"Contra fatos não há argumentos, o governo está implantando uma ditadura nesse Brasil. Acorda, Brasil! O governo faz hoje o que quer."
Senador Mário Couto (PSDB-PA), ao considerar que o governo petista teve ingerência sobre a mineradora Vale, no episódio da saída de Roger Agnelli da direção da empresa.
É engraçado o capitalismo dos tucanos : O estado pode ser o maior acionista de uma empresa, pode assim financiá-la e mesmo continuar a suprí-la através do BNDES, mas não pode dicutir legalmente sua direção - isso é ditadura!! Se os tucanos fossem governo, não teria havido pressão sobre a Vale para a implantação da siderúrgica no Pará, como não houve nos oitos anos de FHC. Tomara que o governo do Jatene deixe o Mário Couto falando sozinho e não ponha tudo a perder...
ResponderExcluirQuem foi leviano, irresponsável e autoritário com o nosso país foram os tucanos senador!quem privatizou a vale do rio doce sem ouvir a população? Então cale-se senador e trate de ajudar o seu governador simão jatene que ainda não disse a que veio!
ResponderExcluir"Discutir legalmente" está muito distante de impor, ingerir, que é o que foi feito pela Dilma. Só no Brasil mesmo que alguém é demitido por ser competente, no caso, o Agnelli. Nunca gostei dele, mas é preciso reconhecer que ele é responsável por transformar a Vale na segunda maior mineradora do mundo, o que não teria acontecido se a Vale continuasse como estatal (não é anônimo?). Agnelli foi denestrado por não dizer amém ao governo. Com o novo presidente, amigo da Dilma,o governo deterá todo poder sobre a cia. O que isso significa??? $$$$$$ para eles continuarem cooptando tudo e todos e enfraquecendo ainda mais esta burra oposição. Portanto, não vejo qualquer exagero nas palavras do senador Mário Couto, pelo contrário, espero que sirva de alerta.
ResponderExcluirAos exaltados petistas:
ResponderExcluirGoste-se ou não, a privatização foi boa para a Vale do Rio Doce e, por que não dizê-lo claramente?, para a economia brasileira; pelo menos, todos os analistas anuem em declarar que o patrimônio e lucro da empresa cresceram exponencialmente, sendo hoje, até onde sei, a segunda maior mineradora do mundo (perde apenas para a Anglo, uma mineradora australiana).
Depois, se o PT não gostou dos resultados da privatização, por que não a reestatizou? Porque seria loucura, é claro, diante dos bons resultados obtidos pela empresa, além de ser um mau sinal para os investidores internacionais.
O governo federal não tem 51% das ações da Vale, tanto é assim que pressionou o Bradesco para que o banco, que detém parte das ações (confesso que me esqueci o percentual do Bradesco), concordasse com a substituição do Sr. Roger Agneli do comando da mineradora, o que acabou conseguindo pela força política evidente de que usufrui (quem vai brigar com o governo federal, sabendo que este pode usar o seu enorme aparato fiscal para perseguir os empresários recalcitrantes em ceder aos ímpetos políticos; veja-se o que a presidente Cristina K. faz com o jornal El Clarín na Argentina).
A questão reside - e, aqui, estou de acordo com o senador paraense - no fato de que a intervenção do governo federal no comando da Vale foi de cunho eminentemente político e não porque as ações da empresa estivessem em queda. Ora, nossa experiência histórica indica que o governo federal fracassa quando tenta agir como um ator econômico, quando decidi intervir no domínio estritamente econômico, tornando-se um competidor das demais empresas privadas. Há exceções, é claro, como é o caso da Petrobrás, cujas ações não pertencem, até onde sei, totalmente ao governo federal.
No caso da Vale a situação é bem outra. Quando deixou de ser estatal, cresceu exponencialmente, perseguindo o lucro, internacionalizando-se, satisfazendo seus acionistas, etc.
Mas aí vem dona Dilma pressionar, sob o olhar complacente de todos, o Bradesco para dar um golpe de misericórdia no Sr. Roger Agneli.
Havia riscos de que os acionistas tomassem algum prejuízo pela suposta má atuação do comando da Vale? Não!
Alguma notícia ou sinal prenunciava que a Vale não se recuperaria da recente crise financeira internacional decorrente da quebra do banco Leman Brothers? Não!
Então, por que o governo federal interveio com tanta gula no comando da poderosa Vale do Rio Doce?
Que responda dona Dilma ou os seus exaltados (e equivocados) seguidores!!!
Eu já percebi que este espaço que se propõe aberto,não divulga mensagens que colocam em cheque a conduta do senhor Mario Couto, pois já se tornou recorrente por parte deste blog censura à manifestações de criticas ao referido senhor, por favor sejamos democráticos e transparentes.
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