No anteclima – não é anticlima, prestem bem atenção – da sessão do pleno do Conselho Seccional da OAB, marcada para a próxima terça-feira, dia 16, vários conselheiros pretendem impor uma condição para participar.
Só ficarão presentes no augusto plenário da Ordem se, literalmente, não houver nenhum corpo estranho no local.
Corpo estranho, para que não pairem dúvidas, são corpos humanos – com cabeça, tronco e membros.
E são corpos capazes de emitir o linguajar dos humanos, se é que alguém ainda tem dúvidas.
Conselheiros que na reunião passada, do dia 2, se sentiram extremamente incomodados e constrangidos diante de pessoas que, como se constatou depois, eram seguranças – o que ensejou até mesmo questionamentos - desta vez pretendem questionar claramente a presença, no plenário, de qualquer estranho ao Conselho da Seccional, seja lá quem for.
Consideram que esvaziar o Conselho de caras e corpos estranhos, evitando que voltem muitos dos que por lá estiveram na sessão do dia 2, é providência indispensável para sinalizar que, apesar do clima de tensão e confronto entre dois segmentos distintos – os que estão se posicionando contrária e favoravelmente à presidência da Ordem -, os conselheiros saberão preservar o equilíbrio e o bom senso para deliberar todas as questões de pauta.
Inclusive as mais polêmicas.
A sessão vai ser mais uma vez tumultuada e nada, NADA, será aprovado. Mais um motivo para a intervenção, pois isso só comprova o engessamento da Ordem.
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