Conselheiros federais da OAB que estarão em Belém na próxima semana, para ouvir os envolvidos no angu que se tornou a venda de um terreno em Altamira, têm tudo para entrar na sede da Ordem de manhã e sair da lá no início da madrugada do dia seguinte. No mínimo.
É que no dia 28 vindouro, portanto quinta-feira da próxima semana, a comissão de sindicância – formada pela corregedora-geral da Ordem, Márcia Melaré, e pelos conselheiros Francisco Anis Faiad, do Mato Grosso, e José Alberto Simonetti, do Amazonas – não ouvirão apenas e tão somente, como já adiantou o Espaço Aberto , os advogados Otacílio Lino, Oziel Mendes e Norikó Shimon, respectivamente presidente, secretário-adjunto e tesoureira da Subseção de Altamira.
Além deles, serão ouvidos todos os membros da diretoria da Seccional (cinco ao todo), a advogada Cynthia Portilho (autora confessa da falsificação da assinatura do vice-presidente da OAB-PA, Evaldo Pinto) e o advogado Robério D’Oliveira, para quem foi vendido o terreno, mas que posteriormente pediu o desfazimento do negócio.
Vocês somaram?
Serão ouvidas, portanto, dez pessoas.
Se os membros da comissão de sindicância começarem a tomar os depoimentos britanicamente às 8 da matina e se cada oitiva durar 1 hora (e várias, podem apostar, vai demorar bem mais), eles terminarão lá pelas seis da tarde. Isso, é evidente, se não se levantarem nem para ir ao banheiro e nem para o almoço ou para um lanchinho básico no meio da tarde, o que é impossível.
Enfim, é assim que será.
Porque é certo que o Conselho Federal tem pressa, muita pressa, para resolver essa parada.
Ou por bem ou por mal.
OAB sob sindicancia federal, que vergonha, quem diria que esse dia chegaria.
ResponderExcluirConcordo, mas essa sindicancia foi provicada por quem esta antecipando as eleicoes da oab. Simples assim.
ResponderExcluirNão, anônimo das 12:11! Essa sindicância foi providenciada porque está previsto no estatuto e no regulamento da OAB que na hipótese de violação grave as normas que regem a entidade com grave repercussão prejudicial ao conceita e imagem da advocacia e da OAB, o conselho federal deve instituir sindicancia para investigar e se for o caso intervir na OAB local cujos dirigentes que inviabilizam o seu regular funcionamento pelos desmandos. Simples assim!
ResponderExcluirJamais imaginaria ver essa manchete: OAB/PA SOB INVESTIGAÇÃO FEDERAL E SEU PRESIDENTE COM INTEGRANTES DA DIRETORIA INVESTIGADOS PELA POLÍCIA FEDERAL PELOS CRIMES DE QUADRILHA E ESTELIONATO.
ResponderExcluirQuem diria....