O Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará (Idesp) vai coordenar, por determinação do governo Simão Jatene, o estudo sobre a divisão do Estado, com o objetivo de produzir informações confiáveis para apoiar a discussão no plebiscito que se realizará provavelmente até o final deste ano e permitirá aos paraenses decidirem sobre a criação ou não de dois novos Estados – Tapajós e Carajás.
A presidente do Idesp, Adelina Braglia, disse ao Espaço Aberto que, como apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Pará (Fapespa), os editais para contratação de consultoria especializada serão divulgados na próxima semana.
Também na semana que vem o Idesp convidará os professores Carlos Augusto da Silva Souza, Roberto Corrêa e Gilberto Miranda Rocha para um diálogo interno sobre seus estudos, opiniões e sugestões sobre o tema.
Uma articulação do chefe da Casa Civil, Zenaldo Coutinho, também deverá colocar a UFPA e o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) como participantes do estudo sobre a divisão do Estado.
Sinval
ResponderExcluirSOU BRASILEIRO E QUERO DENUNCIAR ISSO !!!!!
O Pará dos sonhos da elite de Belém
com muita propriedade, o Pará dos sonhos da elite da capital do Estado, que vai lutar até o sangue "dar no meio da canela", como diz o caboclo, para tentar impedir a criação dos Estados de Carajás e Tapajós.
São inimigos figadais de qualquer discussão sensata sobre a questão. São contra a divisão simplesmente por ser contra, e não querem nem saber de ouvir qualquer argumentação de quem mora no sul, sudeste e oeste do Pará. Querem manter, a qualquer custo, as benesses da concentração dos investimentos públicos no entorno da capital, e estão "se lixando" para o abandono em que vivem milhares de pessoas fora de Belém.
Algumas figuras já se destacam da boiada, entre tantas que compõem essa elite que nunca pisou um palmo fora da Região Metropolitana de Belém (RMB). Somente algumas: Zenaldo Coutinho (deputado federal do PSDB licenciado e atual chefe da Casa Civil do governo de Simão Jatene), Celso Sabino (deputado estadual do PR), Joaquim Passarinho (secretário de Estado de Obras Públicas) e toda a tropa da Associação Comercial do Pará (ACP) e da Federação das Indústrias do Estado do Pará (Fiepa).
Chama a atenção de todos, o grande número de auxiliares diretos do governador Simão Jatene, que, pelos cargos que exercem (com a obrigação legal de governar todo o Pará e para todos os paraenses), deveriam estar dispostos a pelo menos ouvir as populações do sul-sudeste e oeste do Pará. Afinal, o governador precisa ser o grande juiz dessa causa, arbitrando com sabedoria e imparcialidade, até pela ruma de votos que o sul-sudeste e oeste paraenses depositaram nas urnas, em 2010, viabilizando a volta dele ao governo.
Outro fato que intriga é a presença do deputado federal Arnaldo Jordy (PPS) em atos contrários aos interesses de Carajás e Tapajós. Outro dia mesmo, me conta um amigo, Jordy falava aqui na região e defendia o direito dos sul-paraenses de decidir o seu destino. Uma semana depois, com olhos grandes na direção da Prefeitura de Belém (à qual ele é pré-candidato), Arnaldo Jordy apareceu nas capas dos jornais da capital, misturado aos inimigos da divisão territorial do Pará. Assim é fácil: uma vela para Deus e outra para o diabo.
Sempre é bom lembrar que, depois das eleições municipais, vem nova eleição para a Câmara Federal. E os votos do sul-sudeste e oeste vão, de novo, valer muito para quem pretende continuar na carreira política.
Ainda tem que contratar consultoria especializada?
ResponderExcluirSou da opinião de que órgão que não tem quadro de pessoal apto a desenvolver suas atividades deveria ser fechado.
Permanecem porque o dinheiro é público ...
Sr. Paulo:
ResponderExcluirmeu comentário é muito rápido até por que o assunto me irrita: contratar consultoria. provavelmente de fora vão cobtarr muitos mil reais e não entendem porra nenhuma do pará.
querem fazer um trabalho sério e com profissionais de respeito e talentossos? chamem 3 pessoas, a saber: Jornalista Lúcio Flávio Pinto, Professor Marcus Dias Klautau e Professor Jó Sales, todos paraenses e que conhecem tudo da lei kandir e sobre a divisão de estados.
O resto é o resto.
Chega de incompetência e safadesa!
É, a "a$$eSSoria" dos pró-divisão tá antenada.
ResponderExcluirQuantos cargos e boquinhas estariam prometidos nos sonhados novos estados, hein?
Pra ser assim, já não basta o que temos nesse pobre-rico-Pará, não?
Tem de "inventar" mais vagas para saciar políticos sedentos?
Ora bolas.
Por que não lutar para que o Pará, por inteiro, seja mais justo e honesto?!
Sai mais barato, vampirada!
É interessante observar essas posturas pró e contra eventuais novos Estados, fruto da divisão do Pará.
ResponderExcluirÉ perfeitamente democrático ser contra, como é democrático ser a favor, o que não significa que esse é inimigo daquele.
O plebiscisto é que dirá o que pensa a maioria e, democraticamente, o resultado deve ser respeitado, seja contra ou a favor.
Pra que tanta discussão apaixonada ?
Por que tanta di$cu$$ão apaixonada?
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