segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Charge - Paixão

3 comentários:

  1. TODO CUIDADO É POUCO!!!

    Caros blogueiros ,

    Chamo a atenção para matéria publicada no Diário do Pará, de segunda 14,
    sobre o Marajó, pg A8, intitulada “Posse do arquipélago – Estado e União disputam Marajó” da agência O Globo; pelo que entendi o governo de Simão Jatene quer vender de forma definitiva o Marajó para os latifundiários, com a desculpa de favorecer os micros agricultores (era só o que nos faltava) , daí pedir atenção de todos para possamos juntos entender melhor o imbróglio – escândalo(?)

    A matéria informa que o Iterpa (governo do estado) disputa a posse do arquipélago com a União, em meio à defesa pela Associação dos Municípios da região –AMAM de federalização capaz de resolver as mazelas seculares da população com benefícios de infra estrutura(todos os membros ou a maioria latifundiários fazendeiros ). Do outro lado, o Ministério do Planejamento insiste que de acordo com a CF de 88 as ilhas são de posse da União; ao que CARLOS LAMARÃO (atentem)presidente do Iterpa (governo do estado) rebate que as mesmas não estão em áreas de fronteiras,que foram incorporadas ao estado , com exceção de Chaves por ser município sede.

    Em seguida o presidente do Iterpa, Carlos Lamarão, demonstra total desinformação geo política do estado a que serve – e para isso é pago - ao se referir ao plebiscito da divisão e à federalização do Marajó com a seguinte pérola ”... Se for aprovado, e o Pará ainda ficar sem as ilhas do Marajó, só restará um terço do território original ”, ora, somente a proposta do plebiscito reduz o estado a 17% do território original, só Lamarão não sabe disso.

    Ao final, a matéria revela somente parte da perversidade escondida, sem atentar para o mais grave, com a discussão sobre a federalização, os atuais ocupantes dos latifúndios marajoaras, que transformam o arquipélago em um dos maiores índices mundiais de concentração de terra , onde o índice de Gini é quase 1, querem ter garantido em definitivo as terras que consideram propriedades particulares, vale lembrar que somente a fazenda Cachoeira da família Chermont ocupa cerca de um terço do arquipélago, finaliza a matéria

    “...Por trás desse conflito está o interesse do Pará em aumentar a arrecadação dos seus cofres. Nas ilhas em disputa o INCRA faz assentamentos de reforma agrária. O Incra concede títulos de uso da terra a famílias sem dar a propriedade definitiva. “Queremos é regularizar a posse e cobrar um valor correspondente a essas terras” explica Lamarão” . Sem constrangimentos, acrescentamos nós daqui.

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  2. Com a divisão o Pará sairá da segunda posição para a 16ª entre os maiores estados do Brasil.

    Seremos o Parazinho, o Pará Mirim, o Parazito...

    1 - Amazonas: 1.559.161,682
    2 - Mato Grosso: 903.329,700
    3 - Tocantins: 903.329,700
    4 - Tapajós: 732.358,000
    5 - Minas Gerais: 586.509,500
    6 - Bahia: 564.830,859
    7 - Mato Grosso do Sul: 357.145,836
    8 - Goiás: 340.103,467
    9 - Maranhão: 331.935,507
    10 - Carajás: 296.664,100
    11 - Rio Grande do Sul: 268.781,896
    12 - Piauí: 251.576,644
    13 - São Paulo: 248.196,960
    14 - Rondônia: 237.590,864
    15 - Roraima: 224.301,040
    16 - Pará: 218.776,400
    17 - Paraná: 199.316,694
    18 - Acre: 164.122,280
    19 - Ceará: 148.920,538
    20 - Amapá: 142.827,897
    21 - Pernambuco: 98.146,315
    22 - Santa Catarina: 95.703,487
    23 - Paraíba: 56.469,466
    24 - Rio Grande do Norte: 52.810,699
    25 - Espírito Santo: 46.098,571
    26 - Rio de Janeiro: 43.780,157
    27 - Alagoas: 27.779,343
    28 - Sergipe: 21.918,354
    29 - Distrito Federal: 5.787,784

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  3. Das 14:16 Um correçaozinha o nome da fazenda dos Chermont é Cajueiro e com certeza está entre os maiores latifúndios do mundo

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