Às vésperas do desfecho de mais um capítulo sobre o angu na OAB do Pará, advogados que tentam não se bandear nem para um lado, nem para outro preveem três cenários, depois que o relatório da comissão de sindicância for divulgado (sabe-se lá quando).
O primeiro cenário
A sindicância e encontra elementos sólidos, consistentes, verazes que recomendam a intervenção. Mas os sindicantes não recomendam o afastamento de alguns diretores, que assim seguiriam no exercício de suas funções, enquanto apresentam sua defesa dentro de prazo que vier a ser estipulado.
Resultado: os diretores - ou mesmo conselheiros - contra os quais recaírem as principais acusações perderão completamente as condições morais e políticas de continuar à frente da OAB. Isso deverá acirrar ainda mais os ânimos, sobretudo entre os que sempre defenderam o afastamento de personagens que teriam concorrido mais diretamente para atirar a OAB no Pará na situação desconfortável - e ponham desconfórtável nisso - em que se encontra atualmente.
O segundo cenário
O relatório, contrariamente a nove entre dez previsão, termina numa grande pizza, daquelas gigantescas, daquelas bigs, tamanho-família.
Resultado: a OAB, como entidade - e não somente a OAB daqui, vale ressaltar -, ficaria completamente descredenciada para continuar pugnando por princípios que, em geral, sempre estiveram em sintonia com os da sociedade. E essa pizzazona também traria, como consequência, a insatisfação generalizada entre setores da Ordem que não apenas acham improvável que tudo termine em pizza como têm certeza de que, se acabar, será melhor a entidade, como se diz, pedir um time, fechar as portas, apagar as luzes e voltar mais tarde.
O terceiro cenário
Como no cenário anterior, tudo acaba em pizza - e pode ser até uma daquelas genuinamente paraenses, com jambu, camarão e um tiquito de tucupi.
Resultado: advogados - conselheiros ou não - resolvem, eles mesmos, representar para o Conselho Federal da Ordem, pedindo simplesmente a abertura de processos de cassação do registro profissional de ditos cujos que, na opinião dos que vierem a representar, não têm mais idoneidade - nem moral, nem profissional - para continuar atuando na advocacia.
A maioria dos advogados acredita que o primeiro cenário é o mais provável.
Mas nunca se sabe.
Realmente, nunca se sabe.
QUEM CONHECE A MARCIA MELARÉ SABE QUE ISSO JAMAIS ACABARÁ EM PIZZA... OS DIRETORES FICARÃO COMO PATOS MANCOS EM SEUS CARGOS.
ResponderExcluirpb, duvido que esses sérios doretores do CFOAB deixarão isso assim, sem qualquer punição.
ResponderExcluircorreto mesmo seria juntar o primeiro cenário com a segunda parte do terceiro cenário. isso sim poderia abrir uma luz no fim do túnel e começar o trabalho de recuperação da imagem da oab.
ResponderExcluirNão sei, não, essa demora toda parece mais pizza que está no forno...
ResponderExcluirGente, intervenção é uma coisa muito séria e é a primeira na história da OAB NACIONAL. Não acho que acabará em pizza, mas sim que eles estão sendo cautelosos para evitar nuilidades.
ResponderExcluirO que terá acontecido para ainda não ter saído a decisão do Conselho? Essa espera é angustiante para todos. Vocês sabem alguma coisa?
ResponderExcluirSe tiver intervenção aprovada, é claro que terá processos disciplinares. Se a intervenção ocorre por fatos graves, alguém praticou atos que levaram à interevenção. SIMPLES ASSIM.
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