quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Duda faz aquilo para que foi contratado fazer

Da leitora Andréia Monteiro, sobre a postagem A divisão do Pará e a "marquetagem irresponsável:

O Duda está criando estratégias para valorizar a causa que ele foi contratado para defender, como um advogado que muitas vezes defende alguém que está errado, como um arquiteto/decorador, que redecora uma sala brega, como um médico que tenta curar alguém que fumou vida inteira e hoje tem um câncer de pulmão. É o trabalho dele, que ele, ao que parece, sempre faz com a cara e a coragem, mete o peito mesmo, mesmo quando a causa parece nebulosa. Se é certo ou errado? Não sei.
Não podemos tirar o foco dos "bandidos". Se ele tem uma fazenda do Pará, como nesse caso, não sei. Mas e quem contrata ele? Quais as intenções de quem contrata? O trabalho dele ele faz, e muitas vezes tem êxito. Já o trabalho de quem o contrata é outra coisa.
Tudo que um marketeiro faz é aprovado por algum cliente que lhe dá informações para desenvolver o trabalho. Não tô defendendo ele, mas não acho correto confundirem as coisas. O profissional de marketing que faz bem o seu trabalho não deve ser encarado como alguém que engana os outros.
É preciso informação, para que não se interpretem as coisas de forma errada.

2 comentários:

  1. A leitora tem toda a razão : marqueteiro é contratado pra fazer um trabalho para clientes interessados, e são sempre eles que dão a palavra final. A diferença, agora, no caso do plebiscito no Pará, é que o marketeiro se ofereceu, ditou as regras e normas e tudo se passou,inclusive politicamente, a partir de ordens dele. Os políticos da campanha do Não se ajoelharam diante do Duda Mendonça que passou a ser o todo poderoso. Como se trata de uma campanha sem candidatos e sim causas , o marketeiro de fora atrapalhou-se todo e quer arranjar alguma forma de cair fora antes que o navio naufrague. A subserviência dos políticos de Carajás e Tapajós ao Duda Mendonça é caso de vergonha na cara.

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  2. Advogado serve para não deixar seu cliente ser injustiçado, pois do contrário defenderia o crime e não o criminoso.

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