Há comentários de leitores que são preciosos.
Em pouquíssimas - e simples - palavras, eles trazem um manancial de ótimas informações.
Em brevíssimas palavras, são capazes de indicar claramente a essência de certos escândalos que, de tão escandalosos, escandalizam meio-mundo.
Deem uma olhada no comentário abaixo. Foi mandado por leitor que se identifica apenas como Jorge, que comentou na postagem Pescadores e flanelinhas. Esse é o seguro defeso.:
Não precisa viajar ate as confluências do Tapajós com o Amazonas para descobrir a relação escabrosa do seguro defeso.
Basta dar uma volta nos portos irregulares da Bernado Sayão, no período em que sai o benefício.
Você encontra de tudo sendo embarcado para o interior do Marajó: bicicleta, parabólica, televisão etc., menos apetrecho de pesca.
O município de São Sebastião de Boa Vista, Marajó, tem duas entidades de trabalhadores de pesca a Colônia de Pescadores e a Associação de Pescadores que juntas tem mais de cinco mil pescadores.
E aí nesta lista tem funcionário público, empresário, entre outros.
Detalhe: peixe, se você quiser saborear, tem levar de outro município, porque o mar (rio) de lá não tem mais peixe. A pescaria se resume a camarão num período curto de três meses, no entanto, pescador se acha para todo lado.
Pronto.
Um comentário desses ajuda a estender o fio da meada que pode levar a Polícia Federal a correr atrás dos envolvidos nessas fraudes.
E nesse caso, é muito simples: basta requisitar a relação dos filiados à Colônia de Pescadores e à Associação de Pescadores de São Sebastião da Boa Vista.
Feito isso, basta buscar aleatoriamente alguns filiados, para saber se conseguem mesmo diferenciar uma cabeça de tucunaré de uma nota fiscal.
Isso já representar um grande, um enorme passo para se chegar aos tubarões dessas fraudes no seguro defeso.
Boa tarde, caro Paulo:
ResponderExcluiro leitor Jorge está correto. Porém o problema maior não é se os pescadores de São Sebastião usam seu salário-defeso para comprar TV. O seguro defeso é deles e eles usam como bem aprouver, como faz qualquer trabalhador com o seu seguro-desemprego.
Mais grave são os cadastros dos que jamais moraram nas áreas das colônias de pescadores, que não diferenciam o peixe do anzol e são beneficiários do seguro em detrimento de quem o merece, faça dele o uso que fizer.
Acrescento que basta checar, por exemplo, o cadastro de pescadores de Soure, para confirmar quantos deles são moradores permanentes do bairro do Telégrafo. E apontar claramente quem patrocinou o cadastramento desviado de suas finalidades. Simples assim.
Abração, Paulo.
É muito pescador pra pouco peixe.
ResponderExcluirCom a palavra o Deputado Chico da Pesca e o Miriquinho.
ResponderExcluiré muito facil se associar na colonia basta falar que tem um caniço na casa e ja sai com a carteira na mão isso é uma safadesa tem mais pessoa associados do que peixe no rio lamento sou de curralinho
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