segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Guga: "Copa é queda de braço entre Brasil e Fifa"

Do Congresso em Foco

Daqui a pouco mais de dois anos, o Brasil sediará a maior competição do esporte mais popular do mundo, no qual já foi cinco vezes campeão e se tornou uma das suas maiores potências. Deveria ser motivo só de alegria, não fosse uma preocupação: diante das imposições feitas pela Federação Internacional de Futebol Associação (Fifa), o Brasil saberá manter a sua soberania e tirar as vantagens de ser a sede da Copa do Mundo de 2014? Essa dúvida, que paira sobre a cabeça de muitos, é compartilhada por um dos maiores esportistas brasileiros de todos os tempos: o tenista Gustavo Kuerten. Em entrevista ao Congresso em Foco e à Rádio Câmara, Guga Kuerten disse que o país enfrenta uma “queda de braço” com a Fifa. Ele, porém, disse confiar na habilidade brasileira para vencer a disputa.
Kuerten esteve na Câmara na tarde de 26 de outubro, quando conversou rapidamente com o Congresso em Foco. Na ocasião, ele recebeu o Prêmio Darcy Ribeiro, anualmente concedido pela Comissão de Educação e Cultura da Câmara a três pessoas ou entidades que tenham se destacado na defesa da educação e cultura no país. Guga estava acompanhado da mãe, Alice, e de dois deputados catarinenses, Esperidião Amin (PP) e Jorginho Melo (PSDB). Posou para fotos com parlamentares, assessores e visitantes.
No meio do tumulto entre atender fãs e seguir para a premiação, Guga, como ficou conhecido nacionalmente, teve tempo para uma conversa rápida com o Congresso em Foco e com a Rádio Câmara (ouça a íntegra da entrevista). Ao mesmo tempo em que mostrou um jogo de cintura para responder às perguntas, o tenista deixou clara sua atenção aos desdobramentos dos projetos relacionados ao esporte.
Apesar de ressaltar que não tem “interesse especial” em nenhum projeto atualmente em tramitação no Congresso, Guga reconheceu que a proposta de Lei Geral da Copa é uma “queda de braço” complicada para o governo brasileiro. “Acho que é uma queda de braço bastante difícil”, avaliou. “A Fifa tem as suas imposições, mas da mesma forma o Brasil já tem seus critérios estabelecidos, e o povo está acostumado com essa conduta”, afirmou.

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