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| Lula, o boquirroto: ele faz hoje o que condenava, ontem, em FHC |
Na condição de boquirroto, supera-se nas inconsequências.
Presidente, Lula reclamou dia e noite, noite e dia, que seu antecessor, o tucano Fernando Henrique Cardoso, extrapolava as suas prerrogativas ao dar declarações - críticas, evidentemente - sobre seu governo.
Presidente, Lula considerava - e disse isso várias vezes - que até mesmo por uma questão de elegância FHC deveria recolher-se ao mutismo.
Presidente, Lula chegou a citar, em amparo às suas reclamações, os ex-presidentes americanos, que não abrem a boca nem para dizer "ai" sobre o governo do sucesssor.
Lula tinha razão ao reclamar.
Há exemplos eloquentes desse, digamos, mutismo obsequioso, dessa discrição, desse recato quase ritualístico, quase protocolar que os ex-presidentes americanos observam.
Vejam Bush, o filho.
O governo Obama descobriu e matou Osama Bin Laden.
Feito isso, Obama foi a Nova York e comandou uma homenagem às vítimas do 11 de Setembro.
Para a homenagem, a Casa Branca convidou George W. Bush, que, como presidente, iniciou o contra-ataque ao terrorismo depois da queda das Torres Gêmeas.
O que fez George W. Bush? Disse apenas um "muito obrigado" e nem sequer compareceu.
Pois é.
Agora, Lula é ex-presidente.
O que faz ele?
Observa a elegância, o comedimento, a moderação, a sobriedade, a prudência, o mutismo quase obsequioso, conforme exigia de FHC?
Que nada.
Lula, o boquirroto, está mais boquirroto.
E tem sido, em certas ocasiões, o sombra da presidente.
Lula tem passado tanto dos limites que sua condição de ex-presidente impõe que se permitiu o desplante de comandar um encontro com senadores do PT para ouvir reclamações deles contra o governo Dilma.
Com uma sombra desses, Dilma nem precisa de oposição.
Com todo o respeito - ao sombra boquirroto, à presidente Dilma e à oposição.
Boquirroto e despreparado, prezado jornalista. Não serviu nem como torneiro mecânico, pois perdeu um dedo no exercício da profissão originária. Intelectuais e pessoas que tentam ser coerentes é que se preocupam em não cair em contradição; já o ex-presidente, confiando em sua eterna popularidade, diz sandices sem parar, sem nenhuma preocupação em mostar-se minimamente coerente.
ResponderExcluirContinue a criticá-lo, a imprensa tem um papel relevante no esclarecimento da opinião pública quando ao comportamento incoerente e demagógico do ex-presidente boquirroto.
Pois é, Sr. Poster, eu já tinha percebido o "Efeito Lula". Ele é perverso, ele inflama as pessoas, ele estimula a deselegância e a falta de educação. Ele incentiva o ânimo para o confronto, ele corrobora para o desrespeito a Lei. Infelizmente, esse Sr. consegue, com pouca coisa, convencer uma grande parte da população com sua falácia e sua "sabedoria" para o convencimento. As consequencias estão nos cercando: a insegurança, a roubalheira, a sujeira, jovens matando - e morrendo -, os índices positivos que não condizem com a realidade na educação - jovens mal educados, na economia - aumento do custo de vida de gente atrás de emprego e por ai a fora. O País incivilizou-se ainda mais.
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