Vejam só.
A Assembleia Legislativa está no olho do furacão.
Ou melhor, de furacões.
Furacões de fraudes.
Muitas.
Muitíssimas.
Até agora, intermináveis fraudes.
A Assembleia tem se revelado um criadouro - prolífico, vale dizer - de invenções na arte de malversar os recursos públicos.
As investigações do Ministério Público o demonstram farta e inequivocamente.
A Assembleia tem se recusado a abrir uma CPI, o que é deplorável.
A Assembleia tem dito que está colaborando com as investigações do MP e da polícia.
Não se aplauda a Assembleia por isso, eis que ela colabora não propriamente porque quer, mas porque é obrigada a fazê-lo.
Se não o fizesse por livre e espontânea pressão, já teria sido compelida a fazer isso por força judicial. Seguramente.
Em meio a essa, como diríamos, disposição de colaborar, a Assembleia contratou uma auditoria para apontar os ralos por onde escorrem o dinheiro público. Com a auditoria, pretende-se fechá-los.
Grande Assembleia!
É ótimo que seja assim. Mas certas coisas independem de auditorias. Bastaria que a Assembleia, por exemplo, lesse o Diário Oficial para evitar que afundasse ainda mais na sarjeta.
Vejam a notinha aí ao lado.
Está em O LIBERAL de ontem.
E a informação é incontestável. Corrija-se apenas um detalhes: o Diário Oficial a que se refere a nota é, realmente, o de nº 31.809, mas do dia 13 de dezembro de 2010, e não do dia 18.
Olhem só a publicação aí embaixo. Clique para visualizá-la melhor.
Viram?
Pois é.
A Tietê Comércio está, de fato, proibida de licitar e contratar com a Administração Pública por dois anos, porque deixou de fornecer carne e frango para a tropa baseada em Santarém.
E aí?
O que fará a Assembleia diante disso?
Aliás, por que a Assembleia fez o que fez, sem que precisasse ter feito?
Por quá?
Por quá o Piorneiro pensa que a gente é tudo burro, sabe cumé né seu Espaço? Ele faz o gênero "lei é potoca", mas o MP está de olho e nós também.
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