Do Comunique-se
O jornalista e escritor Fernando Morais revelou que o ex-ministro chefe da Casa Civil José Dirceu (PT) pode servir de inspiração para uma próxima obra. Além do petista, o ex-governador baiano Antonio Carlos Magalhães, morto em 2007, pode ser citado nas publicações do autor.
Morais argumentou, em entrevista ao G1, que não gosta de ter histórias previsíveis em seus livros. Ele, no entanto, declarou que chega a ser cômico contar a história de políticos que tenham opiniões contrárias a dele. O jornalista também diz que pode dedicar uma obra ao ex-presidente João Goulart, o Jango.
“Até os livros que eu não fiz precisam ser um pedaço da história. É engraçado como um socialista como eu pode se interessar pela vida de ACM. Mas ele talvez seja o único brasileiro, de Juscelino Kubitschek a Lula, com hiatos nesse meio, a conviver com o núcleo do poder do país, como protagonista ou testemunha. A mesma coisa vale, em outras proporções e em polo invertido, com José Dirceu. Eu não gosto de personagens previsíveis, mas surpreendentes”.
Livros em jornais
Responsável pela produção de Chatô, o rei do Brasil, livro que relata a carreira de Assis Chateaubriand, Morais avalia que essa e todas as outras obras de sua autoria poderiam "ser publicados em capítulos em jornais e revistas".
Será que vai contar, também, do "chefe da quadrilha do mensalão", conforme o denominou o Procurador da República?
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