segunda-feira, 11 de julho de 2011

Pode bater o ponto e “rasgar” do pedaço?

Fora de brincadeira.
Mas essa história de médicos que prestam serviços públicos chegarem ao local de trabalho, baterem ponto e resgarem do pedaço, sem trabalhar, é um escândalo.
Um escândalo tão velho como o mundo.
Mas é um escândalo.
E como escândalo, precisa ser coibido.
A TV Liberal mostrou, no Jornal Liberal 2ª Edição, na última quinta-feira à noite.
Trata-se do médico Paulo Barros.
Ele falou à reportagem.
Disse duas coisas espantosas.
A primeira: “O governo do Estado abusa do médico há muito tempo, pagando salários irrisórios.”
A segunda: “Isso aí [bater o ponto e abandonar o local de trabalho] é todo o Estado que faz. Não é só o dr. Paulo Barros.”
Putz!
E aí, que culpa têm o seu José, o seu João, o seu Simão, o seu Hélio, se o Estado abusa do médico há muito tempo, pagando salários irrisórios?
É verdade que os salários são irrisórios?
Admita-se que sim.
Mas que culpa têm os pacientes que têm na Saúde pública o último refúgio?
E quanto à tal prática de bater o ponto e não trabalhar, é argumento dizer que isso pode ser feito porque todo o Estado faz?
Então, vamos lá, com um exemplo.
A roubalheira é disseminada no País.
Quem não rouba passará a roubar só porque “todo mundo” rouba?
Essas justificativas são furadas.
E precisam ser apuradas.

2 comentários:

  1. isso é crime

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  2. Caro Poster, o nosso País é uma verdadeira "Torre de Babel", impossível de evoluir em sua construção. Aliás, pior que isso: Ele está se desconstruindo moral e eticamente!

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