Fique de olho na bomba.
De olho no frentista.
De olho no posto.
De olho na fraude.
De olho numa patifaria que, no final do ano passado e no início deste ano, tornou-se muito comum em postos do Sul-Sudeste do país e agora chegou aqui por Belém.
Trata-se do desvio de gasolina que, pensa o consumidor, está sendo despejada no tanque do seu carro, mas em verdade sai da bomba e volta para o próprio tanque dos postos.
Isso já está acontecendo em alguns postos de Belém, um deles situado no bairro do Umarizal.
É só é possível com a utilização de uma espécie de cartão.
Nem todos os postos que usam o cartão praticam esse tipo de fraude, é claro.
Mas a fraude só é possível para quem usa essa espécie de cartão.
É simples: quando o cliente chega para abastecer, o frentista passa o cartão no lado da bomba.
A quem pergunta por que aquilo, ele responderá que é para "liberar a bomba".
Pronto.
A bandidagem começa aí.
Entra em cena o chamado bypass (desvio), que pode ser acionado localmente ou à distância.
O desvio consiste num mecanismo que, após o registro no mostrador da bomba, reconduz parte do volume do abastecimento de volta ao tanque.
Quem pode acabar com essa farra?
A fiscalização da ANP (Agência Nacional do Petróleo), evidentemente.
Mas quedê os fiscais da ANP?
Eles sabem que está acontecendo isso aqui em Belém?
A ANP nem tem escritório aqui no Pará
ResponderExcluirMEsmo que esse órgão não tivesse representação por aqui, cabe ao Município verificar o abuso, porque a competência administrativa assegurada pela constituição federal é concorrente.
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