriagado ou além da velocidade permitida deve ter a carteira apreendida. Não precisa o cara matar para todo mundo se indignar. É preciso atuar na prevenção com dureza. Maus motoristas não aceitam multas e nem repreensões. Perguntem no comando da guarda quantos agentes estão impossibilitados de ir para as ruas porque foram agredidos por estes motoristas.
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