sexta-feira, 26 de agosto de 2011
"A Saúde está na UTI", diz Marinor Brito
"Precisamos dar uma basta na corrupção e na impunidade", alerta a senadora Marinor Brito (PSOL-PA), expressando sua revolta com o caso da mãe que não recebeu atendimento na Santa Casa de Misericórdia.
Um laudo comprovaria, um dia depois, que os bebês já haviam morrido 48 horas antes da paciente chegar à Santa Casa, mas até mesmo o governador do Estado, Simão Jatene, admite que nada, absolutamente nada justificaria a falta de atendimento à mãe.
No vídeo acima, que está no Blog da Vera, da jornalista Vera Carpes, e um dos favoritos do Espaço Aberto (veja ao lado), Marinor cobra providências para não deixar que o caso fique impune.
Dados oficiais da mortalidade neonatal na santa casa : 548 em 2003; 2004 - 588 ; 2005 - 431, 2006 - 529. ( governo Jatene)
ResponderExcluir2007 - 494; 2008 440; 2009- 352( governo Ana Júlia, menos 2010 )
Os números são de fato muito ruins para Jatene, quanto mais que certamente nos últimos 04 anos os atendimentos devem ter crescido, em razão do aumento da população, de maneira que a comparação relativa deve ser mais desfavorável ainda.
Torçamos para que a senadora não fique só jogando pedra; que ela atue na liberação de verbas para a saúde do paraense.
ResponderExcluirqto aos "números", vai ver que o governo da ex-governadora, onde "morreu menos", foi uma maravilha. hum, então tá.
Em Belém a saúde já é um caos, agora imagine no interior de um Estado com dimensões continentais como o nosso.... por isso digo SIM ao Tapajós e SIM ao Carajás.
ResponderExcluirDIVISÃO DO PARÁ JÁ:
ResponderExcluirMais um bebê morre após negligência
Carliane Nunes foi mais uma vítima da negligência e a omissão dos órgãos públicos. Depois de passar pelos hospitais da Santa Casa de Misericórdia, Gaspar Viana e Santa Clara, a univrsitária teve um bebê no banco do carona, do carro de um vizinho que testemunhou o sofrimento da mãe.
"Na primeira vez em que eu cheguei na Santa Casa, me despacharam da porta. Eu estava sentindo dor e me negaram socorro. Eu já cheguei no Santa Clara com a criança nascendo, foi quando um enfermeio veio finalizar o resto do parto, dentro do carro, e mandou que eu corresse pra Santa Casa porque o meu filho corria risco porque era prematuro.", relata a estudante.
Só depois que a criança nasceu foi que Carliane foi atendida de fato na Santa Casa. Enzo nasceu de sete meses, com 1,200 kg e 32 centímetros. Encaminhado à UTI neonatal, o menino foi entubado e permaneceu com vida por três dias, vindo a óbito devido a uma infecção contraída durante o parto.
Em entrevista à RBA TV, Carliane afirma que vai processar o Estado e que tem certeza de que se tivesse sido atendida a tempo, o bebê estaria vivo. "Eu não quero que outras mães passem pelo o que eu estou passando. O caso do meu filho não vai ficar impune. Quero que seja feita justiça.", finaliza, emocionada, a jovem mãe.
OUTRO CASO
Por falta de leito para internação, Vanessa do Socorro, com sete meses de gestação, perdeu os filhos gêmeos após passar horas tentando atendimento na Santa Casa e no Hospital das Clínicas, em Belém.
EU voto 77. SIM