O governo do Estado foi apresentado na manhã de ontem a um projeto.
Trata-se do projeto é “Um presente para Belém”.
É uma iniciativa original - para não dizer originalíssima - que não tem partido, não tem se move a partir de preferências políticas.
E tanto é assim que, hoje, será a vez do prefeito Duciomar Costa conhecer como a praça vai ficar.
Por isso é que o projeto merece o apoio geral.
E tem esse sentido meritório porque não se subordina a nenhuma outra intenção que não a de presentear um dos recantos mais esplêndidos da cidade com iluminação especial, em períodos dos mais representativos para os belenenses: o Círio e, logo depois, o Natal.
O projeto pretende iluminar todas as 213 árvores da Praça Batista Campos durante o período do Círio até o Natal, tornando-a com se fosse uma grande árvore de Natal, simbolizando Belém de Judah.
E além do espetáculo das luzes, será desenvolvida uma ampla programação cultural durante todo o período em que a praça Batista Campos se mantiver com uma grande árvore de Natal.
Sob execução da Federação das Indústrias do Pará (Fiepa), o projeto foi apresentado ontem, ao governador Simão Jatene, pelo superintendente regional do Sesi, José Olímpio Bastos.
Os dois aparecem na foto acima, da Agência Pará.
O apoio a iniciativas como essa poderia servir de estímulo para revitalizar outras áreas de Belém que, tidas como seus cartões postais, estão mais e mais deterioradas pelo descaso com que se tratadas pelo Poder Público.
E esse descaso, parece, estimula a falta de zelo da própria população, que não se preocupa em cobrar da municipalidade - de forma prevalente - que pelo menos conserve adequadamente logradouros e equipamentos públicos de um modo geral.
Tomara que o projeto “Um presente para Belém” seja o primeiro passo no sentido de mudar essa postura tolerante e complacente, que contribuir para que a cidade seja desfigurada.
Dependendo de como seja feita a iluminação, ela pode atrapalhar o repouso das aves que se abrigam nas árvores da praça, como já aconteceu com aquela iluminação verde, esquisita, que a prefeitura colocou na avenida Nazaré num natal desses.
ResponderExcluirA ideia é bonitinha, mas se perturbar os animais que vivem na área, pode não ser o melhor presente. Afinal, que eu saiba, o amazônida gostava de tratar bem a natureza. Ou pelo menos gostava.
Tomara que os engravatos que tiveram a idéia saibam executá-la bem. Por favor, que ao menos consultem um biólogo.
Desde que se tome o cuidado para não alterar ainda mais o ciclo de sono/ vigília das aves que se abrigam nos galhos das árvores da praça, a idéia pode ser boa.
ResponderExcluirO maior presente pra Belém não é este, mas fazer o que o A. Lemos fez: arborizá-la totalmente para as futuras gerações. Mas ninguém se mexe, nem o MP que tinha um projeto e desapareceu.
ResponderExcluirNa verdade o maior presente prá Belém é o atual governo terminar as obras da Santa Casa para que os casos de morte não mais aconteçam, como o das duas mortes ocorridas por falta de atendimento e que estão sendo matéria nos telejornais nacionais de agora de noite! Uma vergonha!
ResponderExcluirO projeto é bonito e espero que saia do papel junto com programação cultural. Deve-se levar em consideração os alertas que já foram mencionados nos comentários do post já que é objetivo nosso viver em harmonia com a natureza o máximo possível. Infelizmente Belém só ganha projetos estéticos. Projetos de infra estrutura em todas as áreas (não preciso dizer que são precárias) são pouquíssimos.
ResponderExcluirConcordo com a sugestão acima: em vez de iluminação (que aumenta o consumo de energia e portanto não é uma medida exatamente sustentável), arborização!
ResponderExcluirVamos encher a cidade de árvores adequadas ao espaço urbano, capazes de arrefecer o calor, de dar sombra aos pedestres e embelezar a paisagem. Isso sim seria um grande presente.