Chamo a atenção para matéria publicada no Diário do Pará, de segunda 14, sobre o Marajó, pg A8, intitulada “Posse do arquipélago – Estado e União disputam Marajó” da agência O Globo; pelo que entendi o governo de Simão Jatene quer vender de forma definitiva o Marajó para os latifundiários, com a desculpa de favorecer os micros agricultores (era só o que nos faltava) , daí pedir atenção de todos para possamos juntos entender melhor o imbróglio – escândalo(?)
A matéria informa que o Iterpa (governo do estado) disputa a posse do arquipélago com a União, em meio à defesa pela Associação dos Municípios da região –AMAM de federalização capaz de resolver as mazelas seculares da população com benefícios de infra estrutura(todos os membros ou a maioria latifundiários fazendeiros ). Do outro lado, o Ministério do Planejamento insiste que de acordo com a CF de 88 as ilhas são de posse da União; ao que CARLOS LAMARÃO (atentem)presidente do Iterpa (governo do estado) rebate que as mesmas não estão em áreas de fronteiras,que foram incorporadas ao estado , com exceção de Chaves por ser município sede.
Em seguida o presidente do Iterpa, Carlos Lamarão, demonstra total desinformação geo política do estado a que serve – e para isso é pago - ao se referir ao plebiscito da divisão e à federalização do Marajó com a seguinte pérola ”... Se for aprovado, e o Pará ainda ficar sem as ilhas do Marajó, só restará um terço do território original ”, ora, somente a proposta do plebiscito reduz o estado a 17% do território original, só Lamarão não sabe disso.
Ao final, a matéria revela somente parte da perversidade escondida, sem atentar para o mais grave, com a discussão sobre a federalização, os atuais ocupantes dos latifúndios marajoaras, que transformam o arquipélago em um dos maiores índices mundiais de concentração de terra , onde o índice de Gini é quase 1, querem ter garantido em definitivo as terras que consideram propriedades particulares, vale lembrar que somente a fazenda Cachoeira da família Chermont ocupa cerca de um terço do arquipélago, finaliza a matéria
“...Por trás desse conflito está o interesse do Pará em aumentar a arrecadação dos seus cofres. Nas ilhas em disputa o INCRA faz assentamentos de reforma agrária. O Incra concede títulos de uso da terra a famílias sem dar a propriedade definitiva. “Queremos é regularizar a posse e cobrar um valor correspondente a essas terras” explica Lamarão” . Sem constrangimentos, acrescentamos nós daqui.
TODO CUIDADO É POUCO!!!
ResponderExcluirCaros blogueiros ,
Chamo a atenção para matéria publicada no Diário do Pará, de segunda 14,
sobre o Marajó, pg A8, intitulada “Posse do arquipélago – Estado e União disputam Marajó” da agência O Globo; pelo que entendi o governo de Simão Jatene quer vender de forma definitiva o Marajó para os latifundiários, com a desculpa de favorecer os micros agricultores (era só o que nos faltava) , daí pedir atenção de todos para possamos juntos entender melhor o imbróglio – escândalo(?)
A matéria informa que o Iterpa (governo do estado) disputa a posse do arquipélago com a União, em meio à defesa pela Associação dos Municípios da região –AMAM de federalização capaz de resolver as mazelas seculares da população com benefícios de infra estrutura(todos os membros ou a maioria latifundiários fazendeiros ). Do outro lado, o Ministério do Planejamento insiste que de acordo com a CF de 88 as ilhas são de posse da União; ao que CARLOS LAMARÃO (atentem)presidente do Iterpa (governo do estado) rebate que as mesmas não estão em áreas de fronteiras,que foram incorporadas ao estado , com exceção de Chaves por ser município sede.
Em seguida o presidente do Iterpa, Carlos Lamarão, demonstra total desinformação geo política do estado a que serve – e para isso é pago - ao se referir ao plebiscito da divisão e à federalização do Marajó com a seguinte pérola ”... Se for aprovado, e o Pará ainda ficar sem as ilhas do Marajó, só restará um terço do território original ”, ora, somente a proposta do plebiscito reduz o estado a 17% do território original, só Lamarão não sabe disso.
Ao final, a matéria revela somente parte da perversidade escondida, sem atentar para o mais grave, com a discussão sobre a federalização, os atuais ocupantes dos latifúndios marajoaras, que transformam o arquipélago em um dos maiores índices mundiais de concentração de terra , onde o índice de Gini é quase 1, querem ter garantido em definitivo as terras que consideram propriedades particulares, vale lembrar que somente a fazenda Cachoeira da família Chermont ocupa cerca de um terço do arquipélago, finaliza a matéria
“...Por trás desse conflito está o interesse do Pará em aumentar a arrecadação dos seus cofres. Nas ilhas em disputa o INCRA faz assentamentos de reforma agrária. O Incra concede títulos de uso da terra a famílias sem dar a propriedade definitiva. “Queremos é regularizar a posse e cobrar um valor correspondente a essas terras” explica Lamarão” . Sem constrangimentos, acrescentamos nós daqui.
Com a divisão o Pará sairá da segunda posição para a 16ª entre os maiores estados do Brasil.
ResponderExcluirSeremos o Parazinho, o Pará Mirim, o Parazito...
1 - Amazonas: 1.559.161,682
2 - Mato Grosso: 903.329,700
3 - Tocantins: 903.329,700
4 - Tapajós: 732.358,000
5 - Minas Gerais: 586.509,500
6 - Bahia: 564.830,859
7 - Mato Grosso do Sul: 357.145,836
8 - Goiás: 340.103,467
9 - Maranhão: 331.935,507
10 - Carajás: 296.664,100
11 - Rio Grande do Sul: 268.781,896
12 - Piauí: 251.576,644
13 - São Paulo: 248.196,960
14 - Rondônia: 237.590,864
15 - Roraima: 224.301,040
16 - Pará: 218.776,400
17 - Paraná: 199.316,694
18 - Acre: 164.122,280
19 - Ceará: 148.920,538
20 - Amapá: 142.827,897
21 - Pernambuco: 98.146,315
22 - Santa Catarina: 95.703,487
23 - Paraíba: 56.469,466
24 - Rio Grande do Norte: 52.810,699
25 - Espírito Santo: 46.098,571
26 - Rio de Janeiro: 43.780,157
27 - Alagoas: 27.779,343
28 - Sergipe: 21.918,354
29 - Distrito Federal: 5.787,784
Das 14:16 Um correçaozinha o nome da fazenda dos Chermont é Cajueiro e com certeza está entre os maiores latifúndios do mundo
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